terça-feira, 17 de outubro de 2017

MALTA E ILHAS DE GOZO E COMINO - ROTEIRO COMPLETO PARA SETE DIAS


Malta é um pequeno país perdido nas águas temperadas do Mar Mediterrâneo, algures entre a Sicilia e a costa norte do continente Africano.
Para ser honesto, nunca me tinha passado pela cabeça visitar este arquipélago composto por três ilhas e sobre o qual pouco ou nada sabia, até que uma promoção de uma companhia aérea low cost acabou por ser o ponto de viragem nas minhas aspirações e o início daquela que se viria a revelar uma viagem fantástica.
Pela frente tínhamos uma semana e uma montanha de incertezas sobre como ocupar aqueles sete dias que iríamos ficar no país. A necessidade de arranjar motivos de interesse fez com que pusesse mãos à obra e me lançasse numa pesquisa incessante, que me mostrou que as minhas reservas e dúvidas sobre Malta eram injustificadas.
As informações que recolhi acabaram por me revelar um país repleto de paisagens deslumbrantes, com uma história rica em acontecimentos marcantes, uma infinidade de monumentos e uma arquitectura tradicional que lhe confere uma identidade muito própria.
No final e sem muito esforço acabei por traçar este roteiro bastante completo que nos permitiu conhecer de forma tranquila todos os segredos de Malta.
Prontos para se lançarem à descoberta deste país pequeno em tamanho mas enorme em beleza?



VISITAR MALTA, GOZO E COMINO - A NOSSA SUGESTÃO DE ROTEIRO


.DIA 1 - À DESCOBERTA DOS MAIS VALIOSOS TESOUROS DE VALETA
Na capital Europeia da Cultura em 2018 podemos encontrar bonitos jardins e palacetes que outrora pertenceram a famílias nobres, muitas igrejas e a zona antiga de onde destacamos o forte e o porto (o maior do país). 
O mar que se encontra omnipresente, brilha num azul distinto daquele que estamos habituados a ver e que em conjunto com o céu e a cor ocre das casas, fazem com que qualquer passeio pela cidade se transforme numa experiência apaixonante...
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 2 - VISITAR SLIEMA, FLORIANA E AS TRÊS ILHAS
O objetivo é começar cedo (por volta das 9:00 da manhã) e percorrer ao acaso durante não mais de duas horas ambas as margens da península e também algumas ruas do seu interior. 
Começamos pela costa sul, que funciona essencialmente como ponto de partida e chegada dos ferrys para Valleta, assim como dos muitos barcos de recreio e turismo que saem diariamente carregados de turistas para os mais variados tours.
É também daqui que podemos ter uma das mais bonitas vistas sobre a ilha Manoel e também da capital...
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 3 - PERDER-SE DE AMORES PELA INCRÍVEL BLUE LAGOON
O primeiro objectivo de hoje é alcançar o porto de Cirkewwa situado no extremo noroeste da ilha. Para lá chegar teremos de apanhar o bus 222 que percorre toda a costa norte e nos proporcionará um bonito passeio de cerca de uma hora. 
O porto de Cirkewwa é a última paragem e uma vez chegados, mesmo antes de descerem do bus serão imediatamente bombardeados com pessoal a tentar vender tickets para os pequenos barcos que fazem a travessia entre Malta e Comino e também para Gozo.
No nosso caso e como vamos para Comino podemos desde já informar que o preço praticado por todas as companhias é de 10 euros por um bilhete de ida-e-volta...
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 4 - MOSTA, MDINA E RABAT MOSTRAM-NOS OS SEUS ENCANTOS
Na cidade de Mosta temos como único objectivo visitar a igreja local, famosa pela sua enorme cúpula e também pelo "milagre" que ali teve lugar em 1942.
Por essa altura, com a 2° Guerra mundial no seu auge, aconteceu algo que mudaria para sempre a história desta cidade situada não muito longe da capital...
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 5 - VISITAR O HYPOGEUM DE HAL SAFLIENI E OS TEMPLOS DE MNAJDRA E HAGAR QIM
O dia de hoje será dedicado à arqueologia. Temos como objectivo visitar e conhecer dois locais distintos e de extrema importância.
Estamos obviamente a falar do Hypogeum de Hal Saflieni e dos templos Mnajdra e Hagar Qim. O primeiro fica situado no centro da ilha ao passo que os outros se encontram na costa sul. Em ambos os caso é extremamente fácil chegar até lá. 
Por uma questão de localização a primeira visita do dia irá ser o templo subterrâneo de Hal Saflieni, também conhecido por Hypogeum...
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 6 - APANHAR UM BARCO E IR CONHECER A ILHA DE GOZO
Hoje o dia promete ser longo, como tal e para tirar o máximo partido do tempo, por volta das oito da manhã já estamos na rua prontos para apanhar o bus 222 que nos levará de Sliema até ao porto de Cirkewwa. É daqui que diariamente saem os Barcos para Comino assim como os ferrys para Gozo,o nosso destino de hoje. 
.A CRÓNICA COMPLETA DESTE DIA PODE SER LIDA AQUI.




.DIA 7 - MARSAXLOKK REVELOU-SE UMA DAS MAIS BELAS SURPRESAS DESTA VIAGEM
No derradeiro dia desta nossa viagem por Malta e antes de apanharmos o voo de regresso a casa, ainda temos tempo para um passeio matinal que se prolongará até ao final da tarde.
Acordamos cedo e apanhamos um autocarro até à lindíssima vila piscatória de Marsaxlokk onde nos deliciamos com a beleza e as cores de um dos locais mais genuínos da ilha.
Almoçar um sempre apetecível peixe grelhado num dos restaurantes situados à beira mar foi sem dúvida a melhor maneira de pormos termo à uma semana incrível num país que vai deixar saudades.





INFORMAÇÕES ÚTEIS:

.ONDE DORMIR
Sliema foi o local escolhido para ficarmos instalados. Esta zona, é em conjunto com St.Julien's a área mais turística de Malta e por uma questão de preço a nossa escolha recaiu sobre a primeira, pois foi aqui que encontrámos o hotel mais económico. Além disso ficámos não muito longe da costa e perto das paragens de bus o que facilitou em muito as nossas deslocações. 

.COMO SE DESLOCAR
No nosso caso e como vamos permanecer por uma semana, a melhor solução é comprar um bilhete válido por sete dias que custa 6,50 Euros e nos permite utilizar os autocarros em toda a ilha principal. O ingresso pode ser adquirido dentro do aeroporto, no balcão da companhia de transportes local (Arriva). 
A verdade é que por aqui a rede de transportes é relativamente fiável e como a ilha tem uma área de somente duzentos e quarenta e seis quilómetros quadrados, esta parece ser a opção mais prática e barata. 
Obviamente existe sempre a opção de alugar um carro, mas será seguramente bastante mais dispendiosa.

.DO AEROPORTO PARA ST. JULIAN'S OU SLIEMA
No exterior do aeroporto podemos apanhar o bus X4, X5 ou X7 que seguem directamente para Valletta, ou o X2 se quisermos ir para St. Julian's ou Sliema.

.QUANTO TEMPO FICAR

Permanecemos em Malta uma semana e na nossa opinião é tempo suficiente para visitar os principais locais de interesse do país (não só na ilha principal como também em Gozo e Comino).


NOTAS FINAIS: Estas são algumas informações úteis que achámos interessantes partilhar com quem nos segue. Esperamos que sejam suficientes para vos deixar cheios de vontade de explorar este pequeno país carregado de história onde podem contar com um tempo bastante agradável durante grande parte do ano, ótima comida e pessoas super simpáticas.


PARA SABER MAIS SOBRE ESTA E OUTRAS VIAGENS,
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**** Os preços e horários apresentados são referentes ao período da nossa viagem (Setembro de 2014) e obviamente estão sujeitos a alterações.

2 comentários:

  1. Olá! Estou a planear uma viagem para Malta, para o mês de Maio. A minha ideia inicial era deslocar-me sempre de transportes públicos. Mas, como vou com uns amigos que tem uma criança de quase 2 anos não sei se será muito viável... Como se deslocaram sempre em autocarros, viram carrinhos de bebé lá dentro? Acham que dá para um carrinho deslocar-se dentro dos autocarros?
    Obrigada pela ajuda :)

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    1. Olá Gi.
      Para falar verdade não me recordo se em alguma das nossas viagens de autocarro vi alguém a transportar carrinho de bebé.Na minha opinião o carrinho não será um problema nas deslocações de bus,visto que haverá com certeza outras pessoas que viajam diariamente com crianças.É só preciso ter atenção ás horas de ponta,pois nessa altura e em algumas linhas os autocarros encontram-se sempre apinhados de gente (locais) que vão ou regressam do trabalho.

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