TANA TORAJA - O QUE FAZER E VISITAR NA TERRA ONDE A MORTE NÃO ASSUSTA

Ainda que víssemos a chegada a Tana Toraja como o concretizar de mais um dos objetivos traçados para a nossa viagem pela Indonésia, a verdade é que havia também em nós um certo desalento, uma vez que seria precisamente na ilha de Sulawesi que daríamos início à última etapa da nossa estadia no país. Conscientes de que esta era uma terra com tradições e costumes únicos, na qual iríamos testemunhar alguns rituais milenares, empenhámo-nos para que nada escapasse à nossa atenção. Chegar a Rantepao era então mais do que a simples realização de um sonho. Visitar esta região seria a oportunidade que procurávamos de testemunhar de perto um dos mais estranhos e impressionantes rituais fúnebres do mundo assim como de admirar a singularidade das habitações típicas desta zona do país. 

VULCÃO KELIMUTU - VISITAR UM DOS MAIS BELOS LOCAIS DA ILHA DAS FLORES

A jornada inicia-se ainda com a penumbra da madrugada a envolver completamente as paisagens rurais que cercam a pequena aldeia de Moni. Ao volante da "nossa" scooter cruzamos as ruas desertas de uma espécie de mundo de sombras que para já se mantém imerso num sono tão profundo quanto silencioso.

Sempre a subir, a estrada vai serpenteando por entre vastas áreas de campos agrícolas onde o vento fresco da manhã circula agora com mais à vontade, massajando-nos o rosto que de forma teimosa revela alguma dificuldade em despertar.

ALDEIAS DE BAJAWA - VISITAR O ÚLTIMO REDUTO DA COMUNIDADE NGADA

No coração da ilha das Flores, algures entre o imponente cone do vulcão Ineri e as  florestas tropicais que povoam esta região, escondem-se uma mão cheia de aldeias, quase remotas, que fazem questão de guardar os costumes e o modo de vida ancestral da comunidade Ngada. Estávamos em Bajawa e encarámos a nossa passagem por esse local como uma excelente oportunidade de travar conhecimento com alguns destes pequenos povoados assim como com as gentes que neles habitam. 

WAE REBO - VISITAR A ALDEIA PERDIDA NAS FLORESTAS DA ILHA DAS FLORES

Embora a jornada tenha começado horas antes em Ruteng a aventura propriamente dita só se desenrola a partir de Denge, a aldeia mais próxima de Wae Rebo, acessível por estrada. A partir daqui há que percorrer um trilho que serpenteia pela floresta tropical, numa ascensão que apesar de moderada se mantém por cerca de um par de horas. O calor em conjunto com a humidade obrigam-nos a realizar algumas pausas para que possamos não só hidratar o corpo mas também repor o fôlego. Se nos primeiros quilómetros avançamos quase sempre sobre uma densa vegetação, à medida que o trilho se nivela, as árvores perdem altura e deixam-nos mais expostos ao sol que brilha como nunca. 

ILHA DE KOMODO - VISITAR O LAR DOS DRAGÕES GIGANTES DA INDONÉSIA

Ainda o barco não havia atracado e já nós nos dávamos conta de que estávamos prestes a pisar uma paisagem de aparência rude, na qual a vegetação mostra não ter a mesma pujança que tantas vezes havíamos testemunhado noutras ilhas do país. O Desembarque é rápido e os primeiros passos no parque são desde logo escoltados pelo olhar atento de um guarda que nos acompanhará na busca da tal criatura lendária que encontrou neste local árido o habitat ideal para se manter vivo desde a pré-história. De vara na mão, o jovem recorda-nos, mais uma vez, algumas regras fundamentais para que a visita se desenrole sem incidentes. O discurso é interrompido por um esticar de dedo que nos indica o local onde um imponente dragão de Komodo se esconde por entre um monte de troncos retorcidos.