Diário das Viagens: BEIRUTE - O QUE (MAIS) GOSTÁMOS DE FAZER E VISITAR NA CAPITAL DO LÍBANO

Beirute não se revelou muito diferente daquilo que inicialmente antecipámos. Naquele que foi o nosso primeiro contacto, a capital do Líbano deu-se a conhecer como uma metrópole confusa, poluída e fértil em condutores pouco prudentes que nos obrigam a conduzir com atenção redobrada.

Alcançámo-la pelo lado sul, através da estrada que serve o aeroporto, e no curto trajeto que nos trouxe ao centro não descortinámos nenhum dos monumentos históricos que fazem parte da nossa lista de desejos. Aliás, para além dos inúmeros edifícios habitacionais que, pela aparência, poderiam muito bem fazer parte de uma qualquer cidade portuguesa, pouco mais se destaca por entre a apertada malha urbana que caracteriza esta zona. Mas há também construções com linhas mais arrojadas, poucas, uma vez que a crise económica parece ter travado o investimento na modernização da mais populosa cidade do país. Um terço das gentes do Líbano vive na área metropolitana de uma Beirute que apesar de ter perdido o charme e o glamour de outros tempos ainda mantém bem vivas a cultura, a gastronomia, a história e as raízes que a notabilizaram.

Queremos que esta viagem se baseie não só no conhecimento do território mas também nas experiências que certamente encontraremos durante os dias que nele permaneceremos e, como tal, no nosso roteiro não faltarão referências aos bazares, aos museus, à gastronomia ou ás exóticas Mesquitas com os seus altivos minaretes e decorações interiores sempre sedutoras.

Diz-se que o Líbano é a nação mais tolerante da região do Médio Oriente e é precisamente isso que constatamos durante as nossas voltas. Apesar do Islamísmo dominar de forma destacada as escolhas da população percebe-se que este e os restantes ideais religiosos coabitam de forma pacífica.

Onde quer que façamos uma pausa somos de imediato motivo da atenção de quem tem curiosidade de saber de onde vimos. É verdade que a comunicação nem sempre flui como desejamos, contudo com alguma paciência o entendimento é alcançado, especialmente quando estamos perante um povo que nos mostra uma genuína vontade de agradar. Pessoas que nos recebem de forma acolhedora tentando talvez mostrar ao mundo que afinal o Líbano é um destino bem distinto daquele que nos dão a conhecer na televisão.

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Os sabores da região vão também sendo testados e no vasto cardápio traçado para a nossa estadia não faltam iguarias como o hummus, o faláfel, o za'atar, o kibbeh ou o típico shawarma. A experiência acaba por ser completa e nesta epopeia gastronómica ainda temos direito a um gelado especial comprado na mais carismática gelataria da cidade.

As novas gerações estão cada vez mais à mercê dos tiques de modernidade trazidos de outras latitudes e um dos sinais que descortinamos desta mudança de paradigma são os bem conseguidos exemplos de arte urbana que dão cor ás paredes maltratadas dos prédios da cidade velha. Para além dos bonitos murais, as latas de spray também gravam palavras de ordem e de incentivo à mudança. Representações que soam a desabafos sentidos que, apesar de silenciosos, causarão com toda a certeza algum incómodo nos representantes da classe política.

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E o porto? O que dizer deste enorme ancoradouro que no mês de Agosto de 2020 foi pulverizado por uma violenta explosão, entrando nas bocas do mundo, abrindo sucessivamente telejornais e ocupando as primeiras páginas dos periódicos durante semanas a fio. Mais de dois anos se passaram e a área ainda permanece moribunda, maltratada por feridas que, diz quem a conheceu noutros preparos, nunca voltarão a cicatrizar.

Este poderia muito bem ser um excelente local para um passeio ao final da tarde não fosse o cenário decadente. Preferimos então seguir para outras paragens e voltamos à zona antiga para, sem azáfamas desnecessárias, assistirmos ao anoitecer. A longa marginal orientada para o Mediterrâneo é o tónico que precisávamos para travarmos conhecimento com mais uma faceta da capital do Líbano. De súbito passamos a ser mais duas personagens de um enredo que certamente se repete a cada final de tarde. À medida que o sol se esgueira para lá do mar, a área ribeirinha ganha contornos de ponto de encontro de famílias, de casais de namorados, de quem não descura a forma física e de vendedores ambulantes. O dia acaba mas a cidade insiste em não abrandar o seu ritmo frenético.

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Para além de ser uma excelente opção para quem pretende conhecer um destino fora da caixa, Beirute é também (na nossa opinião) o ponto de partida ideal para conhecer uma mão cheia de outros bonitos locais. Nos dias que se seguiram visitámos a Gruta de Jeita, Baalbek, Byblos, Tyre, Saida e Trípoli.

14 LOCAIS E EXPERIÊNCIAS QUE ENRIQUECERAM A NOSSA PASSAGEM POR BEIRUTE:

.VISITÁMOS E ASSITIMOS À ORAÇÃO NA BONITA E IMPONENTE MESQUITA MOHAMMAD AL-AMIN

A Mesquita Mohammad Al-Amin é indiscutivelmente o maior e mais importante local de culto islâmico presente na capital do Líbano e não poderia de forma alguma ficar de fora do nosso roteiro. O imponente edifício de estilo Otomano fica situado no coração da cidade e destaca-se da paisagem urbana envolvente devido, não só, aos seus quatro minaretes mas também pelas cúpulas forradas de mosaicos azuis. Uma vez que o acesso ao interior é permitido a não muçulmanos não deixámos escapar a oportunidade de visitar o espaço, tendo até conseguido assistir parcialmente a uma das cinco orações que acontecem ao longo do dia.

.A CATEDRAL MARONITA DE SÃO JORGE MOSTROU-NOS QUE OS IDEAIS RELIGIOSOS DO PAÍS VÃO MUITO PARA ALÉM DO ISLAMISMO

Numa zona do globo onde os conflitos religiosos acontecem de forma constante, o Líbano gaba-se de no seu território existir uma coabitação pacífica entre os diferentes credos. O facto da principal Mesquita do país se situar a meia dúzia de metros de uma das mais vistosas Igrejas existentes na cidade de Beirute é um excelente exemplo dessa tolerância. Acedemos ao interior do templo através de uma porta situada na lateral e, por sermos os únicos visitantes, percorremo-lo com a devida calma tentando que nenhum detalhe nos escapasse.

.EM PLENO CENTRO DA CIDADE DESCOBRIMOS DIVERSOS VESTÍGIOS ARQUEOLÓGICOS DE ORIGEM ROMANA

Numa área próxima a estes dois símbolos religiosos cruzámo-nos com uma mão cheia de vestígios arqueológicos relativamente bem conservados. Uma antiga avenida colunada, o fórum, umas termas e diversas outras construções, testemunham a passagem do povo romano por esta zona do globo. Ainda que não seja possível aceder diretamente ao local onde se encontram as ruínas, estas são perfeitamente visíveis a partir de alguns pontos de observação situados ao nível da rua.

.A PRAÇA NEJMEH E A TORRE DO RELÓGIO SÃO UM BOM EXEMPLO DA REVITALIZAÇÃO QUE ESTÁ A ACONTECER EM ALGUMAS ÁREAS DA CIDADE

Na zona central de Beirute deparámo-nos com uma área que pela sua aparência bem cuidada contrasta com o desmazelo arquitetónico presente numa boa parte da cidade. Depois do conflito armado esta zona acabou por ser totalmente reabilitada e hoje, para além de vários edifícios governamentais, acolhe também escritórios, cafés, restaurantes, a Igreja Ortodoxa de São Jorge e a bonita torre do relógio.

.NA ZONA DE BEIRUT SOUQS PERCEBEMOS QUE O CAPITALISMO GANHOU VANTAGEM SOBRE O COMÉRCIO TRADICIONAL

Se no passado este local foi um dos principais pontos de encontro de comerciantes e mercadores que ali vendiam os seus produtos, hoje, depois de uma grande remodelação arquitetónica, o espaço foi convertido num dos mais badalados centros comerciais da cidade. A área é relativamente grande e enquanto a percorríamos percebemos que (mais uma vez) o capitalismo deitou por terra o comércio tradicional. Para além de vários cafés e restaurantes de aparência sofisticada o complexo Beirut Souqs alberga também lojas das mais conhecidas marcas de vestuário internacional.

.O ANTIGO EDIFÍCIO DO HOLIDAY INN HOTEL BEIRUTE IMPRESSIONOU-NOS PELO SEU ESTADO DE ABANDONO

Muitos são os edifícios existentes na cidade que nos relembram o período conturbado que se abateu sobre esta zona do território durante a guerra civil, contudo poucos terão um impacto tão grande nas memórias que guardaremos de Beirute como o antigo hotel Holiday Inn. Com as paredes exteriores cravadas de buracos de balas esta imponente construção acabou por ser uma das vítimas fatais do conflito, uma vez que pela sua localização e dimensão era considerado um ponto estratégico. Atualmente toda a área do hotel ainda se mantém sob vigilância militar e, ainda que tivéssemos tentado a sorte, não nos foi de todo possível aceder ao interior do espaço.

.DEIXÁMO-NOS LEVAR PELA CURIOSIDADE E TESTÁMOS O PALATO COM DIVERSOS SABORES TÍPICOS DO PAÍS

À semelhança do que fazemos habitualmente também nesta passagem pelo território libanês fizemos questão de conhecer e experimentar alguns dos sabores típicos do país. Ainda que durante a preparação da viagem tivéssemos assinalado alguns pratos e iguarias que queríamos mesmo testar, a verdade é que ao longo dos dez dias que permanecemos no Líbano fomos acrescentando novas experiências gastronómicas ao cardápio que havíamos previamente traçado. Mesmo que a cozinha libanesa não tenha conseguido conquistar um lugar de destaque no nosso pódio, confessamos ter desfrutado da oportunidade que o Líbano nos deu para enriquecer o nosso conhecimento sobre os sabores do mundo.

.PERCEBEMOS QUE O MELHOR AMBIENTE DE FINAL DE TARDE ACONTECE AO LONGO DA CORNICHE

Depois de um longo dia a caminhar nada melhor que assistir ao pôr-do-sol num dos principais pontos de encontro da cidade. Ao final da tarde juntámo-nos aos habitantes locais e de olhos postos no horizonte assistimos ao momento em que o grande astro se esconde para lá das águas do Mar Mediterrâneo. Ao longo desta bonita marginal vimos famílias reunidas, pessoas a fazer desporto, vendedores que tentam ganhar para o sustento e grupos de crianças que brincam sob o olhar atento das mães. O dia acaba mas a noite trás uma nova vida à capital do Líbano.

.NO MUSEU NACIONAL DE BEIRUTE CAMINHÁMOS POR ENTRE MILHARES DE ANOS DE HISTÓRIA

Queríamos enriquecer um pouco mais o nosso conhecimento sobre o passado longínquo do país e a visita ao Museu Nacional de Beirute foi desde o primeiro momento um dos objetivos traçados para a nossa estadia na capital do Líbano. A riquíssima coleção de objetos expostos nos três andares do edifício levaram-nos numa viagem desde a idade do bronze até à expansão Islâmica, passando pelos períodos Romano e Bizantino.

Para além do caráter didático, este local é também um importante símbolo de resistência, uma vez que durante a guerra o espaço chegou a ser ocupado pelas milícias que o maltrataram, pondo inclusive em risco todo o seu valioso acervo histórico.

.ENTENDEMOS O IMPACTO QUE A GUERRA TEVE NA CIDADE COM A VISITA AO MEMORIAL BEIT BEIRUT

Quando regressávamos ao centro da cidade depois de termos visitado o Museu Nacional, cruzámo-nos com este local que pela sua aparência quase decadente não escapou à nossa atenção. Aproximámo-nos e percebemos que este edifício é afinal um dos símbolos da guerra e que no seu interior se encontra instalado uma espécie de museu/memorial que homenageia as vítimas do conflito. O acesso ao Beit Beirut é gratuito e ao percorrer as diversas salas tivemos a oportunidade de ter uma ideia mais clara do estado em que ficaram muitos dos prédios da cidade depois do período em que a capital do Líbano esteve sob o comando das milícias.

.PERCORREMOS A CIDADE EM BUSCA DOS MAIS BONITOS EXEMPLOS DE ARTE URBANA

Somos assumidos apreciadores de arte urbana. Ao sabermos que em Beirute iríamos encontrar alguns bonitos exemplos de obras de artistas locais que se destacam pela sua qualidade ou mensagem transmitida, fizemos questão de percorrer as ruas da cidade em busca das mais marcantes representações gráficas.

.PASSEAR AO LONGO DA BAÍA ZAITUNAY REVELOU-SE UMA EXCELENTE OPÇÃO PARA NOS AFASTARMOS DO AMBIENTE FRENÉTICO QUE IMPERA NA CIDADE

A área ao redor da marina de Beirute foi outro dos locais que acabou por merecer a atenção dos governantes do país, sofrendo uma profunda remodelação arquitetónica que a transformou num local aprazível para um passeio à beira-mar.

Caminhámos sem pressas sobre o longo passadiço de madeira observando o modo de vida descontraído de quem, tal como nós, aproveitava aquele dia solarengo do mês de Janeiro. Para além das construções com linhas arrojadas, esta zona acolhe também uma faixa comercial composta por bares e restaurantes.

.NÃO DEIXÁMOS PASSAR A OPORTUNIDADE DE COMER UM GELADO NA MÍTICA GELATARIA HANNA MITRI

Não sabemos se haverá em Beirute outra Gelataria tão antiga como a mítica Hanna Mitri. Tomámos conhecimento da sua existência através de um programa televisivo e, no momento de traçar um roteiro que nos levasse a conhecer o melhor da capital do Líbano, fizemos questão de incluir este pequeno espaço comercial que já adoça a boca dos habitantes da cidade desde o ano de 1949. À chegada fomos recebido pelo proprietário que com orgulho nos falou da história do local e que vendo a nossa indecisão no momento de escolher os sabores a acrescentar ao pequeno cone se prontificou a sugerir a combinação que no seu entender nos iria proporcionar uma experiência única. O resultado? Meia dúzia de aromas e 10 minutos de puro deleite!

.CAMINHÁMOS ATÉ AO EXTREMO OCIDENTAL DA CIDADE E FOMOS CONHECER O FAMOSO "PIGEON ROCKS"

No extremo ocidental da cidade, numa área bastante procurada pelos habitantes locais, erguem-se sobre as águas do Mar Mediterrâneo, duas formações rochosas que segundo percebemos são um dos pontos turísticos mais famosos de Beirute. Este local é especialmente bonito ao final da tarde uma vez que a partir dos vários miradouros ali existentes se pode assistir ao momento em que no horizonte o sol se esgueira para outras latitudes. Aproveitámos também a nossa passagem por esta área para descer até ao nível do mar de onde conseguimos ter uma perspetiva completamente diferente da linha costeira que dá forma a esta zona da capital do Líbano.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

.DO AEROPORTO PARA O CENTRO DA CIDADE

Ainda que não exista nenhum transporte público que ligue diretamente o aeroporto e o centro da cidade é possível realizar este trajeto usando uma das muitas vans partilhadas que circulam na via rápida que passa a pouco mais de 500 metros do terminal de chegadas. Ao optar por este meio de transporte o preço a pagar pelo serviço não deverá ser superior a 1 euro. Se o objetivo for sair do aeroporto de forma confortável e terminar a viagem à porta do alojamento escolhido, então o táxi poderá ser a opção mais viável. Neste caso a tarifa será substancialmente mais elevada e poderá em alguns casos chegar aos 20 euros.

.COMO NOS DESLOCÁMOS EM BEIRUTE

Gostamos de caminhar e durante os dias que permanecemos em Beirute percorremos a cidade a pé, tentando assim explorá-la ao máximo. Para além de estarmos mais próximos das pessoas é também desta forma que na maioria dos casos nos deparamos com locais e experiências que não estariam certamente ao nosso alcance se optássemos por nos deslocar usando a rede de transportes públicos.

.ONDE TROCÁMOS DINHEIRO

Sabíamos que a crise económica que se abateu sobre o Líbano iria ter um peso considerável na forma como teríamos de abordar esta viagem uma vez que a constante desvalorização da moeda local só nos permitiria ter a perfeita noção do custo de vida no momento em que déssemos os primeiros passos no país. De forma a evitar surpresas desnecessárias optámos por não usar qualquer tipo de cartão bancário durante a nossa estadia, levando connosco o dinheiro que acharíamos ser suficiente para os dez dias que contávamos permanecer no Líbano. No momento de trocar os euros que trouxemos de casa por moeda local percebemos de imediato que a taxa "oferecida" pelos bancos era significativamente mais baixa que aquela que era praticada na maioria das casas de câmbio. A cadeia OMT por ser a mais conhecida (presente um pouco por todo o território) acabou também por ser o local onde efetuámos todas as transações de troca de dinheiro.

.É FACIL USAR A REDE DE TRANSPORTE PÚBLICOS PARA IR DE BEIRUTE ATÉ OUTRAS ZONAS DO PAÍS?

A resposta é sim. Durante a nossa viagem percebemos que a capital do Líbano é relativamente bem servida de transportes (mais ou menos) públicos que nos permitiram facilmente chegar a outras zonas do país. Existem dois pontos estratégicos na cidade a partir dos quais saem de forma frequente autocarros e vans partilhadas para os principais destinos do território.

TERMINAL DE COLA: Situado a cerca de 3 km's a sul do centro, este é o maior e mais movimentado terminal rodoviário de Beirute. Foi precisamente neste local que apanhámos as vans partilhadas em direção a Byblos e Tyre, contudo, se tivéssemos a intenção de seguir para Tripoli ou Saida, também seria possível seguir viagem a partir deste ponto. Ainda que à primeira vista o ambiente nos parecesse um pouco confuso a verdade é que bastou perguntar onde se encontrava o transporte para o destino desejado que rapidamente nos indicaram o local exato.

TERMINAL DE CHARLES HELOU: Apesar de ter uma área mais pequena, este terminal serve igualmente uma parcela considerável de destinos e como já referimos, não saímos deste ponto para nenhum dos locais que visitámos durante a nossa estadia no país. Contudo no dia que realizámos a viagem de Trípoli para Beirute a van que nos transportou deixou-nos neste terminal situado a pouco mais de 1km's da Mesquita Mohammad Al Amin.

Em todas as deslocações que realizámos de van partilhada pagámos sempre o equivalente a 1 euro/dólar por trajeto/pessoa.

.ONDE GOSTÁMOS DE DORMIR EM BEIRUTE

Queríamos que a nossa passagem por Beirute fosse especial e para os dias que permanecemos na capital do Líbano escolhemos ficar instalados no espetacular Parisian Hotel, situado no coração da cidade. Os quartos são espaçosos, decorados com extremo bom gosto e com as comodidades necessárias para proporcionar uma estadia confortável. No nosso caso tivemos a sorte de ficar numa das acomodações situadas no último piso, com uma incrível varanda que para além de estar orientada para as águas do Mar Mediterrâneo também nos permitiu ter uma visão privilegiada sobre uma boa parte da zona ribeirinha. Destacamos ainda o excelente serviço assim como o riquíssimo pequeno almoço que todas as manhãs nos dava a energia necessária para enfrentar as longas caminhadas que realizámos pela cidade.