Chegámos a Hué e a decepção não podia ser maior. Chovia como se o mundo fosse acabar naquele final de tarde, e nós, abrigados debaixo do telheiro da estação de comboios, observávamos aquela espécie de dilúvio bíblico enquanto esperávamos que alguém do hotel nos viesse buscar.
Será que nada corre bem? Primeiro a meteorologia e agora só faltava mesmo era que tivéssemos de apanhar um táxi para chegar ao centro da cidade.
Meio atrapalhado lá apareceu o chauffeur, que prontamente se desculpou pelo atraso, convidando-nos de imediato a entrar.
Despedimo-nos de Hoi An e seguimos em direção ao complexo de templos de My Son. Ainda que existam diversas formas de chegar ás ruínas deste antigo centro religioso da dinastia Champa, optámos por contratar um tour organizado numa das muitas agências de viagem de Hoi an.
Este é um tour bastante popular e tem três saídas diárias. O primeiro, por volta das cinco da manhã (com a possibilidade de assistir ao nascer do sol), o segundo por volta das oito e o terceiro sai logo depois de almoço.
Nós escolhemos realizar a primeira saída do dia na esperança de assistir ao nascer do sol.
Pelo caminho cruzámo-nos com várias áreas rurais que ao amanhecer ganham uma beleza difícil de explicar, ainda que o céu se mostre coberto de nuvens e nos anuncie que dificilmente iremos ter a oportunidade de ver o sol surgir no horizonte.