Infelizmente o cancelamento de um dos nossos voos acabou por ter impacto directo no roteiro que havíamos inicialmente traçado e com muita pena fomos literalmente forçados a abdicar desta deslocação à região Norte da principal ilha do país.
Assim sendo e com dois dias para "preencher", equacionámos vários cenários. A solução mais razoável e aquela que nos pareceu de mais fácil execução foi prolongarmos a nossa estadia na ilha de Palawan, aproveitando para dar um "saltinho" a Sabang. Depois de devidamente ponderada esta opção foi rapidamente posta em marcha até porque percebemos que nessa área da ilha poderíamos enriquecer a nossa passagem pelas Filipinas com mais um local inserido na lista da UNESCO. Sabang seria então o nosso próximo destino.
Ainda que as praias que se perfilam ao longo da costa se apresentassem como motivos mais que suficientes para incluir esta pequena cidade no nosso roteiro, o famosíssimo Underground River acabou por complementar de forma perfeita este quadro paradisíaco pintado algures na costa Norte da ilha.
Depois de mais uma viagem de autocarro desde El Nido chegámos ao destino pretendido já para lá das onze da manhã. Sem alojamento reservado tentámos a sorte num dos primeiros hotéis que connosco se cruzaram e sem grandes dificuldades conseguimos um bungalow situado a meia dúzia de metros da praia por um preço bastante em conta. O espaço apesar de simples tem uma localização fantástica.
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Com a questão do alojamento resolvida o resto do dia foi guardado para tratar de coisas simples mas importantes. Almoçar, recolher informações de como chegar ao Underground River de forma independente e claro, desfrutar da bonita praia. Deixámos então o nosso refúgio e bastou-nos uma curta caminhada pelo areal para que Sabang nos trouxesse à memória a nossa longínqua passagem por Sihanoukville no Camboja. Poucos turistas, preços acessíveis e um ambiente super relaxado.
Na manhã seguinte acordámos cedo e com o pequeno almoço tomado seguimos directamente para o porto. Uma vez que as previsões meteorológicas ameaçavam piorar nos dias seguintes achámos que este seria o momento certo para visitar o Underground River e como o número de visitantes é limitado, fizemos questão de nos despachar. À chegada constatamos que a movimentação é grande e ao contrário do que antecipámos o espaço já está bem preenchido. Os vários autocarros que ocupam o pequeno parque de estacionamento dão-nos a entender que grande parte das pessoas que ali se encontram estão inseridas em tours vindos de outras regiões.
Dirigimo-nos de imediato ao edifício principal onde compramos os ingressos que são válidos por uma semana. Pagamos 250 pesos por pessoa pelo acesso ao parque mais 40 pesos por uma qualquer taxa ambiental e outros tantos pelo sistema de audio-guide que havemos de receber à entrada da gruta.
Com os preciosos bilhetes na mão corremos na direção do porto onde tentaríamos arranjar um barco que precisasse de duas ou mais pessoas para ficar completo, tarefa que acaba por se revelar fácil.
Antes de subir a bordo desembolsámos mais 100 pesos cada um pelo transporte e pouco depois já navegávamos ao longo da bonita costa de Sabang. A viagem é curta e sem demoras alcançámos uma vistosa praia de águas translúcidas que rapidamente comparámos aos cartões postais tão típicos das Filipinas.
Com a questão do alojamento resolvida o resto do dia foi guardado para tratar de coisas simples mas importantes. Almoçar, recolher informações de como chegar ao Underground River de forma independente e claro, desfrutar da bonita praia. Deixámos então o nosso refúgio e bastou-nos uma curta caminhada pelo areal para que Sabang nos trouxesse à memória a nossa longínqua passagem por Sihanoukville no Camboja. Poucos turistas, preços acessíveis e um ambiente super relaxado.
Dirigimo-nos de imediato ao edifício principal onde compramos os ingressos que são válidos por uma semana. Pagamos 250 pesos por pessoa pelo acesso ao parque mais 40 pesos por uma qualquer taxa ambiental e outros tantos pelo sistema de audio-guide que havemos de receber à entrada da gruta.
Com os preciosos bilhetes na mão corremos na direção do porto onde tentaríamos arranjar um barco que precisasse de duas ou mais pessoas para ficar completo, tarefa que acaba por se revelar fácil.
Antes de subir a bordo desembolsámos mais 100 pesos cada um pelo transporte e pouco depois já navegávamos ao longo da bonita costa de Sabang. A viagem é curta e sem demoras alcançámos uma vistosa praia de águas translúcidas que rapidamente comparámos aos cartões postais tão típicos das Filipinas.
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O desembarque acontece com pressa e com a ajuda dos responsáveis pelo parque que por gestos nos indicam o caminho a seguir. Não há tempo a perder uma vez que ainda temos de apanhar outro barco, agora sim para visitar a tal maravilha da natureza que tantos elogiam. Diz-se que é a maior gruta navegável do mundo com uma extensão de mais de oito quilómetros, ainda que só metade se encontrem acessíveis aos turistas.
A primeira visão que temos eleva as expectativas. Aos pés das enormes escarpas rochosas situa-se uma lindíssima lagoa de águas azul turquesa que contrasta com a luxuriante vegetação envolvente. As pequenas embarcações carregadas de turistas saem de um cais improvisado a um ritmo alucinante e logo depois de iniciarem o trajeto desaparecem no interior de uma abertura na montanha.
Chega por fim a nossa vez. Somos cinco turistas mais o homem encarregue de conduzir a pequena canoa de aspeto frágil. Em completo silêncio serpenteamos pelos largos canais que compõem aquela gruta que nos envolve numa escuridão quase total. Uma explicação detalhada do espaço é-nos dada através do audio guide fornecido momentos antes ao mesmo tempo que o "homem do leme" vai revelando com uma lanterna estranhas e misteriosas formas rochosas esculpidas pela natureza. De vez em quando avistam-se também algumas colónias de morcegos que habitam naquela espécie de mundo das trevas.
O desembarque acontece com pressa e com a ajuda dos responsáveis pelo parque que por gestos nos indicam o caminho a seguir. Não há tempo a perder uma vez que ainda temos de apanhar outro barco, agora sim para visitar a tal maravilha da natureza que tantos elogiam. Diz-se que é a maior gruta navegável do mundo com uma extensão de mais de oito quilómetros, ainda que só metade se encontrem acessíveis aos turistas.
A primeira visão que temos eleva as expectativas. Aos pés das enormes escarpas rochosas situa-se uma lindíssima lagoa de águas azul turquesa que contrasta com a luxuriante vegetação envolvente. As pequenas embarcações carregadas de turistas saem de um cais improvisado a um ritmo alucinante e logo depois de iniciarem o trajeto desaparecem no interior de uma abertura na montanha.
Chega por fim a nossa vez. Somos cinco turistas mais o homem encarregue de conduzir a pequena canoa de aspeto frágil. Em completo silêncio serpenteamos pelos largos canais que compõem aquela gruta que nos envolve numa escuridão quase total. Uma explicação detalhada do espaço é-nos dada através do audio guide fornecido momentos antes ao mesmo tempo que o "homem do leme" vai revelando com uma lanterna estranhas e misteriosas formas rochosas esculpidas pela natureza. De vez em quando avistam-se também algumas colónias de morcegos que habitam naquela espécie de mundo das trevas.
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Foram quarenta e cinco minutos de um espetáculo único que na nossa opinião vale a pena assistir. Conhecer este local fez-nos ter a certeza de que incluir Sabang no nosso roteiro tinha sido uma aposta ganha. Não foi certamente por acaso que o Underground River foi escolhido como uma das 7 Maravilhas da Natureza.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.COMO CHEGÁMOS A SABANG:
Chegámos a Sabang vindos de el Nido e o trajeto foi realizado numa van. Esta viagem teve uma duração de aproximadamente três horas e foi arranjada através de uma das muitas agências de turismo presentes em el Nido. Se eventualmente o nosso ponto de partida tivesse sido o aeroporto de Puerto Princesa também não encontraríamos grandes dificuldades para alcançar o local pretendido uma vez que da área exterior do terminal partem de forma frequente carrinhas em direção à região Norte da ilha. .COMO VISITAR O UNDERGROUND RIVER DE FORMA INDEPENDENTE:
Por se tratar de um dos locais mais belos da região, o Underground River acaba por ser vítima da sua fama uma vez que os passeios a esta maravilha da natureza são publicitados e vendidos em todas as agências de viagens de Sabang e arredores. Ainda assim percebemos que seria possível conhecer o local de forma independente pagando somente uma pequena parcela do preço proposto pelas agências.
Para isso será necessário dirigir-se ao edifício principal do porto de Sabang onde se compram os ingressos (250 pesos) de acesso ao parque. No mesmo local também se paga 40 pesos por uma taxa ambiental e 40 pesos pelo sistema de audio-guide que receberá à entrada da gruta. Depois deste processo há que seguir na direção do cais de embarque de forma a tentar arranjar um barco que necessite de passageiros para ficar completo. Aí, antes de embarcar, deverá desembolsar mais 100 pesos pelo transporte de ida e volta.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR SABANG (ILHA DE PALAWAN):
De uma forma geral a melhor altura para visitar Sabang é entre Novembro e Maio. Neste período a ilha de Palawan é maioritariamente brindada com bonitos dias de sol ainda que uma ou outra imprevisíbilidade meteorológica possa trazer algumas gotas de chuva. Se quer tirar o máximo partido da sua viagem pelas Filipinas sugerimos então que programe a sua passagem por Sabang durante estes meses.
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