Ainda é noite cerrada quando deixámos Yogyakarta. Sem pressas percorremos as ruas da cidade pouco iluminadas que a esta hora vespertina se revelam pouco movimentadas. No dia anterior a menina da receção do hotel onde ficámos falou-nos de um local fantástico onde poderíamos assistir ao nascer do sol, tendo o Templo de Borobudur como pano de fundo. Memorizámos cada uma das valiosas informações recolhidas e agora, tomados por um sentimento que mistura receio e expectativa, lá vamos nós a caminho do tal ponto privilegiado de onde esperamos conseguir contemplar o amanhecer com vista para aquele que é considerado o maior templo budista do planeta.
Estacionamos a mota no local assinalado no nosso gps e meio a medo avançamos pelo trilho de terra batida que depois de abandonar a aldeia rasga a encosta, serpenteando por entre uma densa vegetação que em certos pontos nos barra a passagem. Na nossa cabeça, o frontal revela-se uma valiosa ajuda, iluminando o caminho irregular.
A certa altura Borobudur surge finalmente no nosso campo de visão e ainda que abraçado pela densa floresta tropical mostra-nos toda a sua imponência. Sentados naquela espécie de camarote improvisado desfrutamos das vistas até que se faz tempos de regressar ao local onde deixámos a "nossa" mota.
Já em Borobudur, depois de adquiridos os ingressos, recebemos um par de chinelos que devemos usar para aceder ao templo (dizem-nos que são feitos de um material que não danifica a estrutura). Trajados a rigor damos então os primeiros passos no interior do complexo que, à medida que nos aproximamos, nos faz sentir pequenos perante tamanha imponência.
Completamente esmagados pela beleza do monumento realizamos a ascensão, percorrendo os diversos corredores e escadarias que o compõem, detendo-nos aqui e ali para apreciar os belíssimos painéis esculpidos que cobrem as paredes laterais. Um após outro, vamos contornando os nove patamares até alcançarmos o topo do templo onde a beleza ganha uma dimensão que nos arrebata de tal forma que nos faz ter a certeza de que incluir o maior templo budista do mundo no nosso roteiro foi decididamente uma decisão acertada.
Sentados por entre as centenas de estupas de pedra que coroam o monumento, deixamo-nos envolver pela paisagem composta por montanhas, florestas tropicais e uma mão cheia de vulcões. Apetece-nos fotografar tudo, queremos tanto eternizar este momento!
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INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.QUANTO CUSTA O INGRESSO PARA O TEMPLO DE BOROBUDUR E ONDE COMPRAR:
O ingresso para visitar o templo de Borobudur custa 455.000 IND (tarifa para estrangeiros) e para além de poder ser comprado diretamente na bilheteira do parque também poderá ser adquirido no Site Oficial, assim com nas plataformas digitais Traveloka, Klook. Se optar por realizar a compra antecipada on-line evitará as filas e garante o acesso ao local (mesmo nos períodos de maior movimento).
.COMO CHEGAR A YOGYAKARTA:
Chegar a Yogyakarta é relativamente simples, com diversas opções de transporte a servirem a cidade. Qualquer que seja o ponto de partida, orçamento ou estilo de viagem preferido, o visitante não encontrará qualquer dificuldade para viajar não só de outras regiões da indonésia mas também dos países vizinhos.
Chegar a Yogyakarta é relativamente simples, com diversas opções de transporte a servirem a cidade. Qualquer que seja o ponto de partida, orçamento ou estilo de viagem preferido, o visitante não encontrará qualquer dificuldade para viajar não só de outras regiões da indonésia mas também dos países vizinhos.
- POR VIA AÉREA: Esta será certamente a forma mais rápida e prática mas não a mais económica de chegar a Yogyakarta. O Aeroporto Internacional Adisutjipto (JOG) recebe diariamente voos diretos das principais cidades e destinos do país incluindo Jakarta, Bali e Surabaya. Singapura e Kuala Lumpur têm também ligações diretas com Yogyakarta. Do aeroporto para o centro da cidade o visitante pode apanhar um táxi, usar as plataformas digitais GRAB e GOJEK ou apanhar o bus 1A que por 3500 IDR o levará até à avenida Malioboro.
- DE COMBOIO: Se tiver como ponto de partida as cidades de Jakarta, Surabaya ou Bandung o comboio é uma opção a ter em conta, uma vez que a viagem é realizada com algum conforto. A estação ferroviária de Yogyakarta tem uma localização bastante central assim como excelentes ligações de transportes públicos que permitem a chegada às principais áreas da cidade.
- DE BUS: Ainda que na nossa opinião não seja a mais prática e rápida, o autocarro será por ventura a forma mais económica de viajar para Yogyakarta. A cidade tem ligações quotidianas com as principais áreas do país, incluindo Jakarta, Surabaya e até Bali. As maioria das rotas chegam a Yogyakarta nos terminais rodoviários de Giwangan e Jombor.
.ONDE DORMIMOS EM YOGYAKARTA:
Por ser um dos principais destinos turísticos da ilha de Java a oferta de alojamento em Yogyakarta é vasta, satisfazendo amplamente todas as preferências e orçamentos. Durante a curta passagem pela cidade ficámos num pequeno hotel situado a dois passos da avenida Malioboro que acabou por não atingir o patamar de qualidade mínimo desejado, como tal não iremos recomendar.
Por ser um dos principais destinos turísticos da ilha de Java a oferta de alojamento em Yogyakarta é vasta, satisfazendo amplamente todas as preferências e orçamentos. Durante a curta passagem pela cidade ficámos num pequeno hotel situado a dois passos da avenida Malioboro que acabou por não atingir o patamar de qualidade mínimo desejado, como tal não iremos recomendar.
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS PARA A INDONÉSIA:
Para qualquer viagem de cariz turístico, os cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias inferiores a 30 dias. À sua chegada à Indonésia o visitante deverá estar munido de um passaporte com validade de pelo menos seis meses no qual, depois de pagar uma taxa Rp 500.000, será carimbada a devida autorização de entrada no país. Se tal como nós pretender permanecer por um período entre 30 e 60 dias deverá deslocar-se ao consulado da Indonésia ou realizar todo o processo através deste SITE. Este visto poderá ser prolongado duas vezes (por 30 dias cada) até um período máximo de 120 dias.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR A ILHA DE JAVA?
A melhor altura do ano para visitar a Ilha de Java é entre os meses de Junho e Setembro, altura em que o tempo é mais agradável uma vez neste período a probabilidade de ocorrência de chuva é relativamente menor. Em Java assim como na maioria do território indonésio existem duas estações distintas: a estação das chuvas que se estende entre Outubro e Abril e a estação seca que acontece entre Junho e Setembro. Tendo em conta que a Ilha de Java se localiza numa região subtropical não é de excluir que possam ocorrer perturbações climáticas fora de época que contrariem os padrões meteorológicos normais.
.PARA SABER QUAL É A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR, NÃO SÓ, AS DIVERSAS REGIÕES DA INDONÉSIA MAS TAMBÉM OS RESTANTES PAÍSES DO SUDESTE ASIÁTICO CLIQUE AQUI.
.COMO ACEDER À INTERNET NA ILHA DE JAVA E EM TODO O TERRITÓRIO INDONÉSIO:
Se for daquelas pessoas que não faz questão de estar ligado à internet em permanência, então a rede wifi do alojamento assim como dos bares, cafés e restaurantes que frequentar durante a sua estadia será certamente suficiente para as suas necessidades. No entanto, se fizer questão de se manter conectado ao mundo digital de forma frequente poderá fazer como nós e adquirir um prático e funcional eSim. Durante a nossa viagem pelo Sudeste Asiático usámos a Operadora Saily que mostrou estar sempre à altura das nossa exigências, mesmo em algumas regiões mais remotas. Se optar por esta solução utilize os nossos códigos (PAULAE8084 & JOAOEN5015) e consiga 5 USD de desconto na sua primeira compra.
.CUIDADOS DE SAÚDE:
A ilha de Java é por norma um destino que não exige grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do inicio a viagem.
A ilha de Java é por norma um destino que não exige grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do inicio a viagem.
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