Depois de três dias em Istambul estava agora na altura de darmos início à segunda etapa desta nossa viagem pela Turquia.
Chegámos à Capadócia às primeiras horas da manhã e à nossa espera temos temperaturas abaixo do expectável e um céu cinzento não nos deixa muito animados.
A região da Capadócia é famosa pelas suas formações geológicas e à semelhança de muitos dos visitantes que se deslocam até esta região, também nós ali chegámos atraídos pela grande variedade de trilhos que percorrem a zona. O nosso objectivo é explorar a pé e de forma independente uma boa parte desta área repleta de paisagens únicas.
A pequena aldeia de Göreme, devido à sua excelente localização, foi o local que escolhemos para servir de base e será a partir deste ponto que nos próximos dias nos lançaremos à descoberta da Capadócia.
O que outrora foi um pequeno povoado do interior da Turquia é atualmente o maior polo turístico desta região. Devido ao cada vez maior fluxo de turistas, os habitantes locais acabaram por se fixar nas aldeias vizinhas tendo as suas casas sido transformadas em hotéis, restaurantes, lojas e cafés que satisfazem as exigências dos visitantes que ali chegam diariamente.
Como é obvio a oferta de alojamento é vasta e mesmo que chegue sem qualquer reserva não será difícil arranjar um local para pernoitar. Durante o tempo que estivemos em Göreme, optámos por ficar no Sevenrock Cave Hotel, que apesar de simples nos ofereceu as comodidades necessárias para uma estadia confortável e tranquila. Os quartos estão divididos em três tipos: Bungalows, Standard e Cave Rooms. A nossa escolha recaiu sobre um dos típicos Cave Room, que acabou por nos proporcionar a experiência única de dormir numa lindíssima acomodação escavada directamente na rocha.
-DIA 1
O que outrora foi um pequeno povoado do interior da Turquia é atualmente o maior polo turístico desta região. Devido ao cada vez maior fluxo de turistas, os habitantes locais acabaram por se fixar nas aldeias vizinhas tendo as suas casas sido transformadas em hotéis, restaurantes, lojas e cafés que satisfazem as exigências dos visitantes que ali chegam diariamente.
Como é obvio a oferta de alojamento é vasta e mesmo que chegue sem qualquer reserva não será difícil arranjar um local para pernoitar. Durante o tempo que estivemos em Göreme, optámos por ficar no Sevenrock Cave Hotel, que apesar de simples nos ofereceu as comodidades necessárias para uma estadia confortável e tranquila. Os quartos estão divididos em três tipos: Bungalows, Standard e Cave Rooms. A nossa escolha recaiu sobre um dos típicos Cave Room, que acabou por nos proporcionar a experiência única de dormir numa lindíssima acomodação escavada directamente na rocha.
A PÉ PELOS TRILHOS DA CAPADÓCIA:
-DIA 1
OPEN AIR MUSEUM - ROSE VALLEY - RED VALLEY - ÇAVUSIN - PASABAGI
Fizemos o check-in, deixámos as Mochilas no quarto e depois de um pequeno almoço reforçado, lançámo-nos então à descoberta da região.
O Open Air Museum de Göreme é a primeira paragem do dia. Tal como o nome indica, trata-se de uma área do vale que devido à sua riqueza histórica foi convertida num museu.
Este espaço é património da UNESCO desde 1984 e é composto por diversos Mosteiros, Igrejas e Conventos que datam de um período que vai desde o século X ao século XII. Todos os edifícios ali existentes foram cavados directamente na rocha e no seu interior é possível encontrar alguns dos mais bonitos e bem conservados frescos da Capadócia.
Das diversas igrejas que existem no interior do complexo, a Igreja Escura/Negra destaca-se de todas as outras, não pela arquitecturas mas sim pelas lindíssimas pinturas que possui.
O Open Air Museum de Göreme é um dos locais de passagem obrigatória para quem visita a Capadócia, sendo obviamente bastante procurado por turistas. Para evitar as enchentes é aconselhável realizar a visita bem cedo ou ao final da tarde.
.LEIA TAMBÉM: PASSEIO DE BALÃO PELOS CÉUS DA CAPADÓCIA
Despedimo-nos do Museu e agora sim damos início à primeira caminhada do dia. Hoje e para além do Open Air Museum, temos igualmente como objectivo percorrer o Rose e Red Valley's, tentar chegar à cidade vizinha de Çavuşin e por fim conhecer as incríveis formações geológicas de Paşabağı.
A região da Capadócia já é ocupada à milhares de anos e os diversos povos que por aqui foram passando cedo perceberam que o tipo de rocha existente era suficientemente macio para que aí pudessem escavar os seus abrigos. Pouco a pouco e com o aumento da população, foram nascendo pequenas povoações. Logo nos primeiros metros do trilho deparamos-nos com algumas antigas habitações que segundo nos pareceu foram abandonadas pelos seus ocupantes, talvez por já não oferecerem condições de segurança. Mesmo em mau estado deu para ter uma ideia de como seria o aspecto do espaço na altura em as pessoas ali viviam.
Depois de aproximadamente trinta minutos de caminhada, sempre guiados pelo mapa que nos foi dado no hotel, temos o nosso primeiro vislumbre do Rose Valley. O tempo teima em não melhorar e mesmo sob um céu carregado de nuvens escuras e vista é de tirar o fôlego.
Ainda assim, fazemos questão de ficar aqui sentados durante alguns minutos. Esta paisagem que não se assemelha a nada que nos seja familiar merece ser apreciada em silêncio... e a verdade é que não se ouve nada para além do vento.
.LEIA TAMBÉM: QUAL O MELHOR TOUR PARA CONHECER A CAPADÓCIA
Descemos a encosta que nos conduz ao interior do vale, seguimos o trilho em direção a Çavuşin e durante talvez uma hora caminhámos rodeados de incríveis formações rochosas onduladas criadas pelo extraordinário poder artístico da natureza.
Este é muito provavelmente um cenário único no mundo e que dificilmente iremos esquecer.
Começou a chover quando demos os primeiros passos na pequena aldeia de Çavuşin e sem outra alternativa, abrigamo-nos debaixo de um pequeno telheiro, aproveitando aquela pausa forçada para descansar um pouco na esperança que o tempo se recomponha.
Numa altura em que já considerávamos seriamente deixar cair a visita a Çavuşin e quando já nada o fazia prever a chuva para, e com o devido cuidado, lançamo-nos à descoberta daquele bizarro local.
Esta aldeia que fica situada a cerca de quatro quilómetros a norte de Göreme, tem como principal ponto de interesse uma gigantesca parede rochosa composta por dezenas de cavernas.
Aparentemente estes abrigos de aspecto primitivo acabaram por ser abandonados devido ao risco de colapso.
Çavuşin ficou para trás e regressamos de novo ao trilho que nos conduz para norte. Temos talvez mais uma hora de caminho até Paşabağı, onde daremos por concluído o passeio de hoje.
Desde o início do dia temo-nos sempre conseguido orientar facilmente ao longo dos vários quilómetros de trilhos que tempos percorrido, mas agora pela primeira vez, não temos a certeza se seguimos na direção certa, uma vez que há já algum tempo não nos cruzamos com as indicações que tanto nos têm ajudado. Só sabemos que seguimos para norte!
Não há mais ninguém. Aliás hoje temos caminhado sempre sozinhos. Numa altura em que atravessamos alguns campos agricultas apercebemo-nos da presença de uma pessoa que aparentemente cuida das suas videiras. Aproximamo-nos na esperança de que aquele velhote de olhar terno nos possa dar as informações que procuramos. Mas não fala inglês. Mostro-lhe então o mapa e aponto para Paşabağı.
Paşabağı é uma área bastante popular e praticamente todas as excursões organizadas pelos operadores turísticos da região passam por este local. Razão pela qual a quantidade de visitantes que aqui encontrámos é em tudo idêntica aquela que testemunhámos aquando da visita ao Open Air Museum de Göreme.
O nosso objectivo estava alcançado. Caminhámos de Göreme a Paşabağı por entre vales e formações geológicas únicas, num trajecto que levou aproximadamente quatro horas e meia a percorrer. Olhámos mais uma vez à nossa volta e apercebemo-nos que a Capadócia nos presenteou com outro cenário extremamente bonito.
Estamos cansados mas contentes.
Nesse final de tarde, o caminho de volta a Göreme foi feito à boleia. As pernas agradeceram!
-DIA 2
-VISTO E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
A partir de 2 de março de 2020, os cidadãos portugueses podem viajar para a Turquia sem que seja necessário visto. Esta inserção é valida para estadias inferiores a 90 dias e só para quem chega ao país com fins turísticos.
Fizemos o check-in, deixámos as Mochilas no quarto e depois de um pequeno almoço reforçado, lançámo-nos então à descoberta da região.
O Open Air Museum de Göreme é a primeira paragem do dia. Tal como o nome indica, trata-se de uma área do vale que devido à sua riqueza histórica foi convertida num museu.
Este espaço é património da UNESCO desde 1984 e é composto por diversos Mosteiros, Igrejas e Conventos que datam de um período que vai desde o século X ao século XII. Todos os edifícios ali existentes foram cavados directamente na rocha e no seu interior é possível encontrar alguns dos mais bonitos e bem conservados frescos da Capadócia.
O Open Air Museum de Göreme é um dos locais de passagem obrigatória para quem visita a Capadócia, sendo obviamente bastante procurado por turistas. Para evitar as enchentes é aconselhável realizar a visita bem cedo ou ao final da tarde.
.LEIA TAMBÉM: PASSEIO DE BALÃO PELOS CÉUS DA CAPADÓCIA
Despedimo-nos do Museu e agora sim damos início à primeira caminhada do dia. Hoje e para além do Open Air Museum, temos igualmente como objectivo percorrer o Rose e Red Valley's, tentar chegar à cidade vizinha de Çavuşin e por fim conhecer as incríveis formações geológicas de Paşabağı.
A região da Capadócia já é ocupada à milhares de anos e os diversos povos que por aqui foram passando cedo perceberam que o tipo de rocha existente era suficientemente macio para que aí pudessem escavar os seus abrigos. Pouco a pouco e com o aumento da população, foram nascendo pequenas povoações. Logo nos primeiros metros do trilho deparamos-nos com algumas antigas habitações que segundo nos pareceu foram abandonadas pelos seus ocupantes, talvez por já não oferecerem condições de segurança. Mesmo em mau estado deu para ter uma ideia de como seria o aspecto do espaço na altura em as pessoas ali viviam.
Depois de aproximadamente trinta minutos de caminhada, sempre guiados pelo mapa que nos foi dado no hotel, temos o nosso primeiro vislumbre do Rose Valley. O tempo teima em não melhorar e mesmo sob um céu carregado de nuvens escuras e vista é de tirar o fôlego.
Ainda assim, fazemos questão de ficar aqui sentados durante alguns minutos. Esta paisagem que não se assemelha a nada que nos seja familiar merece ser apreciada em silêncio... e a verdade é que não se ouve nada para além do vento.
.LEIA TAMBÉM: QUAL O MELHOR TOUR PARA CONHECER A CAPADÓCIA
Descemos a encosta que nos conduz ao interior do vale, seguimos o trilho em direção a Çavuşin e durante talvez uma hora caminhámos rodeados de incríveis formações rochosas onduladas criadas pelo extraordinário poder artístico da natureza.
Este é muito provavelmente um cenário único no mundo e que dificilmente iremos esquecer.
Começou a chover quando demos os primeiros passos na pequena aldeia de Çavuşin e sem outra alternativa, abrigamo-nos debaixo de um pequeno telheiro, aproveitando aquela pausa forçada para descansar um pouco na esperança que o tempo se recomponha.
Numa altura em que já considerávamos seriamente deixar cair a visita a Çavuşin e quando já nada o fazia prever a chuva para, e com o devido cuidado, lançamo-nos à descoberta daquele bizarro local.
Esta aldeia que fica situada a cerca de quatro quilómetros a norte de Göreme, tem como principal ponto de interesse uma gigantesca parede rochosa composta por dezenas de cavernas.
Aparentemente estes abrigos de aspecto primitivo acabaram por ser abandonados devido ao risco de colapso.
Çavuşin ficou para trás e regressamos de novo ao trilho que nos conduz para norte. Temos talvez mais uma hora de caminho até Paşabağı, onde daremos por concluído o passeio de hoje.
Desde o início do dia temo-nos sempre conseguido orientar facilmente ao longo dos vários quilómetros de trilhos que tempos percorrido, mas agora pela primeira vez, não temos a certeza se seguimos na direção certa, uma vez que há já algum tempo não nos cruzamos com as indicações que tanto nos têm ajudado. Só sabemos que seguimos para norte!
Não há mais ninguém. Aliás hoje temos caminhado sempre sozinhos. Numa altura em que atravessamos alguns campos agricultas apercebemo-nos da presença de uma pessoa que aparentemente cuida das suas videiras. Aproximamo-nos na esperança de que aquele velhote de olhar terno nos possa dar as informações que procuramos. Mas não fala inglês. Mostro-lhe então o mapa e aponto para Paşabağı.
O homem sorri e estica o braço, indicando-nos a direção que temos de seguir. Afinal estávamos no bom caminho e já não deve ser longe.
Antes de regressarmos ao trilho, agradecemos a simpatia e sobretudo os deliciosos cachos de uvas que o senhor fez questão de oferecer.
Quando, ainda em casa, recolhíamos informações sobre a região, ficámos a saber que seria em Paşabağı que encontraríamos a primeira grande concentração das famosas e misteriosas Chaminés de Fada. E a verdade é que à medida que nos aproximamos do nosso destino, estas estranhas formações vão sendo cada vez mais frequentes.
Antes de regressarmos ao trilho, agradecemos a simpatia e sobretudo os deliciosos cachos de uvas que o senhor fez questão de oferecer.
Quando, ainda em casa, recolhíamos informações sobre a região, ficámos a saber que seria em Paşabağı que encontraríamos a primeira grande concentração das famosas e misteriosas Chaminés de Fada. E a verdade é que à medida que nos aproximamos do nosso destino, estas estranhas formações vão sendo cada vez mais frequentes.
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Paşabağı é uma área bastante popular e praticamente todas as excursões organizadas pelos operadores turísticos da região passam por este local. Razão pela qual a quantidade de visitantes que aqui encontrámos é em tudo idêntica aquela que testemunhámos aquando da visita ao Open Air Museum de Göreme.
O nosso objectivo estava alcançado. Caminhámos de Göreme a Paşabağı por entre vales e formações geológicas únicas, num trajecto que levou aproximadamente quatro horas e meia a percorrer. Olhámos mais uma vez à nossa volta e apercebemo-nos que a Capadócia nos presenteou com outro cenário extremamente bonito.
Estamos cansados mas contentes.
Nesse final de tarde, o caminho de volta a Göreme foi feito à boleia. As pernas agradeceram!
-DIA 2
UÇHISAR - LOVE/WHITE VALLEY - ZEMI VALLEY
Mais um dia na Capadócia e o tempo parece dar sinais de querer melhorar.
Hoje, tal como ontem, vamos continuar a explorar a pé as áreas ao redor de Göreme.
Mais um dia na Capadócia e o tempo parece dar sinais de querer melhorar.
Hoje, tal como ontem, vamos continuar a explorar a pé as áreas ao redor de Göreme.
Acordámos cedo, uma vez que queremos aproveitar a boleia de um dos rapazes que trabalha no hotel. Ao que parece ainda são perto de três quilómetros até Uçhisar, local onde tem início o trilho que queremos percorrer.
Tudo correu como planeado e ainda não eram nove horas quando o rapaz nos deixou a poucos metros da estrada que segue na direção daquela bonita cidade construída em redor de uma imponente fortaleza talhada na rocha.
O início do trilho que percorre o Love Valley é logo ali. A partir da placa que sinaliza a entrada no vale são quatro quilómetros e meio em direção a norte.
Com o devido cuidado descemos a encosta e assim que penetramos no vale, rapidamente percebemos o porquê de muita gente também o apelidar de White Valley.
Pela primeira vez desde que estamos na Capadócia vemos o sol. É aconchegante e sabe-nos bem aquele calorzinho.
O início do trilho que percorre o Love Valley é logo ali. A partir da placa que sinaliza a entrada no vale são quatro quilómetros e meio em direção a norte.
Com o devido cuidado descemos a encosta e assim que penetramos no vale, rapidamente percebemos o porquê de muita gente também o apelidar de White Valley.
Pela primeira vez desde que estamos na Capadócia vemos o sol. É aconchegante e sabe-nos bem aquele calorzinho.
À medida que avançamos o vale vai-se tornando cada vez mais largo e pouco a pouco as famosas Chaminés de Fada começam a surgir no nosso caminho. Primeiro uma depois outra, até que a certa altura já nos encontramos completamente rodeados destas incríveis formações rochosas, algumas delas com várias dezenas de metros.
.LEIA TAMBÉM: VIAJAR PELA TURQUIA - ROTEIRO COMPLETO PARA 12 DIAS
O trilho leva-os até um ponto mais elevado e lá em baixo, aos nossos pés, temos a Capadócia no seu estado mais puro. Tudo o que vemos é o resultado do trabalho minucioso da natureza. Ao longo de milhares de anos, vários vulcões da região entraram em erupção e as cinzas e lava expelidas, acabaram por ser sucessivamente acumuladas em diversas camadas. A camada inferior, mais macia, desgasta-se facilmente com a ação da chuva e do vento, ao passo que a crosta superior é mais dura e por consequência mais resistente. A conjugação destes factores deu origem à estas formações estranhas.
Apesar de ser relativamente longo, este trilho é extremamente fácil de percorrer e na nossa opinião é ideal para aqueles que pretendem realizar uma caminhada relaxante sem despender muita energia.
Já estamos a andar à aproximadamente duas horas e à semelhança de ontem temo-nos mantido sempre sozinhos. O fim do trilho já não deve estar longe e sem que nada o fizesse prever deparamo-nos com uma pequena cabana que faz o papel de café e supermercado. Quem é que se lembra de abrir um negócio neste local? Talvez no verão consiga fazer algumas vendas, mas agora, no inverno, não deve ter muita sorte!
Pelo menos hoje vai ter dois clientes. Sentamo-nos e pedimos dois chás que por sinal estão deliciosos, talvez os melhores que bebemos até aqui.
O trilho leva-os até um ponto mais elevado e lá em baixo, aos nossos pés, temos a Capadócia no seu estado mais puro. Tudo o que vemos é o resultado do trabalho minucioso da natureza. Ao longo de milhares de anos, vários vulcões da região entraram em erupção e as cinzas e lava expelidas, acabaram por ser sucessivamente acumuladas em diversas camadas. A camada inferior, mais macia, desgasta-se facilmente com a ação da chuva e do vento, ao passo que a crosta superior é mais dura e por consequência mais resistente. A conjugação destes factores deu origem à estas formações estranhas.
Apesar de ser relativamente longo, este trilho é extremamente fácil de percorrer e na nossa opinião é ideal para aqueles que pretendem realizar uma caminhada relaxante sem despender muita energia.
Pelo menos hoje vai ter dois clientes. Sentamo-nos e pedimos dois chás que por sinal estão deliciosos, talvez os melhores que bebemos até aqui.
Percorremos os últimos metros do trilho que nos leva até perto de Paşabağı, onde havíamos estado na véspera e onde mais uma vez, apanhámos uma boleia em direção a Göreme.
Depois de almoço e com a tarde livre lançamo-nos à descoberta de mais um trilho. O Zemi Valley é a nossa escolha para este final de tarde. O objectivo é percorrer parte do vale e terminar a caminhada no chamado View Point, local onde contamos assistir ao pôr-do-sol. O tempo está cada vez melhor e não podemos deixar escapar esta oportunidade.
Vamos avançando nas calmas e pela primeira vez temos companhia. São várias as pessoas a realizar este trek que se estende por aproximadamente três quilómetros. Sempre por entre paisagens fantásticas, o caminho conduz-nos montanha acima e aqui e ali vamo-nos cruzando com antigas habitações que hoje servem de abrigo aos pombos que povoam o vale.
Sem grande esforço alcançamos o objectivo.
De forma surpreendente, parece que todos os turistas de Göreme resolveram subir até ao View Point neste final de tarde. De repente acabou-se o silêncio, e a tranquilidade que tivemos o privilégio de viver ao longo destes dois dias dá lugar a um incomodativo burburinho. O ruído das centenas de pessoas que aqui se encontram acaba por não nos deixar desfrutar da melhor maneira deste momento.
Seja como for a vista é impressionante.
Terminamos mais um dia na Capadócia com a bonita cidade de Göreme aos nossos pés.
Depois de almoço e com a tarde livre lançamo-nos à descoberta de mais um trilho. O Zemi Valley é a nossa escolha para este final de tarde. O objectivo é percorrer parte do vale e terminar a caminhada no chamado View Point, local onde contamos assistir ao pôr-do-sol. O tempo está cada vez melhor e não podemos deixar escapar esta oportunidade.
Vamos avançando nas calmas e pela primeira vez temos companhia. São várias as pessoas a realizar este trek que se estende por aproximadamente três quilómetros. Sempre por entre paisagens fantásticas, o caminho conduz-nos montanha acima e aqui e ali vamo-nos cruzando com antigas habitações que hoje servem de abrigo aos pombos que povoam o vale.
De forma surpreendente, parece que todos os turistas de Göreme resolveram subir até ao View Point neste final de tarde. De repente acabou-se o silêncio, e a tranquilidade que tivemos o privilégio de viver ao longo destes dois dias dá lugar a um incomodativo burburinho. O ruído das centenas de pessoas que aqui se encontram acaba por não nos deixar desfrutar da melhor maneira deste momento.
Seja como for a vista é impressionante.
Terminamos mais um dia na Capadócia com a bonita cidade de Göreme aos nossos pés.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
-VISTO E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
A partir de 2 de março de 2020, os cidadãos portugueses podem viajar para a Turquia sem que seja necessário visto. Esta inserção é valida para estadias inferiores a 90 dias e só para quem chega ao país com fins turísticos.
Olá! Já sonho com a Capadócia há anos... Mas nunca se proporcionou lá ir... Principalmente porque tinha a ideia que era muito complicado fazer esta viagem de forma independente, sem agências envolvidas...
ResponderEliminarPodem dizer-me como foi que fizeram de ir de Istambul para a Capadócia? Foi muito complicado? E as viagens na Capadócia, existe transportes públicos?
Obrigada e boas viagens :)
Gilda
Olá Gilda.É fácil e seguro viajar de forma independente,quer na Capadócia ou mesmo em toda a Turquia.Em Istambul apanhámos um voo Pegasus airlines até ao aeroporto de Kayseri e daí uma van que nos deixou no centro da cidade de Goreme.Para deslocações mais curtas no interior da Capadócia andámos algumas vezes à boleia e para deslocações mais longas apanhámos vans.
EliminarEstou a pensar fazer o mesmo, mas apercebi-me que o voo que chega de Lisboa a Istambul não é no mesmo aeroporto de onde saem esses voos internos para a Capadocia... Como fizeram? A ideia era aproveitar ao máximo o tempo, pois só tenho 5 dias e queria fazer 2 noites em Goreme e 3 em Istambul. Assim, tinha pensado chegar a Istambul e apanhar logo o voo para a Capadocia, mas pelo que vi não é o mesmo aeroporto. É complicado ir de um aeroporto para o outro?
ResponderEliminarNós antes de seguirmos viagem para a Capadócia ficámos dois dias em Istambul.
EliminarNo que diz respeito à deslocação entre os dois aeroportos penso que não existe nenhum bus que realize esse trajeto. Ainda assim e se quiser realizar o percurso de forma rápida existe sempre a opção Táxi, ou algum "transfere" privado que consiga arranjar. De qualquer forma deixamos-lhe este link que na nossa opinião tem as respostas a algumas das suas dúvidas. https://turkeytravelplanner.com/go/Istanbul/Transport/ataturk2gokcen.html
Desejamos-lhe boa viagem.