É um destino único que não se esconde para lá de falsas modéstias mas que também não se põe em bicos de pés para estar à altura de alguns dos países vizinhos.
É rica em contrastes e ainda que se enfeite com milhares de detalhes dourados, Myanmar mantêm-se pura, sem tiques de vaidade e respeitadora dos princípios que interessa mesmo valorizar.
Chegar sem ideias pré-definidas é um dos segredos para rapidamente se render a este país incrível. Sorria, aceite os convites para uma selfie e prolongue o momento com uma agradável conversa de ocasião. Sente-se numa banca de rua, beba um chá, delicie-se com a comida local e surpreenda-se com a incrível fusão de sabores exóticos que irá encontrar.
Em Yangon misture-se com a multidão aos pés da maravilhosa Shwedagon Pagoda, em Mandalay assista ao raiar de mais um dia enquanto percorre a mais longa ponte de madeira do planeta, perca-se por entre os milhares de stupas nas planícies de Bagan e no Lago Inle perceba que felicidade rima com simplicidade.
Permita que durante 12 dias seja Myanmar a ditar as regras e embarque numa viagem memorável.
12 DIAS EM MYANMAR - A NOSSA SUGESTÃO DE ROTEIRO:
Este roteiro foi pensado e realizado tendo em conta as nossas escolhas pessoais assim como o tempo que dispúnhamos para esta viagem.
.DIA 1 - CHEGADA A YANGON E O PRIMEIRO CONTACTO COM UMA NOVA REALIDADE
Depois de um longo voo chegámos ao final da manhã à principal cidade do país. O calor e a humidade que se fazem sentir adormecem-nos o corpo, e o nosso primeiro objetivo é chegar ao hotel. Depois de um duche frio vestem-se umas roupas mais leves e estamos prontos para nos lançar-mos à descoberta de Yangon.
Como ainda nos estamos a adaptar a esta nova realidade, as primeiras horas são vividas sem grandes pressas, passeando calmamente na zona mais central da cidade.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR YANGON
.DIA 2 - DE YANGON AO GOLDEN ROCK E PERNOITA EM BAGO
Ainda não são sete da manhã e o táxi reservado no dia anterior já nos espera no exterior do hotel. Yangon que na véspera se assemelhava a um movimentado formigueiro, parece estar agora com pouca vontade de despertar. As ruas quase desertas fazem com que o carro se movimente com facilidade e rapidamente a malha urbana da cidade dá lugar a infindáveis campos agrícolas. A chegada ao Golden Rock acontece quase quatro horas depois e a nossa passagem por este que é um dos mais sagrados locais de culto de Myanmar decorre tal como esperado.
Depois da visita damos início à viagem que nos leva até à cidade de Bago onde chegamos ao final da tarde e na qual iremos pernoitar.
.DIA 3 - VISITAR BAGO E COMBOIO NOTURNO PARA MANDALAY
Logo depois do pequeno almoço aproveitamos a bicicletas que o hotel nos põe à disposição e com os locais que queremos conhecer assinalados no mapa partimos à descoberta da antiga capital real do país. Pedalamos ao nosso ritmo ora por ruas mais movimentadas ora por caminhos de terra, e aqui e ali vamos realizando paragens nos templos, mosteiros, palácios, pagodas e stupas douradas existentes um pouco por toda a
cidade.
No final do dia apanhamos o comboio e embarcamos numa longa viagem de quase 16 horas. Amanhã quando acordarmos estaremos em Mandalay.
.DIA 4 - UM DIA PARA CONHECER O MELHOR DE MANDALAY
Depois de uma longa viagem de comboio noturna chegámos a Mandalay ás primeiras horas da manhã. Apesar da noite mal dormida o corpo não se queixa e num piscar de olhos já pedalamos ao longo das imponentes muralhas que hoje tal como no passado protegem o principal Palácio da cidade.
A visita a este local é feita sem pressas e uma vez terminada seguimos na direção da colina que se ergue na zona norte da antiga capital, na qual se encontram muitos dos pontos de interesse que iremos visitar no dia de hoje. Os Templos, as Stupas e os Mosteiros presentes nesta área estão entre os mais bonitos do país e serão com toda a certeza o cenário perfeito para as fotografias que mais tarde recordarão a nossa passagem pela cidade.
Ao final da tarde e numa altura em que as temperaturas são menos fortes visitamos a Paya Mahamuni que segundo percebemos é o mais sagrado santuário budista da região.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR MANDALAY
.DIA 5 - AMARAPURA (PONTE U-BEIN), INWA E SAGAING
Se na véspera conhecemos o melhor que a zona mais central de Mandalay tem para oferecer, hoje optámos por visitar alguns locais emblemáticos situados ao redor da cidade.
Tal como combinado, o táxi recolhe-nos à porta do hotel antes das cinco da manhã e em pouco mais de vinte minutos chegámos à mítica ponte U-Bein onde a incrível paisagem nos lança o irresistível convite de ver o dia nascer num dos cenários mais bonitos de Myanmar. Sem multidões, nem personagens indesejadas caminhamos quase em silêncio ao longo dos mais de mil metros desta que é a mais extensa ponte de madeira do mundo.
Ainda com os momentos que acabámos de viver a esvoaçar no interior das nossas cabeças, voltámos ao táxi que desta feita nos leva até Inwa, local onde temos a oportunidade de passear por entre alguns dos mais marcantes edifícios desta antiga capital do país.
O passeio continua e chegamos a Sagaing. Este é mais um dos muitos locais de culto existentes na região e onde se encontram uma mão cheia de bonitos templos.
.DIA 6 - VISITA A MINGUN E VIAGEM PARA BAGAN
O relógio marca nove de manhã e o barco que nos levará até Mingun deixa para trás o primitivo mas eficiente porto de Mandalay. A viagem sobre as águas barrentas do Rio Irauádi é tranquila, e depois de quase uma hora a navegar desembarcamos no local que iremos explorar durante boa parte da manhã de hoje. Em Mingun visitamos as ruínas da Paya Mingun, o local onde se encontra exposto um dos maiores sinos do mundo e a magnífica Pagoda Hsinbyume.
Ao início da tarde regressamos a Mandalay onde apanhamos um autocarro que nos fará chegar a Bagan já perto da hora de jantar.
.DIA 7 - UM DIA A EXPLORAR A PLANÍCIE DE BAGAN
Numa altura em que as estrelas ainda povoam o céu, nós já avançamos ao longo das estradas desertas e pouco iluminadas de Bagan. Não queremos deixar passar a oportunidade de assistir ao momento em que o sol acorda para mais um dia.
A noite recua, e nós ainda que invasores ocasionais de um tempo que já não regressa, voltamos a percorrer aqueles caminhos de terra, parando nos locais que nos vão despertando a atenção.
A beleza deste local vai muito para além da imponência dos enormes e mais visitados monumentos. Bagan é acima de tudo os pequenos detalhes de um qualquer templo perdido na imensidão da paisagem ou até os arrepios que provoca a todos aqueles que aqui chegam e sentem que estão a pisar algo sagrado.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR BAGAN
.DIA 8 - VISITAR O MONTE POPA E BUS NOTURNO PARA O LAGO INLE
Antes de nos despedirmos de Bagan não deixámos passar a oportunidade de visitar o incrível Monte Popa. Através do nosso hotel arranjámos um táxi partilhado que nos levou até este santuário que de uma forma quase heróica se equilibra no topo de uma antiga chaminé vulcânica. Para aceder a este local de culto é preciso subir uma longa escadaria que trepa através da encosta rochosa e ao longo da qual temos a permanente companhia dos atrevidos macacos sempre prontos a apoderar-se de tudo aquilo que lhes poderá aconchegar o estômago.
No topo a vista de 360°sobre toda a região é avassaladora. Mais uma vez, e num ritual tantas vezes repetido durante esta viagem, somos alvo da curiosidade dos habitantes locais com sucessivas solicitações para fotos em conjunto que desta feita surgem de um grupo de estudantes que de forma simpática vão pousando ao nosso lado.
O dia termina e mais uma vez optamos por realizar uma longa viagem noturna. Nyaung Shwe e o Lago Inle é o nosso próximo destino.
.DIA 9 - PEDALAR E CONHECER A CIDADE DE NYAUNG SHWE
Um dia para tirar o máximo partido do ambiente descontraído que caracteriza toda a área situada ao redor do Lago Inle. Hoje queremos dormir até mais tarde, tomar o pequeno almoço no terraço do hotel e pedalar calmamente pela cidade e áreas circundantes.
As temperaturas mais amenas que se fazem sentir convidam ao passeio e depois de traçarmos um itinerário fácil de realizar lançamo-nos à descoberta da região. Visitamos templos, pagadas, mosteiros e as típicas aldeias flutuantes.
.DIA 10 - PASSEIO DE BARCO PELAS ÁGUAS DO LAGO INLE E BUS NOTURNO PARA YANGON
À hora marcada estamos no local combinado. O barqueiro que na véspera se comprometeu a acompanhar-nos num passeio de barco pelo Lago Inle também lá está, e sem demoras o barco liberta-se do cais improvisado da cidade de Nyaung Shwe. Ao sabor da corrente avançamos os primeiros metros sobre aquelas águas turvas que uns quilómetros mais adiante se juntarão às do principal lago da região e onde acabamos por assistir a mais um incrível nascer do sol
Com paragens nos principais locais de interesse, o dia de hoje será totalmente reservado para explorarmos este que para nós, é um dos locais mais fascinantes de Myanmar.
Ao início da noite embarcamos numa viagem de quase 12 horas que nos levará de regresso a Yangon.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM PELO LAGO INLE
.DIA 11 - UM DIA PARA PASSEAR CALMAMENTE PELA PRINCIPAL CIDADE DO PAÍS
Dez dias depois regressamos a Yangon. A principal cidade do país volta a receber-nos com um sorriso e não tardamos em retribuir-lhe a hospitalidade.
Voltamo-nos a perder nas ruas onde o trânsito caótico e a confusão nos mantêm alerta, saboreamos os sabores exóticos da cozinha tradicional, imaginamos vidas do passado escondidas para lá das fachadas gastas dos edifícios coloniais, testemunhamos a crença de um povo na espetacular Shwedagon Pagoda e entramos num mundo paralelo a bordo da circular train line. Yangon tem uma beleza poética que não nos deixa ficar indiferentes.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR YANGON
.DIA 1 - CHEGADA A YANGON E O PRIMEIRO CONTACTO COM UMA NOVA REALIDADE
Depois de um longo voo chegámos ao final da manhã à principal cidade do país. O calor e a humidade que se fazem sentir adormecem-nos o corpo, e o nosso primeiro objetivo é chegar ao hotel. Depois de um duche frio vestem-se umas roupas mais leves e estamos prontos para nos lançar-mos à descoberta de Yangon.
Como ainda nos estamos a adaptar a esta nova realidade, as primeiras horas são vividas sem grandes pressas, passeando calmamente na zona mais central da cidade.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR YANGON
.DIA 2 - DE YANGON AO GOLDEN ROCK E PERNOITA EM BAGO
Ainda não são sete da manhã e o táxi reservado no dia anterior já nos espera no exterior do hotel. Yangon que na véspera se assemelhava a um movimentado formigueiro, parece estar agora com pouca vontade de despertar. As ruas quase desertas fazem com que o carro se movimente com facilidade e rapidamente a malha urbana da cidade dá lugar a infindáveis campos agrícolas. A chegada ao Golden Rock acontece quase quatro horas depois e a nossa passagem por este que é um dos mais sagrados locais de culto de Myanmar decorre tal como esperado.
Depois da visita damos início à viagem que nos leva até à cidade de Bago onde chegamos ao final da tarde e na qual iremos pernoitar.
.DIA 3 - VISITAR BAGO E COMBOIO NOTURNO PARA MANDALAY
Logo depois do pequeno almoço aproveitamos a bicicletas que o hotel nos põe à disposição e com os locais que queremos conhecer assinalados no mapa partimos à descoberta da antiga capital real do país. Pedalamos ao nosso ritmo ora por ruas mais movimentadas ora por caminhos de terra, e aqui e ali vamos realizando paragens nos templos, mosteiros, palácios, pagodas e stupas douradas existentes um pouco por toda a
cidade.
No final do dia apanhamos o comboio e embarcamos numa longa viagem de quase 16 horas. Amanhã quando acordarmos estaremos em Mandalay.
.DIA 4 - UM DIA PARA CONHECER O MELHOR DE MANDALAY
Depois de uma longa viagem de comboio noturna chegámos a Mandalay ás primeiras horas da manhã. Apesar da noite mal dormida o corpo não se queixa e num piscar de olhos já pedalamos ao longo das imponentes muralhas que hoje tal como no passado protegem o principal Palácio da cidade.
A visita a este local é feita sem pressas e uma vez terminada seguimos na direção da colina que se ergue na zona norte da antiga capital, na qual se encontram muitos dos pontos de interesse que iremos visitar no dia de hoje. Os Templos, as Stupas e os Mosteiros presentes nesta área estão entre os mais bonitos do país e serão com toda a certeza o cenário perfeito para as fotografias que mais tarde recordarão a nossa passagem pela cidade.
Ao final da tarde e numa altura em que as temperaturas são menos fortes visitamos a Paya Mahamuni que segundo percebemos é o mais sagrado santuário budista da região.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR MANDALAY
.DIA 5 - AMARAPURA (PONTE U-BEIN), INWA E SAGAING
Se na véspera conhecemos o melhor que a zona mais central de Mandalay tem para oferecer, hoje optámos por visitar alguns locais emblemáticos situados ao redor da cidade.
Tal como combinado, o táxi recolhe-nos à porta do hotel antes das cinco da manhã e em pouco mais de vinte minutos chegámos à mítica ponte U-Bein onde a incrível paisagem nos lança o irresistível convite de ver o dia nascer num dos cenários mais bonitos de Myanmar. Sem multidões, nem personagens indesejadas caminhamos quase em silêncio ao longo dos mais de mil metros desta que é a mais extensa ponte de madeira do mundo.
Ainda com os momentos que acabámos de viver a esvoaçar no interior das nossas cabeças, voltámos ao táxi que desta feita nos leva até Inwa, local onde temos a oportunidade de passear por entre alguns dos mais marcantes edifícios desta antiga capital do país.
O passeio continua e chegamos a Sagaing. Este é mais um dos muitos locais de culto existentes na região e onde se encontram uma mão cheia de bonitos templos.
.DIA 6 - VISITA A MINGUN E VIAGEM PARA BAGAN
O relógio marca nove de manhã e o barco que nos levará até Mingun deixa para trás o primitivo mas eficiente porto de Mandalay. A viagem sobre as águas barrentas do Rio Irauádi é tranquila, e depois de quase uma hora a navegar desembarcamos no local que iremos explorar durante boa parte da manhã de hoje. Em Mingun visitamos as ruínas da Paya Mingun, o local onde se encontra exposto um dos maiores sinos do mundo e a magnífica Pagoda Hsinbyume.
Ao início da tarde regressamos a Mandalay onde apanhamos um autocarro que nos fará chegar a Bagan já perto da hora de jantar.
.DIA 7 - UM DIA A EXPLORAR A PLANÍCIE DE BAGAN
Numa altura em que as estrelas ainda povoam o céu, nós já avançamos ao longo das estradas desertas e pouco iluminadas de Bagan. Não queremos deixar passar a oportunidade de assistir ao momento em que o sol acorda para mais um dia.
A noite recua, e nós ainda que invasores ocasionais de um tempo que já não regressa, voltamos a percorrer aqueles caminhos de terra, parando nos locais que nos vão despertando a atenção.
A beleza deste local vai muito para além da imponência dos enormes e mais visitados monumentos. Bagan é acima de tudo os pequenos detalhes de um qualquer templo perdido na imensidão da paisagem ou até os arrepios que provoca a todos aqueles que aqui chegam e sentem que estão a pisar algo sagrado.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR BAGAN
.DIA 8 - VISITAR O MONTE POPA E BUS NOTURNO PARA O LAGO INLE
Antes de nos despedirmos de Bagan não deixámos passar a oportunidade de visitar o incrível Monte Popa. Através do nosso hotel arranjámos um táxi partilhado que nos levou até este santuário que de uma forma quase heróica se equilibra no topo de uma antiga chaminé vulcânica. Para aceder a este local de culto é preciso subir uma longa escadaria que trepa através da encosta rochosa e ao longo da qual temos a permanente companhia dos atrevidos macacos sempre prontos a apoderar-se de tudo aquilo que lhes poderá aconchegar o estômago.
No topo a vista de 360°sobre toda a região é avassaladora. Mais uma vez, e num ritual tantas vezes repetido durante esta viagem, somos alvo da curiosidade dos habitantes locais com sucessivas solicitações para fotos em conjunto que desta feita surgem de um grupo de estudantes que de forma simpática vão pousando ao nosso lado.
O dia termina e mais uma vez optamos por realizar uma longa viagem noturna. Nyaung Shwe e o Lago Inle é o nosso próximo destino.
.DIA 9 - PEDALAR E CONHECER A CIDADE DE NYAUNG SHWE
Um dia para tirar o máximo partido do ambiente descontraído que caracteriza toda a área situada ao redor do Lago Inle. Hoje queremos dormir até mais tarde, tomar o pequeno almoço no terraço do hotel e pedalar calmamente pela cidade e áreas circundantes.
As temperaturas mais amenas que se fazem sentir convidam ao passeio e depois de traçarmos um itinerário fácil de realizar lançamo-nos à descoberta da região. Visitamos templos, pagadas, mosteiros e as típicas aldeias flutuantes.
À hora marcada estamos no local combinado. O barqueiro que na véspera se comprometeu a acompanhar-nos num passeio de barco pelo Lago Inle também lá está, e sem demoras o barco liberta-se do cais improvisado da cidade de Nyaung Shwe. Ao sabor da corrente avançamos os primeiros metros sobre aquelas águas turvas que uns quilómetros mais adiante se juntarão às do principal lago da região e onde acabamos por assistir a mais um incrível nascer do sol
Com paragens nos principais locais de interesse, o dia de hoje será totalmente reservado para explorarmos este que para nós, é um dos locais mais fascinantes de Myanmar.
Ao início da noite embarcamos numa viagem de quase 12 horas que nos levará de regresso a Yangon.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM PELO LAGO INLE
.DIA 11 - UM DIA PARA PASSEAR CALMAMENTE PELA PRINCIPAL CIDADE DO PAÍS
Dez dias depois regressamos a Yangon. A principal cidade do país volta a receber-nos com um sorriso e não tardamos em retribuir-lhe a hospitalidade.
Voltamo-nos a perder nas ruas onde o trânsito caótico e a confusão nos mantêm alerta, saboreamos os sabores exóticos da cozinha tradicional, imaginamos vidas do passado escondidas para lá das fachadas gastas dos edifícios coloniais, testemunhamos a crença de um povo na espetacular Shwedagon Pagoda e entramos num mundo paralelo a bordo da circular train line. Yangon tem uma beleza poética que não nos deixa ficar indiferentes.
.LEIA AQUI AS NOSSAS SUGESTÕES PARA TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DA SUA PASSAGEM POR YANGON
.DIA 12 - DESPEDIDA DE MYANMAR E VOO DE REGRESSO A CASA
Yangon amarra-nos a si até ao derradeiro instante. Naquela manhã e já com a bagagem preparada damos um último passeio. Olhamos para tudo o que nos rodeia tentando guardar em nós o máximo daquela Ásia fascinante.
A hora aproxima-se, a despedida impõe-se e com a certeza de um regresso dizemos adeus a Myanmar.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS
Os visitantes Portugueses e Brasileiros estão sujeitos à obtenção de visto antes da sua chegada a Myanmar.
Atualmente a forma mais prática de obter esta autorização de entrada no país é através do serviço e-visa que pode ser facilmente tratado usando o SITE OFICIAL do governo de Myanmar. Este processo tem um custo de 50 USD e aplica-se para as entradas por via terrestre ou aérea.
Depois de solicitado, o visto é enviado por email nos três dias que se seguem e é valido por um período de 28 dias, podendo ser usado no espaço de 90 dias após a sua obtenção.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR MYANMAR
Para quem está a pensar visitar Myanmar é importante ter em conta que as temperaturas médias se mantêm acima dos 30°durante praticamente todo o ano, podendo eventualmente condicionar os planos dos visitantes mais sensíveis ao calor (especialmente entre o final de Abril e o final de Maio). As chuvas que por norma acontecem entre os meses de Junho e Agosto poderão também ser uma contrariedade.
Apesar da meteorologia não ser atualmente uma ciência exata, achamos que o melhor período para visitar grande parte do país é entre os meses de Setembro e Março.
.ONDE DORMIMOS DURANTE A NOSSA VIAGEM POR MYANMAR:
- YANGON: Este foi um dos pontos que tivemos em conta na altura em planeámos a nossa passagem por Yangon. Ficar alojados numa área central, que nos permitisse estar perto dos principais focos de ação assim como a facilidade de recorrer aos transportes públicos para as deslocações mais demoradas era para nós uma prioridade. Optámos pelo Yangon Backpacker B&B que com tarifas aceitáveis e instalações bem cuidadas serviu perfeitamente as nossas necessidades. Para além da simpatia do staff, destacamos o fantástico rooftop de onde podemos assistir a incríveis pôr-do sol sobre a malha urbana da cidade.
- MANDALAY: Durante a nossa estadia em Mandalay optámos por ficar em dois hotéis diferentes, conciliando desta forma as visitas com o local que nos serviu de base. O Hotel Sahara foi a nossa escolha para a primeira noite. Este hotel situado a dois passos da Estação de Comboios e do Palácio de Mandalay oferece aos hóspedes todas as comodidades básicas, assim como o uso de bicicletas de forma gratuita.
Numa segunda fase e tendo em conta a sua proximidade com o porto de onde saem os barcos para Mingun, deslocámo-nos para o Hotel Boss que não difere muito do anterior e onde (sem qualquer custo adicional) conseguimos comprar bilhetes para o autocarro que nos levaria a Bagan.
De referir que ambos os hotéis se enquadram perfeitamente nos nossos padrões, com preços acessíveis e o conforto necessário para uma curta estadia. Numa segunda fase e tendo em conta a sua proximidade com o porto de onde saem os barcos para Mingun, deslocámo-nos para o Hotel Boss que não difere muito do anterior e onde (sem qualquer custo adicional) conseguimos comprar bilhetes para o autocarro que nos levaria a Bagan. De referir que ambos os hotéis se enquadram perfeitamente nos nossos padrões, com preços acessíveis e o conforto necessário para uma curta estadia.
- BAGAN: Mais uma vez privilegiámos a localização na altura de escolhermos o hotel que nos serviria de base durante a nossa passagem por Bagan. Estrategicamente situado entre a zona arqueológica e a cidade de Nyaung U, o Bagan Beauty Land Hotel revelou-se o local perfeito, com as comodidades necessárias para uma estadia envolta em charme e por um preço bastante acessível. Destacamos a bonita decoração dos quartos, o farto pequeno almoço e a simpatia de todo o staff que desde a nossa chegada tudo fez para que nada nos faltasse. Tendo em conta todos estes fatores, o Beauty Land Hotel foi sem sombra de dúvidas o melhor local onde ficámos alojados durante a nossa viagem por Myanmar.
- LAGO INLE: São muitas e variadas as opções de alojamento em toda a área do Lado Inle, contudo é na cidade de Nyaung Shwe que encontrará a maior concentração de locais para pernoitar. O Paradise Hotel Nyaung Shwe revelou-se a escolha mais acertada para a nossa passagem pela região. O Hotel é moderno, com uma decoração cuidada e mesmo estando situado numa zona bastante central, oferece aos hospedes a calma necessária para uma estadia tranquila.
- OUTRAS CRÓNICAS SOBRE MYANMAR:
- Dois dias em Yangon - Retratos de uma cidade singular
- Visitar Mandalay - Guia Prático
- Bagan - Visitar o antigo reino de Birmânia
- Lago Inle - Beleza e tranquilidade juntas num local mágico
- Onde dormimos em Bagan - Bagan Beauty Land Hotel
Bom dia. Obrigada pela partilha simpática e muito útil.
ResponderEliminarOlá Dora. Nós é que agradecemos pelo simpático comentário. :)
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