Ainda não eram sete da manhã e já nos encontrávamos no terminal de ferrys. Comprámos os bilhetes para o "barco" das 07:30 e no pouco tempo que dispúnhamos aproveitámos para improvisar um pequeno almoço.
Em Macau tínhamos previsto ficar cerca de cinco horas (ao início da tarde partiríamos em direção a Bangkok) como tal o objetivo seria de pelo menos tentar visitar os principais pontos turísticos da cidade. A primeira paragem só podia ter sido no mítico Casino Lisboa.
Depois de meia dúzia de fotos para mais tarde recordar a nossa passagem por um dos mais famosos locais de Macau, caminhámos não mais de cinco minutos de forma a chegarmos ao Largo do Senado, situado já no chamado centro histórico.
O Largo do Senado não é um espaço muito grande mas mesmo assim fez com que por momentos nos sentíssemos em casa. Apesar das decorações relativas ao ano novo Chinês se encontrarem um pouco por toda a parte, a influência Portuguesa continua ainda bem presente não só neste mas também noutros locais desta área, saltando imediatamente à vista a magnífica e típica Calçada Portuguesa que cobre todo o chão da praça.
Também as construções que rodeiam o largo (de onde destacamos o Edifício da Santa Casa da Misericórdia e o Edifício do Leal Senado) são claramente de influência Portuguesa.
Esta antiga colónia lusa passou para as mãos chinesas em Dezembro de 1999 e tal como Hong Kong é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China. Desde o momento da transição muitos dos nomes das ruas foram alterados para a língua oficial do território, contudo as do centro histórico e da zona envolvente mantêm as designações originais em português.
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Numa das extremidades do largo encontra-se a Igreja de S.Domingos fundada em 1587 por frades dominicanos espanhóis. O nome original é Igreja do convento dos dominicanos de Nossa Senhora do Rosário e inicialmente foi construída em madeira, razão pela qual os habitantes macaenses a apelidam de Pan Cheong Miu (pagode de tábuas de madeira).
Em ritmo de passeio embrenhámo-nos nas ruas estreitas, repletas de lojas de souvenirs e a certa altura, no interior de uma vitrine, vislumbrámos algo familiar: Pastéis de Nata.
Comprámos dois e enquanto matávamos saudades dos sabores de Portugal chegámos ao grande símbolo de Macau. No alto de uma imponente escadaria erguem-se as famosas Ruínas da Igreja de São Paulo.
Foi neste local que demos por terminada a nossa curta mas produtiva passagem por Macau. Daqui caminhámos até à zona sul, local onde (segundo as informações recolhidas) se situam os grandes hotéis, na esperança de conseguirmos voltar a apanhar um autocarro gratuito para o aeroporto.
A primeira tentativa foi o Hotel Grand Lisboa, mas o transfere tinha acabado de sair e o próximo só partia dentro de uma hora. Contudo, com a ajuda preciosa de dois funcionários deste mesmo hotel, ficámos a saber que o shuttle do Hotel MGM saía a cada trinta minutos. Percorremos então a curta distância que separam os dois locais e mal chegámos apanhámos um bus que estava de saída....totalmente vazio. Um autocarro só para nós!
A nossa passagem por Macau foi breve mas ainda assim conseguimos conhecer alguns dos principais pontos de interesse e o mais importante de tudo foi o facto de termos mantido um registo low-cost no que aos transportes e visitas diz respeito. Aproveitámos os shuttles gratuitos dos hotéis e todos os locais que visitámos têm entrada gratuita.
Numa das extremidades do largo encontra-se a Igreja de S.Domingos fundada em 1587 por frades dominicanos espanhóis. O nome original é Igreja do convento dos dominicanos de Nossa Senhora do Rosário e inicialmente foi construída em madeira, razão pela qual os habitantes macaenses a apelidam de Pan Cheong Miu (pagode de tábuas de madeira).
Em ritmo de passeio embrenhámo-nos nas ruas estreitas, repletas de lojas de souvenirs e a certa altura, no interior de uma vitrine, vislumbrámos algo familiar: Pastéis de Nata.
Comprámos dois e enquanto matávamos saudades dos sabores de Portugal chegámos ao grande símbolo de Macau. No alto de uma imponente escadaria erguem-se as famosas Ruínas da Igreja de São Paulo.
A impressionante fachada de granito é tudo o que resta da antiga Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, ambos destruídos por um incêndio em 1835. Esta incrível obra erguida pelos Jesuítas, é o único exemplo de arte barroca existente em toda a Ásia e em 2009 foi considerada uma das sete maravilhas de origem portuguesa no Mundo.
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Com mais um dos pontos turísticos de Macau visitado, estava na altura de seguir para o próximo. Pela proximidade, a nossa escolha foi a Fortaleza do Monte, que tal como o nome indica fica situada no alto de uma colina (monte de São Paulo), tendo sido construída pelos Jesuítas que no século XVII eram presença habitual nesta área do globo. A fortaleza foi erguida com o propósito de defender a colónia portuguesa dos ataques holandeses levados a cabo entre 1603 e 1622.
Com mais um dos pontos turísticos de Macau visitado, estava na altura de seguir para o próximo. Pela proximidade, a nossa escolha foi a Fortaleza do Monte, que tal como o nome indica fica situada no alto de uma colina (monte de São Paulo), tendo sido construída pelos Jesuítas que no século XVII eram presença habitual nesta área do globo. A fortaleza foi erguida com o propósito de defender a colónia portuguesa dos ataques holandeses levados a cabo entre 1603 e 1622.
Depois desse período e até 1746 o local serviu de residência oficial do Governador Português em Macau. No interior do complexo também está instalado o Museu de Macau.
Caminhámos ao longo das muralhas e lá do alto tivemos a oportunidade de desfrutar de uma visão panorâmica sobre uma boa parte do território.
Com a hora da partida cada vez mais perto ainda realizámos uma breve passagem pelo Largo de Santo Agostinho, outro dos locais que nos transporta para o período da "ocupação" portuguesa. À semelhança do Largo do Senado também aqui caminhámos sobre a típica calçada preta e branca, com os motivos ondulados tão característicos do nosso país. Mais uma vez fizemos questão de admirar os magníficos exemplos da arquitectura colonial deixados pelos nossos antepassados. Dos vários edifícios existentes gostámos especialmente da Igreja de Santo Agostinho, do Teatro Dom Pedro V e do Seminário de São José.
Caminhámos ao longo das muralhas e lá do alto tivemos a oportunidade de desfrutar de uma visão panorâmica sobre uma boa parte do território.
Foi neste local que demos por terminada a nossa curta mas produtiva passagem por Macau. Daqui caminhámos até à zona sul, local onde (segundo as informações recolhidas) se situam os grandes hotéis, na esperança de conseguirmos voltar a apanhar um autocarro gratuito para o aeroporto.
A primeira tentativa foi o Hotel Grand Lisboa, mas o transfere tinha acabado de sair e o próximo só partia dentro de uma hora. Contudo, com a ajuda preciosa de dois funcionários deste mesmo hotel, ficámos a saber que o shuttle do Hotel MGM saía a cada trinta minutos. Percorremos então a curta distância que separam os dois locais e mal chegámos apanhámos um bus que estava de saída....totalmente vazio. Um autocarro só para nós!
A nossa passagem por Macau foi breve mas ainda assim conseguimos conhecer alguns dos principais pontos de interesse e o mais importante de tudo foi o facto de termos mantido um registo low-cost no que aos transportes e visitas diz respeito. Aproveitámos os shuttles gratuitos dos hotéis e todos os locais que visitámos têm entrada gratuita.
Em Macau, só gastámos dinheiro em dois pastéis de nata.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.COMO CHEGÁMOS A MACAU DESDE HONG KONG:
O ponto de partida foi o terminal marítimo de Sheung Wan (Hong Kong), onde apanhámos um ferry que em pouco mais de uma hora nos transportou até Macau.
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS:
Por se tratar de uma região administrativa especial não é necessário aos cidadãos Portugueses a obtenção de visto prévio para entrar no território.
À entrada é concedida uma autorização de permanência por um período de 90 dias, bastando para isso ser portador de um passaporte com uma validade mínima de seis meses.
.COMO FOMOS DO TERMINAL FLUVIAL PARA O CENTRO DA CIDADE:
Uma vez no exterior do complexo de transportes fluviais deparámo-nos com duas opções para chegar ao centro da cidade:
- AUTOCARRO PÚBLICO: A meia dúzia de passos do terminal encontra-se uma paragem de autocarros públicos na qual, para além de outras carreias, poderíamos apanhar o bus 3, 3A, 10 e 10A que no seu circuito passam pela baixa da cidade (Largo do Senado).
- SHUTTLE GRATUITO: Sabendo da existência de autocarros pertencentes aos hotéis de luxo de Macau que oferecem transfers gratuitos de/para o terminal de ferrys assim como do/para o aeroporto, aproveitámos esse serviço (mesmo não tendo reserva em nenhum hotel). Apanhámos então o shuttle que seguia na direção do Hotel Grand Lisboa e num piscar de olhos já estávamos na área mais central da cidade.
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