Depois de na véspera termos visitado os campos de concentração de Auschwitz, hoje voltamos a deixar a cidade com o objectivo de conhecer a famosa Mina de sal de Wieliczka.
Mais uma curva e as Galerias Krakowska surgem no nosso campo de visão. A paragem do autocarro é mesmo ali ao lado e é sob a sombra de um moderno edifício, que aguardamos a chegada do bus 304, que segundo as informações que temos nos levará até bem perto da mina.
A espera é curta e num esfregar de olhos já avançamos pelas artérias daquela cidade adormecida onde as estradas com pouco movimento fazem com que os quinze quilómetros que nos separam do nosso objectivo sejam percorridos em menos de nada.
À chegada, compramos os bilhetes para o tour em inglês que terá inicio em menos de 15 minutos.
O grupo reune-se à hora agendada,e pouco depois é-nos dada a ordem de descida.
A luz do sol fica para trás. Num ápice a terra engole-nos e lançamo-nos à descoberta de um mundo de sombras, temperado com toneladas de sal que de forma natural brota das paredes e tectos daquela tela de proporções épicas.
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Degrau após degrau vamos descendo vários níveis até atingirmos a profundidade desejada, onde tem oficialmente início a visita. Na companhia da simpática guia que nos vai explicando factos e curiosidades, percorremos alguns corredores que desembocam em surpreendentes salas e galerias escavadas na rocha salgada.
Diversos tipos de maquinaria de aspecto rudimentar relembram o trabalho árduo dos mineiros de outrora, representados aqui e ali por figuras de sal que de forma atenta parecem vigiar os passos dos visitantes.
Num ritual tantas vezes repetido, a guia percorre todo o espaço com mestria e as suas palavras sábias ecoam pelos estreitos corredores cobertos por uma espessa crosta de sal.
Se em certos locais a iluminação tem o condão de realçar a beleza envolvente, noutros é insuficiente, fazendo com que aquele interminável labirinto talhado pelas mãos de homens destemidos se transforme para alguns visitantes numa experiência claustrofóbica.
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Muito mais que um local de extração de sal, a Mina de Wieliczka é um importante marco histórico da cidade e do país. É uma autêntica cidade subterrânea que desde os meados do século XIII foi crescendo e ganhando proporções megalómanas.
Atualmente este é um dos pontos turísticos mais visitados da Polónia, fazendo parte da prestigiada lista da UNESCO que o considera património da humanidade.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
- HORAS DE ABERTURA
- 1 de Abril a 31 de Outubro-07:30/19:30
- 2 de Novembro a 31 de Março-08:00/17:00
- QUANTO CUSTA O INGRESSO
- O preço dos ingressos varia entre 89 zl e 94 zl (dependendo da altura do ano).
- COMO CHEGAR
- COMBOIO: Desde a estação ferroviário de Cracóvia (Dworzec Glowny) apanhar o comboio até Rynek Kopalnia.
- BUS: O autocarro 304 sai da paragem situada perto do centro comercial (Galeria Krakowska) e sai na paragem Wieliczka Kopalnia Soli.
- MINI-VAN: Poderá apanhar um destes veículos nas imediações da estação ferroviária de Cracóvia e pedir para sair na mina de sal.
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Bom dia! Cracóvia , Varsóvia e os campos de concentração que referiu não ficam na Croácia, mas sim na Polónia. Na etiquetas diz Polónia, mas nos comentários refere "OUTRAS CRÓNICAS SOBRE A CROÁCIA".
ResponderEliminarObrigado pelo reparo.
EliminarAlteração realizada. ;)