Na Piazza Brá, com a grande Arena Romana a servir de pano de fundo, o mercado de flores que ali se realiza por aqueles dias começa pouco a pouco a ganhar forma.
Em conjunto com os feirantes que afincadamente montam as suas barracas, alguns cães vadios passeiam-se sem destino fixo e comem os restos de comida que por ali ficaram na noite anterior.
Ao redor, as esplanadas dos restaurantes ainda despidas de gente, são preparadas de forma a estarem impecáveis para receber turistas e locais que naquela manhã dominical ali chegarão não tarda nada para tomar o pequeno almoço.
Ainda que de forma ténue, já se sente o palpitar desta cidade que lentamente vai despertando. Pelas ruas até ainda há pouco despidas de gente vão agora circulando algumas pessoas que com rostos visivelmente ensonados, avançam de olhos postos nos telemóveis, em busca das novidades do dia.
No final do que parece ser um beco escuro e sem interesse, surge a famosa Casa di Giulietta, que à nossa chegada se encontra estranhamente deserta. Não há mais ninguém naquele pátio interior a não ser um guarda que sentado num degrau, que pouco ou nada tem que fazer.
Nas paredes escritas com marcadores de mil e uma cores podem ler-se outras tantas mensagens de amor eterno, ali deixadas por visitantes apaixonados. A um canto e sob a famosa varanda que serviu de cenário imaginário de uma das cenas mais faladas da literatura romântica ergue-se a estátua de Julieta, uma das personagens principais da história imortalizada por William Shakespeare.
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A visita não demora muito tempo e saímos de cena com a chegada do primeiro grupo de turistas.
Damos dois passos...três, entramos numa rua mais estreita e quase de imediato somos impedidos de continuar por um delicioso aroma a café que literalmente nos arrasta para o interior de um estabelecimento onde um homem atrás do balcão aproveita aqueles momentos de calmaria para ler o jornal diário. Bebemos um expresso que nos aquece o corpo e seguimos o nosso caminho até à Piazza del Erbe.
Um pequeno mercado preenche grande parte daquele bonito espaço repleto de edifícios de arquitectura refinada construídos muito provavelmente antes de Romeu e Julieta se conhecerem.
O tempo está cade vez melhor e ficamos por ali alguns momentos a observar toda aquela actividade.
Por nós vão passando pessoas que pouco compram, aproveitam isso sim, aquela bela manhã de domingo para passear em família. A uma ponta, à sombra de umas arcadas, um velhote vende os desenhos que provavelmente faz para passar o tempo e com os quais ganha uns cobres. A um par de metros um jovem usa o seu violino para entreter os clientes que ocupam as várias esplanadas existentes, com melodias boas de se ouvirem.
Ali ao lado a, Piazza dei Signori parece um mundo à parte. Deserta, sem viva alma e até a música parece não ter força para chegar ali. Além de nós só ali se encontra uma rapariga sentada nos degraus e a estátua de Dante que se ergue no centro daquele cenário medieval, onde aos poucos o sol vai entrando e realçando os detalhes que até agora se mantinham escondidos na sombra.
Não vamos longe. Para lá de um arco que dá início a uma pequena via fazemos nova pausa, desta vez para admirar dois túmulos monumentais, entalados no meio de meia dúzia de outras construções.
No mapa que temos connosco uma indicação assinala que a Casa do Romeu também fica algures nesta zona.
Trata-se de um edifício onde o acesso é, ao que parece, interdito e no qual se encontra afixada uma placa que assinala o local. Nada de especial... podia ter-se poupado a caminhada!
A visita não demora muito tempo e saímos de cena com a chegada do primeiro grupo de turistas.
Damos dois passos...três, entramos numa rua mais estreita e quase de imediato somos impedidos de continuar por um delicioso aroma a café que literalmente nos arrasta para o interior de um estabelecimento onde um homem atrás do balcão aproveita aqueles momentos de calmaria para ler o jornal diário. Bebemos um expresso que nos aquece o corpo e seguimos o nosso caminho até à Piazza del Erbe.
Um pequeno mercado preenche grande parte daquele bonito espaço repleto de edifícios de arquitectura refinada construídos muito provavelmente antes de Romeu e Julieta se conhecerem.
O tempo está cade vez melhor e ficamos por ali alguns momentos a observar toda aquela actividade.
Por nós vão passando pessoas que pouco compram, aproveitam isso sim, aquela bela manhã de domingo para passear em família. A uma ponta, à sombra de umas arcadas, um velhote vende os desenhos que provavelmente faz para passar o tempo e com os quais ganha uns cobres. A um par de metros um jovem usa o seu violino para entreter os clientes que ocupam as várias esplanadas existentes, com melodias boas de se ouvirem.
Ali ao lado a, Piazza dei Signori parece um mundo à parte. Deserta, sem viva alma e até a música parece não ter força para chegar ali. Além de nós só ali se encontra uma rapariga sentada nos degraus e a estátua de Dante que se ergue no centro daquele cenário medieval, onde aos poucos o sol vai entrando e realçando os detalhes que até agora se mantinham escondidos na sombra.
Não vamos longe. Para lá de um arco que dá início a uma pequena via fazemos nova pausa, desta vez para admirar dois túmulos monumentais, entalados no meio de meia dúzia de outras construções.
No mapa que temos connosco uma indicação assinala que a Casa do Romeu também fica algures nesta zona.
Trata-se de um edifício onde o acesso é, ao que parece, interdito e no qual se encontra afixada uma placa que assinala o local. Nada de especial... podia ter-se poupado a caminhada!
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Ainda é de certa forma um pouco longe até ao próximo ponto assinalado no nosso mapa, talvez um quilómetro, que fazemos de forma descontraída em cerca de meia hora.
Vamos parando para admirar alguns detalhes que ocasionalmente nos chamam a atenção, e é quase sem darmos por isso, que chegamos ás margens do Rio Ádige de onde já se avista o Castel San Pietro.
Atravessamos a Ponte Pietra que por aquela altura se encontra pouco congestionada e já para lá do antigo tabuleiro romano, fazemos uma curta paragem que nos permite observar toda a beleza daquele cenário tipicamente Italiano.
Uma escadaria que serpenteia através do corpo da pequena colina que ali se ergue é o obstáculo que se segue. Degrau após degrau avançamos pelas estreitas ruelas empedradas que nos vão acompanhando naquele trajecto ascendente até ao Castel San Pietro.
A recompensa é-nos dada pela vista fantástica que se tem daquele ponto altaneiro.
Sentados num muro e ao mesmo tempo que recuperamos o fôlego, aproveitamos para comer umas bolachas que enganam a fome e têm o condão de atrair meia dúzia de pombos que de forma descarada insistem em meter-se connosco.
Lá em baixo é como se Verona se estendesse aos nossos pés. Linda, com as casas pintadas de cor pastel sob o tapete vermelho criado pelos telhados da cidade .
Inevitavelmente regressamos ao ponto de partida. À beira da estrada uma placa indica-nos a direção que teremos de seguir para alcançar as ruínas do antigo Teatro Romano.
O espaço é bonito de se ver. Depois de uma passagem pelo organizado museu que acolhe peças de importância relevante do período da ocupação romana a visita prossegue no antigo Teatro.
Em conjunto com uma mão cheia de outros turistas percorremos a grande bancada de pedra que em tempos certamente testemunhou um sem número de momentos da vida social das gentes do passado.
O tempo avança e a fome que há pouco não passava de uma ameaça começa agora a fazer-se sentir de forma permanente e quase incontrolável. Impõe-se que façamos nova pausa para aconchegar o estômago e aquela pequena pizzaria situada paredes meias com a Catedral de Verona surge no horizonte como um oásis no deserto.
Duas fatias de pizza para cada um e uma cerveja servem de almoço improvisado que comemos sob as arcadas de um antigo palácio, num ritual que se tornou comum durante esta nossa viagem.
A tarde chega e com ela vem também aquele tom dourado que vai cobrindo a cidade e lhe dá um brilho especial.
Estamos de regresso ao centro, passamos sem parar pelo imponente Arco dei Gavi. Mais à frente a muralha de tijolo do Castelvecchio anuncia a nossa chegada àquele que será um dos últimos locais que visitaremos na cidade.
Acedemos ao espaço que durante séculos serviu de barreira aos ataques inimigos e que atualmente alberga um museu que acabámos por não visitar.
Voltamos a atravessar o rio, desta feita pela bonita ponte que liga o castelo à margem oposta e partilhamos aquele corredor em forma de fortaleza com várias dezenas de pessoas que aproveitam o bom tempo daquela tarde de domingo.
Este momento soube-nos a despedida.
Restava-nos recuperar as mochilas que haviam ficado guardadas no hotel e seguir viagem em direção a Bolonha.
Ainda é de certa forma um pouco longe até ao próximo ponto assinalado no nosso mapa, talvez um quilómetro, que fazemos de forma descontraída em cerca de meia hora.
Vamos parando para admirar alguns detalhes que ocasionalmente nos chamam a atenção, e é quase sem darmos por isso, que chegamos ás margens do Rio Ádige de onde já se avista o Castel San Pietro.
Atravessamos a Ponte Pietra que por aquela altura se encontra pouco congestionada e já para lá do antigo tabuleiro romano, fazemos uma curta paragem que nos permite observar toda a beleza daquele cenário tipicamente Italiano.
A recompensa é-nos dada pela vista fantástica que se tem daquele ponto altaneiro.
Sentados num muro e ao mesmo tempo que recuperamos o fôlego, aproveitamos para comer umas bolachas que enganam a fome e têm o condão de atrair meia dúzia de pombos que de forma descarada insistem em meter-se connosco.
Lá em baixo é como se Verona se estendesse aos nossos pés. Linda, com as casas pintadas de cor pastel sob o tapete vermelho criado pelos telhados da cidade .
Inevitavelmente regressamos ao ponto de partida. À beira da estrada uma placa indica-nos a direção que teremos de seguir para alcançar as ruínas do antigo Teatro Romano.
O espaço é bonito de se ver. Depois de uma passagem pelo organizado museu que acolhe peças de importância relevante do período da ocupação romana a visita prossegue no antigo Teatro.
Em conjunto com uma mão cheia de outros turistas percorremos a grande bancada de pedra que em tempos certamente testemunhou um sem número de momentos da vida social das gentes do passado.
O tempo avança e a fome que há pouco não passava de uma ameaça começa agora a fazer-se sentir de forma permanente e quase incontrolável. Impõe-se que façamos nova pausa para aconchegar o estômago e aquela pequena pizzaria situada paredes meias com a Catedral de Verona surge no horizonte como um oásis no deserto.
Duas fatias de pizza para cada um e uma cerveja servem de almoço improvisado que comemos sob as arcadas de um antigo palácio, num ritual que se tornou comum durante esta nossa viagem.
A tarde chega e com ela vem também aquele tom dourado que vai cobrindo a cidade e lhe dá um brilho especial.
Estamos de regresso ao centro, passamos sem parar pelo imponente Arco dei Gavi. Mais à frente a muralha de tijolo do Castelvecchio anuncia a nossa chegada àquele que será um dos últimos locais que visitaremos na cidade.
Acedemos ao espaço que durante séculos serviu de barreira aos ataques inimigos e que atualmente alberga um museu que acabámos por não visitar.
Voltamos a atravessar o rio, desta feita pela bonita ponte que liga o castelo à margem oposta e partilhamos aquele corredor em forma de fortaleza com várias dezenas de pessoas que aproveitam o bom tempo daquela tarde de domingo.
Este momento soube-nos a despedida.
Restava-nos recuperar as mochilas que haviam ficado guardadas no hotel e seguir viagem em direção a Bolonha.
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