Chegámos em plena hora de ponta e acabou por ser complicado conseguirmos entrar na cidade. Ainda bem que havíamos programado o GPS, pois este valioso instrumento acabou por nos levar direitinho até à porta do alojamento que havíamos reservado para essa noite.
Depois de dez minutos a circular nas imediações da morada indicada percebemos que não iria ser fácil estacionar o carro, ficando com a ideia de que por aqui cada pequeno pedaço de terreno deve ser ferozmente disputado pelos habitantes locais. Onde quer que houvesse uma espaço lá estava um carro estacionado. Era em cima dos passeios, passadeiras até mesmo nas curvas.
A certa altura e completamente por acaso reparámos numa entrada (a não mais de 500 metros do alojamento) que nos pareceu dar acesso a um parque onde tivemos a sorte de arranjar lugar. Ficámos com a ideia de que aquele era um espaço privado para os moradores dos prédios envolventes mas como à entrada nada o indicava foi mesmo ali que deixámos o nosso companheiro de viagem.
O Hostel Milisa foi sem dúvida o melhor alojamento onde ficámos nesta viagem.
Pagámos 25 euros por um quarto duplo com casa de banho partilhada, mas muito provavelmente devido ás nossas caras larocas tivemos um upgrade e acabámos por ter direito a W.C. privativo sem qualquer custo adicional. Além disso o quarto tinha uma incrível varanda onde nessa noite aproveitámos para jantar.
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Depois das preciosas informações dadas pela simpática menina da receção e seguindo as indicações marcadas no mapa chegámos em menos de 10 minutos à zona onde estão concentrados a maioria dos pontos turísticos.
Como seria de esperar a zona encontrava-se literalmente invadida por turistas. Fizemos uma volta de "reconhecimento" e a verdade é que não foi preciso muito para percebermos que a Old Town de Split é realmente especial. Ficámos imediatamente apaixonados pela cidade e mesmo com toda aquela confusão não nos cansámos de andar para trás e para a frente.
Muito por culpa do enorme congestionamento, as fotografias não estavam a sair como esperado e achámos melhor guardar a máquina fotográfica de forma a tirar o máximo partido dos incríveis momentos que estávamos a viver.
Decidimos que voltaríamos na manhã seguinte (bem cedo) para poder fotografar e explorar a cidade com a esperança de que houvesse menos movimento.
Por agora os ponteiros do relógio avançaram mais rápido do que estávamos à espera e antes de nos despedirmos ainda nos sentámos por alguns momentos em frente das ruínas da Catedral de São Dómnio. Que lugar fantástico.
Numa altura em que toda a gente ainda dormia já nós caminhávamos pelas ruas estreitas com o seu pavimento de pedra que em muitas zonas já se encontrava completamente gasto e escorregadio devido à constante passagem de pessoas. O antigo Palácio do Diocleciano é uma área rodeada por muralhas e onde se encontram grande parte dos ditos locais de interesse. O acesso a esta espécie de fortaleza faz-se através de quatro entradas situadas em cada um dos principais pontos cardeais. Nessa manhã entrámos pelo Portão de Prata, mas durante o nosso passeio haveríamos de cruzar os restantes três.
Foi ótimo termos chegado cedo uma vez que durante aproximadamente uma hora fomos só nós os dois e esta área da cidade.
O sol ía acordando ao seu ritmo e pouco a pouco ia iluminando e revelando todos aqueles monumentos fantásticos que havíamos visto de forma fugaz durante o nosso curto passeio na noite anterior. Assim deserta a cidade parecia outra.
Começaram então a aparecer as primeiras pessoas que na sua grande maioria eram habitantes locais que iniciavam a sua jornada diária.
Sentámo-nos nos degraus em frente da antiga Catedral e em silêncio olhámos para toda aquela beleza. Este é sem dúvida o local mais impressionante da cidade. Em tempos terá sido um imponente complexo religioso, composto por vários edifícios construídos aquando da ocupação romana da cidade.
Depois das preciosas informações dadas pela simpática menina da receção e seguindo as indicações marcadas no mapa chegámos em menos de 10 minutos à zona onde estão concentrados a maioria dos pontos turísticos.
Como seria de esperar a zona encontrava-se literalmente invadida por turistas. Fizemos uma volta de "reconhecimento" e a verdade é que não foi preciso muito para percebermos que a Old Town de Split é realmente especial. Ficámos imediatamente apaixonados pela cidade e mesmo com toda aquela confusão não nos cansámos de andar para trás e para a frente.
Muito por culpa do enorme congestionamento, as fotografias não estavam a sair como esperado e achámos melhor guardar a máquina fotográfica de forma a tirar o máximo partido dos incríveis momentos que estávamos a viver.
Decidimos que voltaríamos na manhã seguinte (bem cedo) para poder fotografar e explorar a cidade com a esperança de que houvesse menos movimento.
Por agora os ponteiros do relógio avançaram mais rápido do que estávamos à espera e antes de nos despedirmos ainda nos sentámos por alguns momentos em frente das ruínas da Catedral de São Dómnio. Que lugar fantástico.
Numa altura em que toda a gente ainda dormia já nós caminhávamos pelas ruas estreitas com o seu pavimento de pedra que em muitas zonas já se encontrava completamente gasto e escorregadio devido à constante passagem de pessoas. O antigo Palácio do Diocleciano é uma área rodeada por muralhas e onde se encontram grande parte dos ditos locais de interesse. O acesso a esta espécie de fortaleza faz-se através de quatro entradas situadas em cada um dos principais pontos cardeais. Nessa manhã entrámos pelo Portão de Prata, mas durante o nosso passeio haveríamos de cruzar os restantes três.
Foi ótimo termos chegado cedo uma vez que durante aproximadamente uma hora fomos só nós os dois e esta área da cidade.
O sol ía acordando ao seu ritmo e pouco a pouco ia iluminando e revelando todos aqueles monumentos fantásticos que havíamos visto de forma fugaz durante o nosso curto passeio na noite anterior. Assim deserta a cidade parecia outra.
Começaram então a aparecer as primeiras pessoas que na sua grande maioria eram habitantes locais que iniciavam a sua jornada diária.
Sentámo-nos nos degraus em frente da antiga Catedral e em silêncio olhámos para toda aquela beleza. Este é sem dúvida o local mais impressionante da cidade. Em tempos terá sido um imponente complexo religioso, composto por vários edifícios construídos aquando da ocupação romana da cidade.
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O acesso é gratuito à área do Peristilo, mas se quiser visitar o edifício octogonal que no passado acolheu o Mausoléu de Diocleciano assim como a Cripta e a grande Torre Sineira pode fazê-lo, mas neste caso já terá de pagar. Existe um bilhete que combina todos estes locais e ainda o Templo de Júpiter situado a meia dúzia de metros.
Demos mais umas voltas pelas ruas que com o avançar das horas começavam a ficar mais preenchidas de gente assim como as esplanadas dos cafés. Quase sem nos apercebermos saímos pelo Portão de Ferro, abandonando assim a área que restringe o Palácio.
O acesso é gratuito à área do Peristilo, mas se quiser visitar o edifício octogonal que no passado acolheu o Mausoléu de Diocleciano assim como a Cripta e a grande Torre Sineira pode fazê-lo, mas neste caso já terá de pagar. Existe um bilhete que combina todos estes locais e ainda o Templo de Júpiter situado a meia dúzia de metros.
Demos mais umas voltas pelas ruas que com o avançar das horas começavam a ficar mais preenchidas de gente assim como as esplanadas dos cafés. Quase sem nos apercebermos saímos pelo Portão de Ferro, abandonando assim a área que restringe o Palácio.
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Passámos primeiro pela Praça do Povo onde se encontram a Câmara Municipal e a Torre do Relógio, chegando pouco depois à pequena Trace Radic onde o principal ponto de interesse é a Torre Veneziana datada do século XV.
Regressámos ao Palácio e desta vez entrámos pelo Portão de Bronze que dá acesso a uma Galeria Subterrânea, que por sua vez vai desembocar no exterior da Catedral de S.Dómnio.
Como tínhamos visitado tudo o que pretendíamos, fizemos uma pausa, aproveitámos para tomar o pequeno almoço e logo de seguida, já de barriga cheia, seguimos para norte até ao Portão de Ouro.
Já no exterior e antes de nos despedirmos ainda passámos pela gigantesca Estátua de Gregório de Nin, um antigo bispo Croata que se tornou numa lenda nacional por ser um forte opositor das ideias do papa e da igreja.
Para os mais supersticiosos aqui fica a dica: Se quiserem ter sorte não se esqueçam de esfregar a mão no dedo grande do pé esquerdo do dito cujo.
A nossa passagem por Split estava concluída. Chegara a hora de nos despedirmos e de continuar viagem. Desta feita seguimos em direção à pequena cidade de Gradac, situada já perto da fronteira com a Bósnia e Herzegovina. O dia seguinte seria reservado para conhecer Mostar, uma das mais marcantes cidades deste país vizinho.
Passámos primeiro pela Praça do Povo onde se encontram a Câmara Municipal e a Torre do Relógio, chegando pouco depois à pequena Trace Radic onde o principal ponto de interesse é a Torre Veneziana datada do século XV.
Os nosso próximos passos levaram-nos primeiro ao Teatro Nacional de Split e de seguida à lindíssima praça Prokurative situada já muito perto da marginal.
Split situa-se nas margens do Mar Adriático e como tal uma das zonas mais atraentes da cidade é o chamado Passeio Marítimo, ao longo do qual turistas e habitantes locais podem passear calmamente.
Enquanto passeávamos percebemos que um pouco mais à frente havia a possibilidade de subir até um Miradouro situado na Colina de Marjan.
Numa altura em que o calor já começava a apertar lá fomos nós escadaria acima embalados pelo som estridente das cigarras. A vista a partir daquele ponto elevado é realmente incrível, valendo a pena a caminhada.
Regressámos ao Palácio e desta vez entrámos pelo Portão de Bronze que dá acesso a uma Galeria Subterrânea, que por sua vez vai desembocar no exterior da Catedral de S.Dómnio.
Como tínhamos visitado tudo o que pretendíamos, fizemos uma pausa, aproveitámos para tomar o pequeno almoço e logo de seguida, já de barriga cheia, seguimos para norte até ao Portão de Ouro.
Já no exterior e antes de nos despedirmos ainda passámos pela gigantesca Estátua de Gregório de Nin, um antigo bispo Croata que se tornou numa lenda nacional por ser um forte opositor das ideias do papa e da igreja.
Para os mais supersticiosos aqui fica a dica: Se quiserem ter sorte não se esqueçam de esfregar a mão no dedo grande do pé esquerdo do dito cujo.
A nossa passagem por Split estava concluída. Chegara a hora de nos despedirmos e de continuar viagem. Desta feita seguimos em direção à pequena cidade de Gradac, situada já perto da fronteira com a Bósnia e Herzegovina. O dia seguinte seria reservado para conhecer Mostar, uma das mais marcantes cidades deste país vizinho.
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