segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

BANGKOK - O QUE VISITAR NA CAPITAL DA TAILÂNDIA

O que visitar em Bangkok - Tailândia

Aterrámos no Aeroporto Don Mueang em Bangkok, passámos pelas inevitáveis formalidades fronteiriças, trocámos as patacas que nos sobraram da nossa passagem por Macau e num esfregar de olhos estávamos no exterior do terminal de passageiros.
Cá fora o calor não dava tréguas e fomos simpaticamente recusando as investidas dos vários taxistas que energicamente ofereciam os seus serviços. 
O preço de um táxi desde o aeroporto de Don Mueang até à área de Khao San Road é de aproximadamente 400 THB, ao passo que o mesmo trajeto feito no bus local fica, no máximo, por 30 THB por pessoa. 
Sabíamos de antemão que esta opção demorava o dobro do tempo, mas não estávamos com pressa e a poupança serviria certamente para pagar os nossos jantares nas próximas duas noites.
Depois de andarmos um pouco perdidos, conseguimos chegar à paragem de autocarros situada na movimentada avenida que passa mesmo em frente do aeroporto. Confirmámos com quem lá se encontrava se era mesmo ali que se apanhavam as carreiras 59 e 29. O primeiro vai diretamente para Khao San Road, já o segundo termina a "volta" na estação ferroviária de Hua Lamphong, sendo possível sair perto do Victory Monument e, nesse local, apanhar o bus 509 que segue até esta conhecida área da cidade.



Ainda na paragem travámos conhecimento com um rapaz australiano que havia passado as últimas 4 semanas a viajar pela Tailândia e que gozava agora os últimos dias da sua aventura na capital. O Steve, tal como nós, também aguardava pelo bus 59 que teimava em não aparecer.
Depois de quase uma hora e cansados de esperar, resolvemos apanhar a carreira 29 que parecia passar com mais frequência. Pagámos então 15 THB nesta primeira etapa. Quando chegámos à área do Victory Monument, descemos e depois de algumas perguntas encontrámos o local que procurávamos. O bilhete para este trajeto também custou 15 THB.




O bus deixou-nos a uma centena de metros da famosa Khao San Road e uma vez que o Steve conhecia bem a zona, rapidamente alcançámos aquela que é considerada a mais animada rua da capital tailandesa. Como os nosso hotéis se situavam em direções opostas despedimos-nos do jovem australiano e cada um seguiu o seu caminho.
Sabíamos que o alojamento que trazíamos reservado ficava algures naquela zona, ainda que tenha sido necessário sermos auxiliados por um simpático empregado de um restaurante ali existente.

A passagem pelo hotel foi rápida, pois o que queríamos mesmo era regressar 
o mais depressa possível ás ruas daquela cidade fantástica. Meio à pressa, deixámos as mochilas, vestimos umas roupas mais frescas, calçámos uns chinelos e saímos. Assim que chegámos à Khao San Road foi como se tivéssemos sido injetados com uma dose generosa de adrenalina. As bancas de rua, as luzes dos neons, a música ensurdecedora dos vários bares existentes e as muitas centenas de pessoas que circulavam, eram a prova viva de que Bangkok mantêm aquela energia única que tantas vezes recordámos com um sorriso no rosto.

Gosto de me lembrar que foi aqui que tudo começou. Foi em Bangkok que em 2010 escrevemos as primeiras páginas do Diário das Viagens e estar de novo na capital da Tailândia foi obviamente especial.
Durante os próximos dias voltaríamos a caminhar pelas mesmas ruas, a sentir os mesmos cheiros e sabores. Cinco anos depois estávamos mais velhos, mais experientes e com outro andamento mas com a mesma vontade de explorar cada canto desta cidade fantástica. 





Por esta altura a única coisa que se impunha era comer algo, uma vez que para além do pequeno almoço só tínhamos reconfortado o estômago com alguns snacks que nos foram servidos no avião.
Tínhamos saudades de comer um delicioso Pad Thai comprado numa qualquer banca de rua e não foi preciso muito para nos cruzármos com um destes pequenos pontos de venda ambulante que à nossa chegada registava uma afluência visivelmente superior a todos os outros. Juntámo-nos à multidão, comprámos duas porções daquele prato tradicional e foi ali mesmo, sentados nas escadas da entrada de um banco, que aconchegámos o estômago.
Pagámos 40 THB por pessoa.



Nessa noite, depois do jantar, ainda comprámos umas cervejas num supermercado e ficámos por ali a "curtir" a música. Conhecemos pessoas que provavelmente nunca mais voltaremos a ver, falámos, rimos e acabámos por viver momentos fantásticos. Já passava da uma da manhã quando regressámos ao hotel.

Na manhã seguinte, talvez ainda contagiados pela adrenalina, acordámos estupidamente cedo. O relógio ainda não marcava sete horas e por muito que o corpo pedisse mais algum descanso, não conseguimos ficar na cama. 
Saímos e àquela hora as ruas da cidade encontravam-se praticamente desertas. Naquele início de dia ainda nos cruzámos com diversos resistentes da noite anterior que com alguns problemas de equilíbrio se esforçavam para chegar aos respetivos alojamentos.




À medida que avançávamos, percebíamos também que os poucos restaurantes e bares que já (ou ainda) se encontravam abertos propunham, na sua maioria, o mesmo tipo de pequeno almoço que consistia em dois ovos estrelados, uma fatia de bacon frito, duas fatias de pão de forma e café. Já o preço proposto (120 THB) acabava por ser um pouco superior ao que tencionávamos gastar.
Resolvemos então afastarmo-nos da Khao San Road e quase de imediato encontrámos um restaurante onde o a primeira refeição do dia tinha um custo de 80 THB. Sentámo-nos numa das poucas mesas vagas, fizemos o pedido e enquanto esperávamos demos uma vista de olhos no mapa, recapitulando mais uma vez os planos traçados para o dia de hoje.


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Com o estômago aconchegado estava na altura de nos lançarmos finalmente à re-descoberta da capital Tailandesa.
Trocámos algum dinheiro e caminhámos até ao primeiro local que tencionávamos visitar. Em 2010, quando aqui estivemos, não havíamos visto o Grand Palace com a atenção que este local merece, uma vez que nessa altura a nossa passagem pela cidade coincidiu com as festividades do ano novo tailandês (Songkran) e certas áreas do complexo encontravam-se encerradas.


Decidimos então que esta seria a nossa primeira paragem, na esperança de poder evitar a enchente de visitantes que ali se deslocam diariamente, mas à chegada constatámos que estávamos redondamente enganados. Na área que antecede a entrada do palácio já se aglomeravam centenas de pessoas que, tal como nós, tinham escolhido aquela hora vespertina para conhecer o complexo real.

Uma vez que não é permitido o acesso a todos aqueles que estejam a usar calções e t-shirts de alças, é possível, numa casinha situada do lado direito da porta principal, alugar por 200 THB, um conjunto composto por camisa e calças. Segundo percebemos esse valor é inteiramente devolvido no momento em que os artigos são trazidos de volta.

Como vínhamos informados desta limitação não precisámos de mudar a indumentária e seguimos diretamente para a bilheteira onde comprámos os ingressos que para além do complexo real também dão acesso a outros pontos de interesse dentro e fora do palácio.

O complexo encontra-se dividido em duas áreas distintas. Na primeira parte da visita percorremos uma zona religiosa chamada de Wat Phra Kaew e de seguida passámos para a parte onde se situa o Palácio Real propriamente dito. 

Já no interior do Grand Palace (e mesmo sendo esta a segunda vez que o visitávamos) não conseguimos conter um certo deslumbramento com tudo o que nos rodeava. É sem sombra de dúvidas um dos locais mais bonitos que tivemos a oportunidade de visitar nos últimos tempos.






Para que nada nos passasse despercebido optámos por seguir as indicações do mapa fornecido à entrada e que literalmente nos foi conduzindo por cada um dos locais nele assinalados.
O ponto alto da visita é inegavelmente a área religiosa e a passagem pelo Templo do Buda de Esmeralda 
surge como uma das experiências a não perder durante a visita ao Royal Palace.
Neste, tal como em todos os outros templos, e em sinal de respeito, é obrigatório entrar descalço. Fizemo-lo, acedemos ao espaço, mas a nossa passagem acabou por ser fugaz uma vez que a quantidade exagerada de pessoas que se aglomeravam e falam alto naquele espaço tão reduzido, teve o condão de nos fazer duvidar que este é um dos locais mais sagrados do país.



Ainda na área do complexo religioso vale a pena guardar uma parcela do seu tempo para apreciar as bonitas gravuras com mais de cem anos, situadas sobre uma espécie de telheiro que circunda esta parte do palácio.



A segunda parte da visita está reservada para a secção que alberga o Palácio Real propriamente dito e que serviu de residência aos diferentes reis Tailandeses desde 1782 até 1925.
Apesar do monarca atual residir no Palácio de Chitralada, as instalações do Grand Palace continuam a ser utilizadas para cerimónias reais e eventos de estado nacionais e internacionais.
Da primeira vez que visitámos Bangkok foi precisamente esta parte do complexo que não tivemos a oportunidade de conhecer.





Gostámos bastante de percorrer esta parte do complexo de onde se destacam os pequenos mas minuciosamente bem arranjados jardins assim como os bonitos edifícios onde impera a arquitetura tradicional tailandesa. Ainda assim achámos que a área religiosa é definitivamente mais bonita. 
Permanecemos por ali cerca de uma hora e calmamente fomos percorrendo os diversos pátios e entrando nos poucos pavilhões em que o acesso nos foi permitido.

Foi já perto do meio dia que nos despedimos do Palácio e no exterior cruzámo-nos com uma banca de rua onde acabámos por comprar um saquinho com um ananás cortado de uma forma artística e também uma generosa porção de melancia. 
15 THB por cada um.


A nossa próxima paragem foi no templo vizinho Wat Pho que tal como o Grand Palace/Wat Phra Kaew é dos locais mais procurados pelos turistas. 
Este foi outro dos locais que também havíamos visitado aquando da nossa primeira passagem pela cidade e desde essa altura o preço do ingresso manteve-se sem alterações. 
Pagámos 100 THB por pessoa com direito a uma garrafa de água que fomos imediatamente levantar num pequeno balcão a poucos metros da entrada. 
O Wat Pho é um dos mais antigos complexos budistas de Bangkok e o seu principal ponto de interesse é sem sombra de dúvida a gigantesca estátua do Buda reclinado, com 46 metros de comprimento.


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A grande maioria dos visitantes restringem a visita à área onde se encontra o Grande Buda, mas a verdade é que sendo este um dos maiores complexos da cidade, há muito mais para ver e descobrir. 
Mais uma vez, o mapa que nos foi facultado à entrada acabou por se revelar uma ajuda preciosa.
À medida que nos afastávamos do pavilhão principal, as pessoas que connosco se cruzavam eram cada vez menos, havendo mesmo alguns momentos em que nos encontrávamos completamente sozinhos. 
Para onde quer que andássemos, os nossos olhos eram constantemente alimentados com a beleza quase indescritível dos edifícios ornamentados e com as dezenas de stupas presentes um pouco por toda a parte.
Durante a visita ficámos a saber que o Wat Pho acolhe no seu interior mais de mil estátuas de Buda.
Uma das áreas do complexo acolhe também um mosteiro onde habitam alguns monges que ali realizam os seus estudos monásticos. 



Sem tempo a perder continuámos o nosso passeio por Bangkok. Percorremos a curta distância que nos separava do cais Tha Tien, onde apanhámos um pequeno barco de forma a que pudéssemos atravessar o rio Chao Phraya. Esta curta viagem levou-nos até ás imediações do impressionante Wat Arum


Entre os habitantes locais este santuário é apelidado de Wat Chaeng e tem uma arquitetura visivelmente distinta daqueles que visitámos até aqui.
A sua beleza está acima de tudo na sua aparência pouco vulgar, composta por uma estrutura principal completamente coberta de cerâmicas coloridas, rodeada de outras quatro construções idênticas mas de tamanho inferior. A localização também lhe confere algum destaque, uma vez que se encontra a escassos metros da margem do rio.



No interior do complexo não há muito para ver, contudo foi a possibilidade de voltar a subir ao nível mais elevado do monumento que nos fez regressar ao templo. Tínhamos ótimas recordações deste local e mais uma vez deliciámo-nos com as vistas fantásticas sobre o rio assim como de grande parte da margem oposta onde se encontram o Wat Pho e o Grand Palace.




Com a visita aos três maiores ícones religiosos da cidade concluída, e uma vez que o relógio parecia avançar mais rápido que o desejado, decidimos que estava na altura de comer algo. Abandonámos o Wat Arum e voltámos a apanhar o barco até ao cais Tha Tien onde num mercado situado à saída aconchegámos o estômago com umas pernas de frango grelhadas.

Sem demoras e com o calor a apertar cada vez mais, caminhámos ao longo da muralha Este do Grand Palace, passámos pelo bonito edifício do Ministério da Defesa e chegámos ao Lak Mueang, um pequeno pavilhão que alberga os pilares da cidade.  
Em muitas das cidades Tailandesas estão presentes e
difícios deste género e, este em particular, diz-se que foi a primeira construção ordenada pelo Rei Rama I, aquando da transferência da capital do reino de Thonburi para Bangkok. 
A visita foi rápida, até porque não há muito para ver. 

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Desde que iniciámos o nosso passeio pela cidade havíamo-nos mantido sempre na área onde se encontram os principais pontos turísticosVoltámos agora a consultar o mapa de forma a traçarmos o itinerário desejado para as próximas horas. Caminhámos menos de quinze minutos e estávamos frente a frente com uma das construções mais fora do comum que vimos em Bangkok. Sao Ching Cha é, segundo percebemos, 
uma réplica de antigo baloiço gigante que aqui existiu há mais de 200 anos e que seria utilizado em certas cerimónias reais.
A estrutura original acabou por ser destruída por um raio durante uma tempestade, tendo sido posteriormente restaurada para que as cerimonias pudessem ser retomadas. Alguns anos depois e devido a diversos acidentes mortais a ideia voltou a ser posta de lado. 


Mesmo ao lado do Sao Ching Cha cruzámo-nos com um dos cerca de 4000 templos budistas que existem só em Bangkok. Originalmente não estava nos nossos planos visitar Wat Suthat, mas depois de uma conversa com um casal de turistas holandeses que nos disseram que valia mesmo a pena, resolvemos não deixar passar esta oportunidade.
Pagámos 20 THB cada um e quando pensávamos que este seria mais um templo, idêntico a tantos outros, a surpresa não podia ter sido melhor.
O espaço não é muito grande e para falar verdade a beleza que encontrámos não suplantava nada do que havíamos visto até aqui. O que achámos especial foi o facto de pela primeira vez, desde que estávamos em Bangkok, podermos desfrutar de um local sem ter centenas de pessoas à nossa volta.



Depois deste curto desvio ao nosso itinerário inicial retomámos o passeio, passámos por mais um templo chamado Loha Prasat e não foi preciso muito para chegarmos a um dos locais que mais curiosidade nos despertava.  
Já na nossa primeira passagem pela cidade tínhamos ouvido falar de um templo construído no topo de uma colina artificial ao qual toda a gente apelida de Golden Mount, ainda que o seu verdadeiro nome seja Wat Saket.





A ascensão foi feita por uma escadaria composta por cerca de 300 degraus que circunda todo o templo e que nos conduziu até uma espécie de santuário coberto, onde estão expostas diversas estátuas de Buda.
A partir deste ponto ainda tivemos a oportunidade de subir até a um grande terraço onde se ergue uma bonita stupa dourada. Ficámos ali um bom bocado e enquanto desfrutávamos de uma vista espetacular sobre grande parte da cidade 
aproveitámos para descansar as pernas.

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Com a visita ao monte dourado, o nosso "tour" pela cidade estava praticamente concluído. Lentamente o sol descia em direção ao horizonte fazendo com que as temperaturas baixassem um pouco, ajudando-nos desta forma a percorrer o derradeiro par de quilómetros que nos separavam do nosso alojamento. 
Foi quando passávamos junto da enorme rotunda do Monumento da Democracia que as nossas pernas deram os primeiros sinais de fadiga. Estávamos estafados e nessa altura o nosso principal desejo era chegar ao hotel.



Nessa noite, e quando tudo apontava para que nos deitássemos cedo, acabámos por sair para jantar e só parámos num movimentado mercado situado no extremo oposto da cidade, a dois passos da área de Siam (famosa pela grande quantidade de centros comerciais). 


Demos uma vista de olhos no mapa e confirmámos que para ir de Siam até ao Mercado Noturno de Patpong bastava seguir a linha do sky train. 
Chegámos ao famoso Mercado já perto das dez da noite e aí aproveitámos para comer mais qualquer coisa enquanto caminhávamos por entre as centenas de bancas improvisadas.

Patpong, tal como a área de Khao San, revelou-se um mundo á parte, completamente direcionado para a diversão noturna, com dezenas de bares onde a todo o momento somos convidados a entrar para assistir ao famoso ping-pong show.


Estávamos cansados e provavelmente nem demos a devida atenção a tudo o que nos rodeava. Ainda que quiséssemos ficar, o nosso corpo dizia-nos que estava na hora de regressar ao hotel até porque no dia seguinte tínhamos de voltar a acordar cedo para conseguirmos visitar o Mercado Flutuante de Damnoen Saduak.


INFORMAÇÕES ÚTEIS:

.DO AEROPORTO PARA O CENTRO DA CIDADE:
Bangkok é talvez a principal porta de entrada na Tailândia e caso o visitante chegue por via aérea saiba que a capital do país é servida por dois aeroportos internacionais. Ainda que o Aeroporto Suvarnabhumi e o Aeroporto Don Mueang se situem um pouco longe do centro da cidade é relativamente fácil e económico realizar o trajeto entre os dois pontos. Tendo em conta as nossas experiências deixamos algumas informações que julgamos ser úteis para que o seu primeiro contacto com Bangkok aconteça sem percalços. 
  • AEROPORTO INTERNACIONAL SUVARNABHUMI: Este é o principal aeroporto de Bangkok e muito provavelmente será aqui que desembarcará caso chegue de um qualquer voo intercontinental. Ainda assim, quer seja através de uma carreira internacional ou doméstica a forma mais prática, económica e direta de chegar ao centro da cidade é apanhando o AUTOCARRO S1. A duração aproximada para este trajeto é de 90 minutos e tem um custo de 60THB. A carreira entre o aeroporto e o centro de Bangkok circula entre 6:00 e as 20:00. É igualmente possível realizar a viagem no sentido inverso entre as 7:00 e as 21:00.   
  • AEROPORTO INTERNACIONAL DON MUAENG: Don Muaeng é um aeroporto secundário que serve maioritariamente para receber carreiras de baixo custo. Caso a sua chegada aconteça neste local não encontrará também grandes dificuldades para alcançar (de forma económica e direta) a zona mais central de Bangkok. No exterior do terminal de chegadas apanhe o AUTOCARRO A4 e em cerca de 60 minutos chegará à zona mais central da capital da Tailândia. Este serviço tem um custo de 50THB e circula entre as 7:00 e as 23:00. É igualmente possível realizar o trajeto no sentido inverso. 

.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS: 
Para qualquer viagem de cariz turístico, os cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias inferiores a 15 dias (entradas por via terrestre) e 30 dias (entradas por via aérea). À chegada ao país o visitante deverá estar munido de um passaporte com validade de pelo menos seis meses no qual será carimbada a devida autorização de entrada/permanência no país. 


.COMO NOS DESLOCÁMOS EM BANGKOK:
A capital da Tailândia é uma cidade imensa que exige a quem a visita uma planificação cuidada das deslocações que pretende realizar. Ainda que, tal como nós, o visitante goste de caminhar, a dimensão da cidade irá em algum momento obrigar à utilização de um ou outro meio de transporte de forma a poder alcançar o ponto de interesse desejado. São muitas as formas de explorar a cidade e quer opte por se locomover de tuk tuk, táxi, bus ou barco não irá encontrar grandes limitações em encontrar a opção ou opções que mais lhe convêm.  
  • TUK TUK: Ainda que estes veículos coloridos de três rodas possam ser vistos como uma das imagens de Bangkok, uma curta viagem poderá em alguns casos transformar-se numa experiência mais longa uma vez que muitos motoristas tentam incluir no trajeto visitas a lojas e outros estabelecimentos comerciais que lhes propõem uma pequena comissão em troca de um possível cliente. Estes desvios (voluntários) resultam na maioria das vezes em perdas de tempo que certamente poderia ser utilizado de uma forma mais produtiva. Contudo se o visitante fizer mesmo questão de incluir uma viagem de tuk tuk no seu roteiro de Bangkok sugerimos que o faça num curto trajeto, que acorde com o motorista o preço a pagar e que deixe bem claro que quer ir diretamente para o local pretendido. 
  • TÁXI: O táxi poderá ser uma ótima opção de transporte caso o visitante pretenda deslocar-se para uma área mais afastada da cidade. Para evitar problemas é importante exigir que o táximetro seja ligado antes de iniciar a viajem. Uma corrida no perímetro urbano de Bangkok pode variar entre 40THB e 200THB.
  • SKYTRAIN & METRO: Tanto o Skytrain (BTS) como o Metro (MRT) são uma ótima opção para o visitante se deslocar de forma rápida e descomplicada na área urbana de Bangkok. Por se tratarem de redes de transportes independentes, convém ter em conta que um bilhete de BTS não poderá ser utilizado numa viagem de MRT e vice-versa. 
  • BUS: É possível deslocarmo-nos para qualquer zona de Bangkok usando a bem organizada rede de autocarros da capital da Tailândia. Uma vez que existem paragens um pouco por toda a parte o visitante só terá de se familiarizar com as rotas e as carreiras. Uma viagem simples tem um custo médio de 20THB.

.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR BANGKOK:
Ainda que as monções na Tailândia não se façam sentir com muita intensidade, achamos que a melhor altura do ano para viajar para a capital da Tailândia é entre Novembro e Março. Se para além de Bangkok quiser também visitar as Ilhas Phi PhiKrabiRailay, Chiang Mai e toda as zonas situadas ao longo da costa Ocidental (Mar de Andaman) deverá ainda assim tentar evitar o período que se estende entre Abril e Outubro uma vez que o risco de ocorrência de chuva é significativamente maior nesta altura. 


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 **** Os preços e horários apresentados nesta crónica são referentes ao período da nossa viagem (Janeiro de 2015) e estão obviamente sujeitos a alterações.

1 comentário:

  1. Então e o resto?? Está no FB, é?? Estava cheio de curiosidade em saber se acordaram a tempo de ir visitar o mercado flutuante.........Acho que já entendi pq os teus passeios ficam a 1/3 dos meus, mas eu já não tenho pernas para tanto. Xico Fininho.

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