Hoje tínhamos como objetivo dar um "saltinho" ao Ilhéu da Vila, situado ao largo da costa sul da ilha de São Miguel.
O que não contávamos mesmo era que nos pedissem vinte euros por pessoa para fazer um trajecto que não dura mais de cinco minutos e que normalmente tem um custo de cinco euros. Ainda por cima só poderíamos permanecer na "ilha" nunca mais de duas horas. Recusámos obviamente a oferta, mostrando de forma clara o nosso desagrado com o que achámos ser um autêntico aproveitamento do facto de este ser, neste momento, o único meio de chegar ao ilhéu.
Continuámos a viagem em direção a norte e pelo caminho fomos parando em algumas pequenas lagoas. A primeira com que connosco se cruzou foi a Lagoa do Congro ainda na zona central da ilha e que ocupa uma antiga cratera vulcânica.
Logo de manhã fomos até Vila Franca do Campo e mesmo sabendo que o barco que faz o transporte nos meses de verão só começava a operar dentro de duas semanas, resolvemos arriscar e passar pelo porto da vila, na esperança de que alguém do centro náutico nos pudesse levar até ao ilhéu.
O que não contávamos mesmo era que nos pedissem vinte euros por pessoa para fazer um trajecto que não dura mais de cinco minutos e que normalmente tem um custo de cinco euros. Ainda por cima só poderíamos permanecer na "ilha" nunca mais de duas horas. Recusámos obviamente a oferta, mostrando de forma clara o nosso desagrado com o que achámos ser um autêntico aproveitamento do facto de este ser, neste momento, o único meio de chegar ao ilhéu.
Uma vez que já estávamos em Vila Franca do Campo, aproveitámos para ficar a conhecer este local que outrora foi a "capital" de S.Miguel, e no fim, embora um pouco desanimados, seguimos viagem para outras paragens já com um plano B nas nossas cabeças.
Vila Franca do Campo fica para trás e começámos a subir em direção à Capela/Ermida de Nossa Senhora da Paz. Este bonito santuário foi construído no século XVIII e durante os tempos conturbados das invasões dos corsários e piratas foi heroicamente defendido pelos habitantes locais, sobrevivendo até aos dias de hoje. E ainda bem que assim aconteceu, pois é um local de extrema beleza que merece ser visitado não só pela singularidade da construção mas também pela vista espetacular que temos lá do alto.
Vila Franca do Campo fica para trás e começámos a subir em direção à Capela/Ermida de Nossa Senhora da Paz. Este bonito santuário foi construído no século XVIII e durante os tempos conturbados das invasões dos corsários e piratas foi heroicamente defendido pelos habitantes locais, sobrevivendo até aos dias de hoje. E ainda bem que assim aconteceu, pois é um local de extrema beleza que merece ser visitado não só pela singularidade da construção mas também pela vista espetacular que temos lá do alto.
Continuámos a viagem em direção a norte e pelo caminho fomos parando em algumas pequenas lagoas. A primeira com que connosco se cruzou foi a Lagoa do Congro ainda na zona central da ilha e que ocupa uma antiga cratera vulcânica.
O cenário envolvente não fica nada a atrás das "grandes lagoas" que vimos nos dias anteriores, tento todas elas o mesmo denominador comum: A incrível floresta verde que circunda todo o local.
Visitado que estava este local, continuámos, e num esfregar de olhos chegámos à estrada que percorre a costa norte. Aí, virámos à esquerda, para pouco depois fazermos novo desvio que nos conduziu a mais uma bonita lagoa.
Visitado que estava este local, continuámos, e num esfregar de olhos chegámos à estrada que percorre a costa norte. Aí, virámos à esquerda, para pouco depois fazermos novo desvio que nos conduziu a mais uma bonita lagoa.
Mesmo depois do tempo ter piorado um pouco, com o azul do céu a ser subitamente substituído por um manto cinzento de aspeto ameaçador, a Lagoa de S.Brás não desiludiu.
Mais uma vez tivemos o privilégio de sermos só nós a visitar este local. Bem... só os dois é uma maneira de dizer porque os campos ao redor da lagoa são como seria de esperar local de pasto e repouso de várias dezenas de vacas leiteiras.
Fizemos o caminho inverso até à estrada principal onde pouco depois voltámos a estacionar o carro, desta vez para visitar a Fábrica de Chá Gorreana que naquele momento parecia ter sido invadida por um número considerável de outros turistas. Este é um local que diariamente atrai muitos visitantes, uma vez que nos permite assistir e ter conhecimento dos vários processos da produção, preparação, tratamento e empacotamento da planta.
Devido à grande confusão ali existente, ponderámos e decidimos que voltaríamos mais tarde, indo para já, tentar conhecer uma outra fábrica situada a meia dúzia de quilómetros mais adiante. Continuámos então pela estrada que segue em direção á Ribeira Grande e rapidamente chegámos à menos turística mas igualmente interessante, fábrica de chá Porto Formoso.
Estacionámos, entrámos pelo portão principal e logo ali tivemos o primeiro vislumbre das incríveis plantações de chá tão características desta zona da ilha.
Na fábrica de chá de Porto Formoso fomos simpaticamente recebidos pela Diana, uma das funcionárias do espaço, que nos acompanhou numa detalhada visita guiada, na qual nos foram explicados cada um dos passos essenciais para a produção dos diversos tipos de chá.
No final fomos convidados a degustar uma deliciosa chávena de chá bem quentinho. Gostámos tanto que acabámos por comprar duas embalagens!
Regressámos para trás e voltámos a parar na Fábrica da Gorreana que agora já se encontrava com um número bastante mais reduzido de visitantes, permitindo-nos assim, conhecer o local de forma tranquila.
Não sei se será sempre assim, mas ao contrário do que havia sucedido na fábrica de Porto Formoso, aqui a visita foi realizada de forma independente e tivemos a oportunidade de circular livremente pelo espaço, metendo conversa com os trabalhadores. E foi precisamente uma simpática senhora, que provavelmente ao ver o nosso interesse no seu trabalho, nos perguntou se ja tínhamos assistido ao processo de secagem da folha do chá.
Mais uma vez tivemos o privilégio de sermos só nós a visitar este local. Bem... só os dois é uma maneira de dizer porque os campos ao redor da lagoa são como seria de esperar local de pasto e repouso de várias dezenas de vacas leiteiras.
Fizemos o caminho inverso até à estrada principal onde pouco depois voltámos a estacionar o carro, desta vez para visitar a Fábrica de Chá Gorreana que naquele momento parecia ter sido invadida por um número considerável de outros turistas. Este é um local que diariamente atrai muitos visitantes, uma vez que nos permite assistir e ter conhecimento dos vários processos da produção, preparação, tratamento e empacotamento da planta.
Devido à grande confusão ali existente, ponderámos e decidimos que voltaríamos mais tarde, indo para já, tentar conhecer uma outra fábrica situada a meia dúzia de quilómetros mais adiante. Continuámos então pela estrada que segue em direção á Ribeira Grande e rapidamente chegámos à menos turística mas igualmente interessante, fábrica de chá Porto Formoso.
Estacionámos, entrámos pelo portão principal e logo ali tivemos o primeiro vislumbre das incríveis plantações de chá tão características desta zona da ilha.
Na fábrica de chá de Porto Formoso fomos simpaticamente recebidos pela Diana, uma das funcionárias do espaço, que nos acompanhou numa detalhada visita guiada, na qual nos foram explicados cada um dos passos essenciais para a produção dos diversos tipos de chá.
No final fomos convidados a degustar uma deliciosa chávena de chá bem quentinho. Gostámos tanto que acabámos por comprar duas embalagens!
Regressámos para trás e voltámos a parar na Fábrica da Gorreana que agora já se encontrava com um número bastante mais reduzido de visitantes, permitindo-nos assim, conhecer o local de forma tranquila.
Não sei se será sempre assim, mas ao contrário do que havia sucedido na fábrica de Porto Formoso, aqui a visita foi realizada de forma independente e tivemos a oportunidade de circular livremente pelo espaço, metendo conversa com os trabalhadores. E foi precisamente uma simpática senhora, que provavelmente ao ver o nosso interesse no seu trabalho, nos perguntou se ja tínhamos assistido ao processo de secagem da folha do chá.
"Não!" - Respondemos em conjunto.
"Esperem um pouco que já vos arranjo maneira de verem"- disse enquanto chamava um dos seus colegas a quem pediu que nos levasse ao piso superior.
Na companhia daquele guia improvisado subimos então umas íngremes escadas, entrando depois numa grande sala com pouca luz e na qual fazia um calor quase insuportável. Lá dentro deparámo-nos com uma série de máquinas que secavam as folhas de chá dispostas sobre dezenas de tabuleiros de madeira.
Mais uma vez terminámos a visita a saborear um delicioso cházinho.
Antes de nos despedirmos ainda fomos passear um pouco por entre as plantações de chá situadas numa encosta em frente à fábrica.
De referir que estas duas plantações (Porto Formoso e Gorreana) são as únicas existentes na Europa.
Foi já perto da hora de almoço que voltámos à estrada e o nosso pic-nic de hoje foi feito no Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões, um dos locais mais espetaculares que conhecemos durante esta viagem a São Miguel.
"Esperem um pouco que já vos arranjo maneira de verem"- disse enquanto chamava um dos seus colegas a quem pediu que nos levasse ao piso superior.
Na companhia daquele guia improvisado subimos então umas íngremes escadas, entrando depois numa grande sala com pouca luz e na qual fazia um calor quase insuportável. Lá dentro deparámo-nos com uma série de máquinas que secavam as folhas de chá dispostas sobre dezenas de tabuleiros de madeira.
Mais uma vez terminámos a visita a saborear um delicioso cházinho.
Antes de nos despedirmos ainda fomos passear um pouco por entre as plantações de chá situadas numa encosta em frente à fábrica.
De referir que estas duas plantações (Porto Formoso e Gorreana) são as únicas existentes na Europa.
Foi já perto da hora de almoço que voltámos à estrada e o nosso pic-nic de hoje foi feito no Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões, um dos locais mais espetaculares que conhecemos durante esta viagem a São Miguel.
Com o estômago reconfortado, iniciámos a tarde com um agradável passeio neste jardim recheado de cascatas que acrescentam um pouco de frescura à muita beleza existente.
Depois destes momentos de puro relax demos início à última etapa da nossa visita e "zarpámos" em direção à costa oriental da ilha.
A estrada conduzia-nos agora por sucessivas curvas e contra curvas, num trajeto lindíssimo em que de um lado víamos o mar azul e do outro o verde da vegetação que cobre praticamente toda a ilha.
Com algumas paragens pelo meio, demorámos talvez uma hora para alcançarmos a vila de Nordeste onde decidimos fazer mais uma curta pausa.
Gostámos bastante de conhecer aquela pequena vila à beira mar plantada, na qual imperam algumas construções típicas da região assim como o bem conservado Farol da Ponta do Arnel.
Como já referimos, não ficámos aqui muito tempo, até porque o que queríamos mesmo era conhecer alguns dos muitos miradouros existentes nesta área.
Assim sendo, e depois de uma breve volta de reconhecimento, dissemos adeus à vila de Nordeste e seguimos para sul, parando aqui e ali para nos deliciarmos com as magníficas vistas sobre o oceano.
Dos miradouros que visitámos nesse final de tarde destacamos o Miradouro da Ponta do Sossego e o Miradouro da Troqueira.
Já estava a escurecer quando iniciamos o trajecto de volta ao nosso alojamento.
Apesar do dia não ter começado como desejávamos, soubemos dar a volta à situação e acabámos por ter um dia excelente.
Na próxima crónica vamos levar-te a conhecer Ponta Delgada.
Depois destes momentos de puro relax demos início à última etapa da nossa visita e "zarpámos" em direção à costa oriental da ilha.
A estrada conduzia-nos agora por sucessivas curvas e contra curvas, num trajeto lindíssimo em que de um lado víamos o mar azul e do outro o verde da vegetação que cobre praticamente toda a ilha.
Com algumas paragens pelo meio, demorámos talvez uma hora para alcançarmos a vila de Nordeste onde decidimos fazer mais uma curta pausa.
Gostámos bastante de conhecer aquela pequena vila à beira mar plantada, na qual imperam algumas construções típicas da região assim como o bem conservado Farol da Ponta do Arnel.
Como já referimos, não ficámos aqui muito tempo, até porque o que queríamos mesmo era conhecer alguns dos muitos miradouros existentes nesta área.
Assim sendo, e depois de uma breve volta de reconhecimento, dissemos adeus à vila de Nordeste e seguimos para sul, parando aqui e ali para nos deliciarmos com as magníficas vistas sobre o oceano.
Dos miradouros que visitámos nesse final de tarde destacamos o Miradouro da Ponta do Sossego e o Miradouro da Troqueira.
Já estava a escurecer quando iniciamos o trajecto de volta ao nosso alojamento.
Apesar do dia não ter começado como desejávamos, soubemos dar a volta à situação e acabámos por ter um dia excelente.
Na próxima crónica vamos levar-te a conhecer Ponta Delgada.
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