Marraquexe ficou para trás. O emaranhado de ruas e o trânsito caótico da cidade foi de súbito substituído por enormes planícies de terra vermelha. De ambos os lados do mini-bus que nos transporta avistam-se campos povoados aqui e ali por árvores e arbustos que vão servindo de pasto aos rebanhos de cabras que por ali se passeiam.
Ao longe e paralela à estrada, ergue-se a imponente cordilheira do Atlas com os seus picos cobertos de neve, que brilham refletindo a luz do sol.
Depois de quase duas horas chegamos ao nosso destino. A van estaciona perto de um aglomerado de casas velhas e o grupo apressa-se a deixar o veiculo.
Estamos em Dezembro e o tempo está fantástico. Sobre nós, o céu azul estende-se para lá da vista e apesar de ainda estarmos nas primeiras horas do dia já se sente um calorzinho agradável que de forma gradual nos vai aconchegando o corpo.
Logo ali sob as oliveiras que povoam aquelas terras áridas, o guia que nos acompanha faz um curto briefing onde nos explica os planos desta visita que segundo ele nos levará a conhecer o lado mais impressionante das Cascatas de Ouzoud.
Por entre a vegetação, avançamos por um estreito caminho de terra que vai descendo progressivamente até ao fundo do desfiladeiro, onde um rio pouco profundo corre no sentido contrário dos nossos passos.
Subimos, descemos, cruzamos pequenas cascatas e atravessamos pontes de madeira rudimentares, sempre embrenhados pela natureza que por aqui pouco se alterou ao longo dos anos.
Já falta pouco e antes de alcançarmos o ponto alto da visita, o grupo reúne-se para degustar um delicioso chá de menta, numa fantástica esplanada que parece equilibrar-se sobre o desfiladeiro.
Como seria de esperar a pausa acaba por não durar muito tempo e a última centena de metros é realizada ao ritmo do ruído da água que de forma quase assustadora ecoa por entre aquelas paredes rochosas.
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Num piscar de olhos o curso de água alarga e depois de uma derradeira curva, a grande cascata surge imponente no nosso campo de visão.
No meio de dezenas de pessoas que se acotovelam em busca da fotografia perfeita na companhia dos macacos que por ali andam, detemo-nos por breves momentos naquele frágil varandim de madeira virado para o paraíso.
A partir daqui estamos por nossa conta. O grupo divide-se e marcamos encontro dentro de pouco mais de duas horas num dos restaurantes existentes no lado oposto.
Sem tempo a perder descemos os poucos metros que nos separam da base da maior cascata de Marrocos.
De forma repetida, milhares e milhares de litros de água tombam do alto daquelas escarpas rosadas, dando origem a uma lagoa onde meia dúzia de embarcações transportam turistas até bem próximo daquele gigantesco véu de água.
Não arriscamos no passeio e limitamo-nos a testemunhar o vai e vem dos barcos que não cessam de chegar e partir.
Tiramos fotos, saltamos de pedra em pedra e atravessamos o rio vezes sem conta até que a espessa neblina formada pelas minúsculas gotículas que pairam no ar acaba por nos arrefecer o corpo.
No meio de dezenas de pessoas que se acotovelam em busca da fotografia perfeita na companhia dos macacos que por ali andam, detemo-nos por breves momentos naquele frágil varandim de madeira virado para o paraíso.
A partir daqui estamos por nossa conta. O grupo divide-se e marcamos encontro dentro de pouco mais de duas horas num dos restaurantes existentes no lado oposto.
Sem tempo a perder descemos os poucos metros que nos separam da base da maior cascata de Marrocos.
De forma repetida, milhares e milhares de litros de água tombam do alto daquelas escarpas rosadas, dando origem a uma lagoa onde meia dúzia de embarcações transportam turistas até bem próximo daquele gigantesco véu de água.
Não arriscamos no passeio e limitamo-nos a testemunhar o vai e vem dos barcos que não cessam de chegar e partir.
Tiramos fotos, saltamos de pedra em pedra e atravessamos o rio vezes sem conta até que a espessa neblina formada pelas minúsculas gotículas que pairam no ar acaba por nos arrefecer o corpo.
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Procuramos um lugar ao sol e sentamo-nos numa rocha a observar toda aquela agitação.
À hora marcada pelo guia galgamos o íngreme caminho que nos conduz ao local onde nos será servido o almoço.
Sem surpresas a agitação aumenta a cada metro que avançamos. Bancas de souvenirs e dezenas de restaurantes e cafés dão vida à ladeira onde nos cruzamos com vários homens sentados em bancos de madeira, que de forma enérgica, tentam vender os seus serviços de guia a quem por eles passa.
Deste lado, a vista sobre a cascata é igualmente incrível.
Com o grupo novamente reunido o almoço é servido. Entre risos, estórias e uma vista privilegiada sobre a cascata aconchegamos o estômago com uma deliciosa Tajine.
Procuramos um lugar ao sol e sentamo-nos numa rocha a observar toda aquela agitação.
À hora marcada pelo guia galgamos o íngreme caminho que nos conduz ao local onde nos será servido o almoço.
Sem surpresas a agitação aumenta a cada metro que avançamos. Bancas de souvenirs e dezenas de restaurantes e cafés dão vida à ladeira onde nos cruzamos com vários homens sentados em bancos de madeira, que de forma enérgica, tentam vender os seus serviços de guia a quem por eles passa.
Deste lado, a vista sobre a cascata é igualmente incrível.
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Olá! Desde já, venho dizer que o vosso blog é fantástico e super informativo. Vim, por este meio perguntar o seguinte. Vou ficar 3 dias em Marraquexe, e queria reservar um dos dias à visita deste paraíso. Como chegar ao local? Existem autocarros diários?
ResponderEliminarOlá Gustavo. É bastante facil conseguir chegar às cascatas de Ouzoud, ainda assim não temos conhecimento de autocarros públicos que façam o trajecto. Uma das duas opções que sabemos existir é alugar um carro e realizar o passeio de forma independente. A outra solução, e aquela que utilizámos, foi contratar um tour organizado numa das varias agencias existentes em Marraquech. As cascatas são incríveis e merecem mesmo ser visitadas. Não deixes passar a oportunidade.
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