Ainda é noite cerrada. Deixámos Yogyakarta e percorremos as estradas pouco iluminadas do sul da Ilha de Java. No dia anterior a dona do hotel onde ficámos, falou-nos de um local fantástico onde poderíamos assistir ao nascer do sol, tendo o Templo de Borobudur como pano de fundo. Acertámos um preço aceitável pelo serviço e agora lá vamos nós a caminho desse tal ponto de observação com vista para aquele que dizem ser o maior templo Budista do planeta.
A expectativa é grande, tal como o sono que sentimos e que nos obriga fechar os olhos durante uma boa parte de viagem.
A certa altura o carro pára.
"Já devemos ter chegado" - Comentamos entre nós.
Olhamos pela janela e apesar de não se ver nada a senhora que nos trouxe confirma as nossas suspeitas. - "É aqui! Agora só têm que caminhar. A partir daqui é sempre a subir e quando encontrarem uma bifurcação devem seguir pelo caminho da direita!"
Um pouco a medo lá fomos avançando pelo trilho de terra batida que rasga a encosta, serpenteando por entre a densa vegetação que em certos pontos nos barra a passagem. Já a lanterna é realmente uma ajuda preciosa, contudo falha de vez em quanto.
Meia hora depois de termos iniciado a subida alcançamos o topo da colina de onde se conseguem vistas fantásticas. Em completo silêncio assistimos primeiro ao dissipar da neblina e depois, quando o sol faz a sua aparição no horizonte esforçamo-nos para que o nosso olhar encontre a silhueta de famoso Templo de Borobudur. É difícil vislumbrar o que quer que seja uma vez que à nossa volta a paisagem é composta por quilómetros de vegetação selvagem que parece estender-se até à base do cone quase perfeito do imponente Monte Merapi.
"Já devemos ter chegado" - Comentamos entre nós.
Olhamos pela janela e apesar de não se ver nada a senhora que nos trouxe confirma as nossas suspeitas. - "É aqui! Agora só têm que caminhar. A partir daqui é sempre a subir e quando encontrarem uma bifurcação devem seguir pelo caminho da direita!"
Envoltos numa escuridão quase assustadora e antes que pudéssemos exprimir os nossos pensamentos ela entrega-nos uma pequena lanterna: "Levem-na convosco. Encontramo-nos aqui dentro de duas horas".
Um pouco a medo lá fomos avançando pelo trilho de terra batida que rasga a encosta, serpenteando por entre a densa vegetação que em certos pontos nos barra a passagem. Já a lanterna é realmente uma ajuda preciosa, contudo falha de vez em quanto.
Meia hora depois de termos iniciado a subida alcançamos o topo da colina de onde se conseguem vistas fantásticas. Em completo silêncio assistimos primeiro ao dissipar da neblina e depois, quando o sol faz a sua aparição no horizonte esforçamo-nos para que o nosso olhar encontre a silhueta de famoso Templo de Borobudur. É difícil vislumbrar o que quer que seja uma vez que à nossa volta a paisagem é composta por quilómetros de vegetação selvagem que parece estender-se até à base do cone quase perfeito do imponente Monte Merapi.
A certa altura Borobudur surge finalmente no nosso campo de visão e ainda que abraçado pela densa floresta tropical mostra-nos toda a sua imponência. Sentados naquela espécie de camarote desfrutamos das vistas até que se faz tempos de regressar ao local onde a nossa chaufeur nos aguarda. Não nos queremos atrasar até porque o que importa agora é chegar ao templo e visitá-lo sem pressas.
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Já em Borobudur, depois de adquiridos os ingressos, somos interpelados por um senhor que com dois lenços na mão nos diz: "Para poder entrar vão ter de usar sarong".
Trajados a rigor demos os primeiros passos no interior do complexo, sentindo-nos cada vez mais pequenos à mediada que nos aproximamos daquele que é o mais importante templo budista da Indonésia.
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Já em Borobudur, depois de adquiridos os ingressos, somos interpelados por um senhor que com dois lenços na mão nos diz: "Para poder entrar vão ter de usar sarong".
Trajados a rigor demos os primeiros passos no interior do complexo, sentindo-nos cada vez mais pequenos à mediada que nos aproximamos daquele que é o mais importante templo budista da Indonésia.
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Completamente esmagados pela beleza do monumento realizamos a ascensão através de diversos corredores e escadas, apreciando os belíssimos painéis de baixos relevos que cobrem as paredes laterais. Um após outro vamos circundando cada um dos patamares até que alcançamos o topo do templo onde a beleza ganha uma dimensão que nos arrebata e nos faz ter a certeza de que incluir Yogyakarta no nosso roteiro foi decididamente uma decisão acertada.
Completamente esmagados pela beleza do monumento realizamos a ascensão através de diversos corredores e escadas, apreciando os belíssimos painéis de baixos relevos que cobrem as paredes laterais. Um após outro vamos circundando cada um dos patamares até que alcançamos o topo do templo onde a beleza ganha uma dimensão que nos arrebata e nos faz ter a certeza de que incluir Yogyakarta no nosso roteiro foi decididamente uma decisão acertada.
Sentados por entre as centenas de stupas de pedra que coroam o monumento, apreciamos a paisagem composta por montanhas, vulcões e imensas florestas tropicais. Apetece-nos fotografar tudo, queremos tanto eternizar este momento!
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INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS:
Para qualquer viagem de cariz turístico, os cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias inferiores a 30 dias. À sua chegada à Indonésia o visitante deverá estar munido de um passaporte com validade de pelo menos seis meses no qual, depois de pagar uma taxa Rp 500.000, será carimbada a devida autorização de entrada no país.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR A ILHA DE JAVA?
A melhor altura do ano para visitar a Ilha de Java é entre os meses de Junho e Setembro, altura em que o tempo é mais agradável uma vez neste período a probabilidade de ocorrência de chuva é relativamente menor. Em Java assim como na maioria do território indonésio existem duas estações distintas: a estação das chuvas que se estende entre Outubro e Abril e a estação seca que acontece entre Junho e Setembro.
Tendo em conta que a Ilha de Java se localizada numa região subtropical não é de excluir que possam ocorrer perturbações climáticas fora de época que contrariem os padrões meteorológicos normais.
.PARA SABER QUAL É A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR, NÃO SÓ, AS DIVERSAS REGIÕES DA INDONÉSIA MAS TAMBÉM OS RESTANTES PAÍSES DO SUDESTE ASIÁTICO CLIQUE AQUI.
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