Depois de dois anos a "cozinhar" a ideia, surge finalmente a oportunidade de durante uma semana nos lançarmos à descoberta deste país que tanta curiosidade nos despertava.
Ruínas históricas, parques naturais ricos em paisagens únicas, desertos míticos e zonas balneares com temperaturas amenas todo o ano, eram por si só motivos suficientes para nos fazer contar os dias até à tão aguardada viagem.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.DE CARRO OU DE TRANSPORTES PÚBLICOS?
As deslocações começaram por ser pensadas tendo como base a utilização de transportes públicos. Contudo rapidamente chegámos à conclusão de que alugar um carro seria a melhor maneira de rentabilizar o tempo, de forma a termos a liberdade que tanto gostamos e de sobretudo sermos nós a decidir os nossos horários.
.COMO É CONDUZIR NA JORDÂNIA?
É muito fácil conduzir na Jordânia. A maioria das estradas encontram-se em boas condições, com exceção de alguns trechos mais remotos onde o pavimento revela alguma falta de manutenção.
Como seria de esperar o trânsito em Amã é caótico, mas esse aspecto acabou por não nos afectar, uma vez que abandonámos a capital ás primeiras horas do dia, quando o movimento ainda era relativamente reduzido.
Ao longo de muitas das vias (principais e secundárias) deparámo-nos com um sem número de lombas não sinalizadas que funcionam como autênticas armadilhas prontas a danificar as viaturas dos condutores menos atentos.
.É SEGURO CONDUZIR NA JORDÂNIA?
Durante a semana que andámos na estrada nunca sentimos qualquer tipo de insegurança, aliás, só temos apontamentos positivos a relatar sobre as pessoas que connosco se cruzaram. O povo da Jordânia é extremamente prestável, sempre pronto a ajudar, seja com indicações ou outra qualquer necessidade que possa surgir.
Até os policias que nos "controlaram" nos muitos check points que fomos encontrando foram sempre bastante cordeais.
.É NECESSÁRIO GPS?
Com as atuais aplicações gratuitas disponíveis tanto para sistemas android como para iOS, achamos que não será necessário acrescentar um aparelho de navegação ao aluguer da viatura.
Nós, e à semelhança do que já fizemos noutras ocasiões, usámos a bastante completa aplicação maps.me que depois de descarregados os mapas, nos permite a utilização em modo offline.
.DIA 1 - AMÃ
A nossa chegada à capital da Jordânia aconteceu de madrugada, o que implicou que gastássemos grande parte da manhã para descansar. Como tal, foi já perto das onze horas que saímos à rua e caminhámos até à Baixa da Cidade, onde antes de darmos início ás visitas, decidimos trocar mais algum dinheiro numa das casas de câmbio ali existentes. A tarde revelou-se suficiente para ficarmos a conhecer os principais pontos de interesse de Amã.
Ao final do dia fomos recolher o carro que nos iria acompanhar pelas estradas do país.
.A crónica completa da nossa passagem por Amã pode ser lida AQUI.
.DIA 2 - JERASH, MADABA, MONTE NEBO E CHEGADA AO MAR MORTO
Acordámos muito cedo de forma a evitar o trânsito caótico da capital e antes das oito da manhã já dávamos os primeiros passos no interior da zona arqueológica de Jerash. Nas calmas e com o espaço só para nós, explorámos cada canto do complexo até que se fizeram horas de seguir viagem para sul. A paragem seguinte aconteceu na pequena cidade de Madaba, famosa pelos lindíssimos painéis de mosaico que cobrem o chão da igreja de S.Jorge que aproveitámos para visitar, assim como outros locais que nos pareceram interessantes.
Depois de almoço e já muito perto do objetivo do dia, fazemos uma curta visita ao santuário situado no ponto mais alto do Monte Nebo, local onde segundo a bíblia, Moisés avistou a terra prometida.
A chegada ao Mar Morto aconteceu um par de horas antes do pôr-do-sol, ainda a tempo de nos refrescarmos nas águas daquele que é o ponto mais baixo do planeta.
.A crónica completa da nossa passagem por Jerash pode ser lida AQUI.
.DIA 3 - MAR MORTO, KARAK, ALDEIA HISTÓRICA DE DANA E CHEGADA A WADI MUSA
Mais um dia com muitos quilómetros percorridos. Depois de um copioso pequeno almoço, deixámos o Ramada Resort Dead Sea e continuámos a nossa viagem para sul, pela estrada que segue paralela a margem do Mar Morto, com pausas aqui e acolá para as inevitáveis fotos.
A primeira paragem do dia aconteceu na cidade de Karak, onde por um par de horas nos lançámos à conquista um dos mais bem conservados castelos do país.
Voltamos a fazer-nos à estrada que desta feita nos leva a subir e descer montanhas e onde nos deparámos com paisagens lindíssimas. A chegada à pequena Aldeia de Dana aconteceu já bem depois da hora de almoço. Ao percorrer aquelas ruelas onde se respira tranquilidade, conseguimos por alguns momentos ter acesso aquele que é talvez o lado mais genuíno da Jordânia.
A jornada foi longa e termina em Wadi Musa, já a pensar no dia seguinte e na magia que será visitar a antiga capital dos Nabateus.
.DIA 4 - PETRA
O sol ainda agora acordou a já caminhamos por entre as paredes rosadas do Siq, o enorme desfiladeiro que nos faz entrar na cidade e que no passado tantas vezes viu passar caravanas comerciais. Como seria de esperar,este acaba por ser um dia espetacular, passado por entre as ruínas da antiga capital dos Nabateus e onde tivemos a oportunidade de caminhar por entre escarpas rochosas, de subir e descer montanhas e de descobrir monumentos escondidos para lá da nossa imaginação.
.A crónica completa da nossa passagem por Petra pode ser lida AQUI.
.DIA 5 - LITTLE PETRA E AQABA
A vontade de passar mais um dia na antiga capital dos Nabateus era forte, contudo a viagem tinha de continuar.
Em jeito de despedida, decidimos fazer uma curta incursão àquela que é chamada de Little Petra, que ao contrário da sua irmã mais famosa, é substancialmente mais pequena mas igualmente encantadora.
Sabíamos que era imperativo seguir viagem e um pouco a contra gosto voltámos a fazer-nos á estrada e em cerca de duas horas estávamos em Aquaba, naquela que é a principal estância balnear da Jordânia.
.DIA 6 - DESERTO DE WADI RUM
Com o corpo meio dormente das emoções vividas em Petra, iniciámos ainda de noite, o caminho que nos levaria à realização de mais um sonho.
Depois de uma curta viagem até à pequena aldeia de Wadi Rum, tem então início a tão aguardada expedição no deserto. Acomodados na parte traseira de uma carrinha pick-up, vemos desfilar diante nós paisagens difíceis de descrever, mas que vão sendo armazenadas no cartão de memória da minha máquina fotográfica.
Este é provavelmente o dia mais marcante da nossa breve passagem pela Jordânia e que culminou no acampamento do Rum Stars Camp, onde dormimos sobre milhões de estrelas que iluminam aquele céu de uma beleza rara.
.A crónica completa da nossa passagem pelo Deserto de Wadi Rum pode ser lida AQUI.
.DIA 7 - REGRESSO A AMÃ E VOO DE VOLTA A CASA
O nosso derradeiro dia na Jordânia é praticamente passado a percorrer as estradas do país. Depois do pequeno almoço deixámos o deserto para trás e sem pressas percorremos os mais de 300 Km's que nos separam da caótica capital. Demos uma derradeira volta pelas ruas de Amã, almoçámos e ao final da tarde rumámos à agência de rent-a-car onde nos despedimos do nosso fiel companheiro de viagem.
Uma semana tinha passado demasiado rápido.
Está na hora de regressar a casa.
Adeus Jordânia...
As deslocações começaram por ser pensadas tendo como base a utilização de transportes públicos. Contudo rapidamente chegámos à conclusão de que alugar um carro seria a melhor maneira de rentabilizar o tempo, de forma a termos a liberdade que tanto gostamos e de sobretudo sermos nós a decidir os nossos horários.
.COMO É CONDUZIR NA JORDÂNIA?
É muito fácil conduzir na Jordânia. A maioria das estradas encontram-se em boas condições, com exceção de alguns trechos mais remotos onde o pavimento revela alguma falta de manutenção.
Como seria de esperar o trânsito em Amã é caótico, mas esse aspecto acabou por não nos afectar, uma vez que abandonámos a capital ás primeiras horas do dia, quando o movimento ainda era relativamente reduzido.
Ao longo de muitas das vias (principais e secundárias) deparámo-nos com um sem número de lombas não sinalizadas que funcionam como autênticas armadilhas prontas a danificar as viaturas dos condutores menos atentos.
.É SEGURO CONDUZIR NA JORDÂNIA?
Durante a semana que andámos na estrada nunca sentimos qualquer tipo de insegurança, aliás, só temos apontamentos positivos a relatar sobre as pessoas que connosco se cruzaram. O povo da Jordânia é extremamente prestável, sempre pronto a ajudar, seja com indicações ou outra qualquer necessidade que possa surgir.
Até os policias que nos "controlaram" nos muitos check points que fomos encontrando foram sempre bastante cordeais.
.É NECESSÁRIO GPS?
Com as atuais aplicações gratuitas disponíveis tanto para sistemas android como para iOS, achamos que não será necessário acrescentar um aparelho de navegação ao aluguer da viatura.
Nós, e à semelhança do que já fizemos noutras ocasiões, usámos a bastante completa aplicação maps.me que depois de descarregados os mapas, nos permite a utilização em modo offline.
O NOSSO ROTEIRO:
O tempo era escasso o que implicou que estudássemos os melhores itinerários, tentando de forma racional, encaixar nos sete dias que dispomos, todos os locais que desejávamos visitar. Para além das passagens por Petra, Wadi Rum e a inevitável Amã, que funcionaria como ponto de partida e chegada, tínhamos em nossa posse uma lista de objetivos que com maior ou menor dificuldade nos esforçámos para os incluir no nosso roteiro..DIA 1 - AMÃ
A nossa chegada à capital da Jordânia aconteceu de madrugada, o que implicou que gastássemos grande parte da manhã para descansar. Como tal, foi já perto das onze horas que saímos à rua e caminhámos até à Baixa da Cidade, onde antes de darmos início ás visitas, decidimos trocar mais algum dinheiro numa das casas de câmbio ali existentes. A tarde revelou-se suficiente para ficarmos a conhecer os principais pontos de interesse de Amã.
Ao final do dia fomos recolher o carro que nos iria acompanhar pelas estradas do país.
.A crónica completa da nossa passagem por Amã pode ser lida AQUI.
.DIA 2 - JERASH, MADABA, MONTE NEBO E CHEGADA AO MAR MORTO
Acordámos muito cedo de forma a evitar o trânsito caótico da capital e antes das oito da manhã já dávamos os primeiros passos no interior da zona arqueológica de Jerash. Nas calmas e com o espaço só para nós, explorámos cada canto do complexo até que se fizeram horas de seguir viagem para sul. A paragem seguinte aconteceu na pequena cidade de Madaba, famosa pelos lindíssimos painéis de mosaico que cobrem o chão da igreja de S.Jorge que aproveitámos para visitar, assim como outros locais que nos pareceram interessantes.
Depois de almoço e já muito perto do objetivo do dia, fazemos uma curta visita ao santuário situado no ponto mais alto do Monte Nebo, local onde segundo a bíblia, Moisés avistou a terra prometida.
A chegada ao Mar Morto aconteceu um par de horas antes do pôr-do-sol, ainda a tempo de nos refrescarmos nas águas daquele que é o ponto mais baixo do planeta.
.A crónica completa da nossa passagem por Jerash pode ser lida AQUI.
.DIA 3 - MAR MORTO, KARAK, ALDEIA HISTÓRICA DE DANA E CHEGADA A WADI MUSA
Mais um dia com muitos quilómetros percorridos. Depois de um copioso pequeno almoço, deixámos o Ramada Resort Dead Sea e continuámos a nossa viagem para sul, pela estrada que segue paralela a margem do Mar Morto, com pausas aqui e acolá para as inevitáveis fotos.
A primeira paragem do dia aconteceu na cidade de Karak, onde por um par de horas nos lançámos à conquista um dos mais bem conservados castelos do país.
Voltamos a fazer-nos à estrada que desta feita nos leva a subir e descer montanhas e onde nos deparámos com paisagens lindíssimas. A chegada à pequena Aldeia de Dana aconteceu já bem depois da hora de almoço. Ao percorrer aquelas ruelas onde se respira tranquilidade, conseguimos por alguns momentos ter acesso aquele que é talvez o lado mais genuíno da Jordânia.
A jornada foi longa e termina em Wadi Musa, já a pensar no dia seguinte e na magia que será visitar a antiga capital dos Nabateus.
O sol ainda agora acordou a já caminhamos por entre as paredes rosadas do Siq, o enorme desfiladeiro que nos faz entrar na cidade e que no passado tantas vezes viu passar caravanas comerciais. Como seria de esperar,este acaba por ser um dia espetacular, passado por entre as ruínas da antiga capital dos Nabateus e onde tivemos a oportunidade de caminhar por entre escarpas rochosas, de subir e descer montanhas e de descobrir monumentos escondidos para lá da nossa imaginação.
.A crónica completa da nossa passagem por Petra pode ser lida AQUI.
.DIA 5 - LITTLE PETRA E AQABA
A vontade de passar mais um dia na antiga capital dos Nabateus era forte, contudo a viagem tinha de continuar.
Em jeito de despedida, decidimos fazer uma curta incursão àquela que é chamada de Little Petra, que ao contrário da sua irmã mais famosa, é substancialmente mais pequena mas igualmente encantadora.
Sabíamos que era imperativo seguir viagem e um pouco a contra gosto voltámos a fazer-nos á estrada e em cerca de duas horas estávamos em Aquaba, naquela que é a principal estância balnear da Jordânia.
.DIA 6 - DESERTO DE WADI RUM
Com o corpo meio dormente das emoções vividas em Petra, iniciámos ainda de noite, o caminho que nos levaria à realização de mais um sonho.
Depois de uma curta viagem até à pequena aldeia de Wadi Rum, tem então início a tão aguardada expedição no deserto. Acomodados na parte traseira de uma carrinha pick-up, vemos desfilar diante nós paisagens difíceis de descrever, mas que vão sendo armazenadas no cartão de memória da minha máquina fotográfica.
Este é provavelmente o dia mais marcante da nossa breve passagem pela Jordânia e que culminou no acampamento do Rum Stars Camp, onde dormimos sobre milhões de estrelas que iluminam aquele céu de uma beleza rara.
.A crónica completa da nossa passagem pelo Deserto de Wadi Rum pode ser lida AQUI.
.DIA 7 - REGRESSO A AMÃ E VOO DE VOLTA A CASA
O nosso derradeiro dia na Jordânia é praticamente passado a percorrer as estradas do país. Depois do pequeno almoço deixámos o deserto para trás e sem pressas percorremos os mais de 300 Km's que nos separam da caótica capital. Demos uma derradeira volta pelas ruas de Amã, almoçámos e ao final da tarde rumámos à agência de rent-a-car onde nos despedimos do nosso fiel companheiro de viagem.
Uma semana tinha passado demasiado rápido.
Está na hora de regressar a casa.
Adeus Jordânia...
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