Despedimo-nos de Hoi An e seguimos em direção ao complexo de templos de My Son. Ainda que existam diversas formas de chegar ás ruínas deste antigo centro religioso da dinastia Champa, optámos por contratar um tour organizado numa das muitas agências de viagem de Hoi an.
Este é um tour bastante popular e tem três saídas diárias. O primeiro, por volta das cinco da manhã (com a possibilidade de assistir ao nascer do sol), o segundo por volta das oito e o terceiro sai logo depois de almoço.
Nós escolhemos realizar a primeira saída do dia na esperança de assistir ao nascer do sol.
Pelo caminho cruzámo-nos com várias áreas rurais que ao amanhecer ganham uma beleza difícil de explicar, ainda que o céu se mostre coberto de nuvens e nos anuncie que dificilmente iremos ter a oportunidade de ver o sol surgir no horizonte.
À chegada comprámos os bilhetes e partimos à descoberta deste local que por aqui é constantemente comparado ás ruínas de Angkor Wat no Camboja. Para quem conhece as ruínas situadas neste país vizinho, sabe que esta é uma comparação bastante ambiciosa mas ainda assim, estávamos dispostos a dar o benefício da dúvida, tirando a devidas conclusões no final da visita.
Mesmo que de forma quase secreta guardássemos em nós uma réstia de esperança que aquele manto de nuvens poderia subitamente desaparecer, não demorou muito para que percebêssemos que hoje não iríamos mesmo assistir ao nascer do sol, lançando a partir desse momento o desejo que não chovesse durante o próximo par de horas.
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As ruínas de My Son datam de um período que se estendeu desde os séculos IV e XIV d.c. tendo sido posteriormente abandonadas pelos seus habitantes, permanecendo quase perdidas no meio da floresta até ao final do século XIX, altura em que um arqueólogo francês as descobriu e as apresentou ao mundo. Em 1999 este complexo arqueológico foi declarado património mundial da UNESCO.
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As ruínas de My Son datam de um período que se estendeu desde os séculos IV e XIV d.c. tendo sido posteriormente abandonadas pelos seus habitantes, permanecendo quase perdidas no meio da floresta até ao final do século XIX, altura em que um arqueólogo francês as descobriu e as apresentou ao mundo. Em 1999 este complexo arqueológico foi declarado património mundial da UNESCO.
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As poucas estruturas que hoje vemos faziam parte de um grande complexo de templos erguidos pelo povo Champa todos eles dedicados a Chiva. Atualmente é considerado um dos mais antigos locais de culto de origem hindu existente no Sudeste Asiático.
Para facilitar a orientação dos visitantes, as ruínas estão divididas em várias áreas que vão desde o grupo A até ao grupo K. É importante referir que as estruturas mais bem conservadas (muitos delas ainda no seu estado original) estão situados nas áreas B,C e D.
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Nas outras zonas pouco resta dos templos e os que estão em melhor estado têm vindo a ser restaurados, vendo-se claramente a diferença da cor do tijolo usado na reconstrução. Seja como for é de enaltecer todo o trabalho que o governo Vietnamita tem realizado neste local, tentando dessa forma conservar ao máximo a história e o património do país.
Pena é que o que vemos atualmente seja só uma pequena parcela do que outrora aqui existiu. Muitos dos edifícios foram totalmente destruídos aquando dos intensos bombardeamentos realizados nesta área durante a guerra do Vietname.
Depois de explorarmos todo o local percebemos que havíamos tomado a opção mais certa quando decidirmos fazer a visita ás primeiras horas da manhã, permitindo-nos assim percorrer o parque de forma tranquila. Outro aspeto importante foi o facto de termos evitado o período de maior calor.
No final ainda comentámos o facto das ruínas de My Son serem comparadas com as de Angkor, termo que se justifica somente com a necessidade de divulgação desta área do país utilizando um dos mais incríveis locais dos sudeste asiático.
É inegável que My Som tem a sua beleza e a sua importância histórica merece ser distinguida, contudo convém não elevar demasiado as expectativas e não chegar com ideias pré-concebidas.
Neste dia seguimos primeiro para Da Nang, e depois para a cidade imperial de Hué à qual chegaríamos já perto do final da tarde.
Nas outras zonas pouco resta dos templos e os que estão em melhor estado têm vindo a ser restaurados, vendo-se claramente a diferença da cor do tijolo usado na reconstrução. Seja como for é de enaltecer todo o trabalho que o governo Vietnamita tem realizado neste local, tentando dessa forma conservar ao máximo a história e o património do país.
Templo já restaurado |
Templo já restaurado |
Depois de explorarmos todo o local percebemos que havíamos tomado a opção mais certa quando decidirmos fazer a visita ás primeiras horas da manhã, permitindo-nos assim percorrer o parque de forma tranquila. Outro aspeto importante foi o facto de termos evitado o período de maior calor.
Detalhes |
É inegável que My Som tem a sua beleza e a sua importância histórica merece ser distinguida, contudo convém não elevar demasiado as expectativas e não chegar com ideias pré-concebidas.
Neste dia seguimos primeiro para Da Nang, e depois para a cidade imperial de Hué à qual chegaríamos já perto do final da tarde.
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