quarta-feira, 8 de abril de 2015

TÓQUIO - VISITAR NIHONBASHI, ROPPONGI E SHIBUYA


No meu derradeiro dia na capital japonesa decidi dormir até mais tarde e foi já depois das dez horas que pus os pés na rua. Como havia feito nas manhãs anteriores tomei o pequeno almoço numa loja de conveniência e, mais uma vez, caminhei até à estação central de Tóquio onde recolhi o meu Japan Rail Pass e reservei lugar no comboio do dia seguinte para Kyoto.
Depois de todos estes assuntos tratados estava pronto para desfrutar das últimas horas na cidade.

Para falar verdade nem sequer tinha feito planos para hoje. À semelhança do que sucedera na véspera também hoje o tempo não estava famoso, facto que não me impediu de caminhar até à zona de Nihonbashi, cujo o nome traduzido para português significa ponte do Japão. A razão para ser chamada desta forma deve-se ao facto de aqui se encontrar a famosa ponte que já no período Edo sinalizava o quilómetro zero de todas as estradas do país.
O que começou por ser uma ponte de madeira, foi mais tarde substituída por outra de pedra que hoje, depois de intensos trabalhos de restauro, ainda se mantém  inserida numa das principais artérias da capital (Chuo Dori).
Embora se encontre escondida por entre a malha urbana de Tóquio e sob uma outra ponte mais moderna, a beleza desta estrutura é inquestionável e na minha opinião merece ser visitada.



Regressei à Tokyo Station e pela primeira vez dei uso ao meu Japan Rail Pass que se viria a revelar de extrema utilidade nas deslocações que efetuei hoje e nos seis dias seguintes.
O Pass apesar de não ser válido nas linhas de metro da capital, pode ser utilizado na linha circular Japan Rail que dá a volta à cidade e que tem paragens nos principais pontos turísticos.

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A primeira paragem foi na área de Roppongi, onde tencionava visitar o complexo Roppongi Hills, composto por centenas de lojas, restaurantes, teatros, cinemas e até um centro de emissões televisivas. Além de passear pelo espaço, uns dos meus objectivos era subir ao último andar do edifício Tokyo City View, para mais uma vez ter uma vista geral da cidade. Infelizmente essa zona estava fechada para manutenção.
Já no exterior (em frente do museu de arte) a grande atração é uma gigantesca aranha de bronze da qual fiz umas fotos antes de seguir em direção a Midtown.


Tal como Roppongi, também Midtown é uma zona de comércio e escritórios bastante moderna e onde imperam edifícios altos. Aqui limitei-me a passar pela rua principal até que acabei por chegar a um pequeno parque quase dissimulado no meio daquela selva de betão e onde por sinal assisti a uma cerimónia de casamento que se realizava num templo ali existente.


Como havia tomado o pequeno almoço mais tarde acabei por 
só almoçar por volta das 15:30. Desta vez optei por uma tigela de arroz acompanhada com pequenos pedaços de carne de porco.
O nome deste delicioso pitéu é Butadon.

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Foi já ao final da tarde que cheguei a Shibuya. À saída da estação ferroviária cruzei-me com a famosa estátua de Hachiko, aqui erguida em memória de um cão que mesmo depois da morte do seu dono continuou a vir esperá-lo a este local dia após dia durante quase dez anos.
Este pequeno monumento é também um dos principais pontos de encontro da zona e como tal a movimentação ao seu redor é muita.
Tirei a foto da praxe e para falar verdade não perdi muito tempo pois queria mesmo era ver as mundialmente conhecidas Passadeiras de Shibuya que se encontram a meia dúzia de metros.



O espetáculo acontece a cada dois minutos e posso dizer que nunca pensei ficar fascinado ao ver todas aquelas pessoas (e serão com certeza várias centenas) que, num ritual quase sincronizado, se cruzam como se de uma coreografia ensaiada se tratasse. Além disso as luzes e a música que parecem preencher todo o espaço tornam esta experiência ainda mais surreal.


Depois de talvez uns dez minutos a assistir àquele vai-e-vem de corpos humanos, enfiei-me no meio da multidão e assim que o sinal para peões ficou verde deixei-me literalmente levar pela enxurrada. Já na "margem" oposta resolvi apreciar as vistas a partir da varanda do Starbucks café.
Se do nível do solo o espetáculo é impressionante a vista desde aquele ponto mais elevado é absolutamente indescritível e acho que nenhuma foto conseguirá mostrar verdadeiramente o que ali acontece. É fascinante!

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Para terminar o dia e consequentemente a minha passagem por Tokyo, lancei-me na mais cool experiência gastronómica de toda esta viagem.
Hoje ao jantar iria experimentar aquela que é seguramente a mais conhecida comida japonesa. O local escolhido para finalmente provar sushi, foi um restaurante chamado Genki Sushi situado a meia dúzia de minutos das passadeiras.


Este restaurante estava descrito no meu guia como um dos mais económicos da capital...e não desiludiu!
A verdade é que o sistema de pedidos ao início pareceu-me um pouco complicado mas depois de entrar no ritmo, a experiência até se revelou engraçada e num piscar de olhos já dominava tudo na perfeição. 

Os pedidos (três de cada vez), são feitos em pequenos écrans individuais e pouco depois as escolhas aparecem à frente de cada cliente transportados em cima de tabuleiros coloridos que circulam sobre um carril que percorre todo o balcão.
Experimentei os mais tradicionais e também outros menos comuns.

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Posso garantir que estava tudo delicioso e não foi caro. Por 25 peças peguei 1161 JPY.
Recomendo o Genki Sushi a todos os que visitarem Tokyo. 
Foi desta forma que conclui a minha passagem pela capital do Japão. 
Amanhã vou conhecera a Cidade de Nara.


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**** Os preços e horários apresentados são referentes ao período da nossa passagem (Março de 2015) e obviamente estão sujeitos a alterações.

1 comentário:

  1. Tenho imensa curiosidade em conhecer esta cultura =) Japão e NYC sempre estiveram na minha lista. Fiquei super comovida com o filme hachiko, baseado numa história real e aqui está ele !!

    bjs e bom fds*

    http://passeioseconsumos.blogspot.pt

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