Com o passar dos séculos todos esses rituais se diluíram e hoje o Templo do Céu acabou por ser incorporado num vasto jardim público no qual as gerações mais antigas da capital se reúnem. Constatamos isso perto da entrada principal quando vislumbramos um grupo de velhos que se entretêm com jogos típicos enquanto os seus pássaros de estimação saltitam no interior de pequenas gaiolas de madeira.
Mais à frente cruzamo-nos com meia dúzia de senhoras que dançam de forma sincronizada ao ritmo de acordes que se enquadram perfeitamente no cenário envolvente. Dá ideia que os muros que circundam o complexo têm o poder de nos afastar da confusão absurda que se vive em grande parte das ruas de Pequim.
O tempo está ótimo. Aquele frio matinal que nos acompanhou durante grande parte da visita à Cidade Proibida deu neste início de tarde lugar a uma temperatura bastante agradável.
À medida que caminhamos esforçamo-nos para nos orientar pelo maltratado mapa que trazíamos na mochila, tentando descortinar a forma mais rápida de alcançar o Hall das Orações pelas boas colheitas.
Aparentemente já não faltará muito uma vez que ao longe já se avista o enorme telhado azul que se destaca claramente por entre as copas das árvores.
O acesso ao espaço sagrado é feito por uma porta lateral que conduz os visitantes a uma área circular que por sua vez se multiplica em diversos patamares concêntricos que sucessivamente vão abraçando o templo.
Por breves momentos somos os únicos visitantes e aproveitamos aquela calma temporária para fazer algumas fotos. Aproximamo-nos e sem grandes pressas vamos percorrendo todos os três terraços circulares que sustentam o enorme edifício.
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No topo, o santuário ergue-se em todo o seu esplendor. À distância permitida, deliciamo-nos com os detalhes coloridos que nos transportam para os tempos em que o Imperador se sentava naquele cadeirão situado sob uma mão cheia de gigantescos pilares de madeira.
No topo, o santuário ergue-se em todo o seu esplendor. À distância permitida, deliciamo-nos com os detalhes coloridos que nos transportam para os tempos em que o Imperador se sentava naquele cadeirão situado sob uma mão cheia de gigantescos pilares de madeira.
Quanto a nós, sem poderes milagrosos que façam afastar os vários grupos de visitantes que entretanto se juntaram, descemos as escadas principais e regressamos ao nível inferior do templo.
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Diante nós temos agora um longo corredor que em linha reta nos levará sem enganos até ao Altar Circular, passado ainda por um pequeno santuário onde o principal ponto de interesse é o chamado Muro do Eco. Diz-se que esta parede circular tem a capacidade de transportar qualquer som ao longo de toda a sua extensão, fazendo com que naquele momento um punhado de pessoas se divirtam a soltar ora mais alto ora de forma mais discreta palavras que não entendo mas que vão fazendo sorrir os destinatários.
No centro ergue-se um pequeno edifício que, apesar de não sabermos o nome, nos parece ser uma cópia mais modesta do Hall das Orações pelas boas colheitas.
Com a chegada ao Altar Circular alcançamos o terceiro e derradeiro ponto de interesse incluído no ingresso que adquirimos. Para falar verdade esperávamos mais. A importância histórica e religiosa deste local é inegável contudo, depois dos monumentos que connosco se cruzaram nas últimas horas, achámos o espaço um tanto ao quanto despido de beleza.
Diante nós temos agora um longo corredor que em linha reta nos levará sem enganos até ao Altar Circular, passado ainda por um pequeno santuário onde o principal ponto de interesse é o chamado Muro do Eco. Diz-se que esta parede circular tem a capacidade de transportar qualquer som ao longo de toda a sua extensão, fazendo com que naquele momento um punhado de pessoas se divirtam a soltar ora mais alto ora de forma mais discreta palavras que não entendo mas que vão fazendo sorrir os destinatários.
No centro ergue-se um pequeno edifício que, apesar de não sabermos o nome, nos parece ser uma cópia mais modesta do Hall das Orações pelas boas colheitas.
Com a chegada ao Altar Circular alcançamos o terceiro e derradeiro ponto de interesse incluído no ingresso que adquirimos. Para falar verdade esperávamos mais. A importância histórica e religiosa deste local é inegável contudo, depois dos monumentos que connosco se cruzaram nas últimas horas, achámos o espaço um tanto ao quanto despido de beleza.
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Está na hora de nos despedirmos do Templo do Céu, até porque as luzes que pouco a pouco vão iluminando o parque anunciam a rápida chegada do final de mais um dia.
.COMO CHEGAR AO TEMPLO DO CÉU:
O Metro é na nossa opinião a forma mais prática de chegar ao complexo onde se encontra inserido o Templo do Céu, bastando para isso seguir na linha 5 e sair na estação Tiantan Dongmen (Exit A).
Está na hora de nos despedirmos do Templo do Céu, até porque as luzes que pouco a pouco vão iluminando o parque anunciam a rápida chegada do final de mais um dia.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.COMO CHEGAR AO TEMPLO DO CÉU:
O Metro é na nossa opinião a forma mais prática de chegar ao complexo onde se encontra inserido o Templo do Céu, bastando para isso seguir na linha 5 e sair na estação Tiantan Dongmen (Exit A).
O bilhete combinado que dá acesso ao Parque onde se encontra o Templo do Céu assim como o Altar Circular e o Muro do Eco, tem um custo de 28 CNY quando comprado entre os meses de Novembro e Março e 34 CNY entre Abril e Outubro.
.VEJA AQUI TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE PREÇOS E HORÁRIOS DO TEMPLO DO CÉU
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