Depois de uma longa viagem de comboio alcançámos Yogyakarta ás primeiras horas da manhã. Carregados com as pesadas mochilas seguimos os restantes passageiros até ao exterior da estação ferroviária onde somos literalmente esmagados pelo calor abrasador que já se faz sentir. Apesar do mau humor causado pelas poucas horas de sono tentamos fazer uso de alguma paciência perante as constantes e persistentes abordagens dos taxistas ali presentes que, na esperança de um potencial negócio, nos vão oferecendo os seus serviços. O alojamento que trazemos previamente reservado não é longe e aquela caminhada vespertina permite-nos não só reativar os músculos mas também encontrar um local onde possamos efetuar a compra de alguns mantimentos.
À chegada ao pequeno hotel somos recebido por uma simpática menina que depois de nos ter permitido realizar o check-in de forma antecipada nos fornece preciosas informações de como poderemos chegar ao complexo de templos de Prambanan usando o sistema de transportes públicos.
Refresca-se o corpo com um duche rápido, aconchega-se o estômago com um punhado de bolachas e num piscar de olhos já estamos de volta ás ruas de Yogyakarta, desta vez em busca do local onde, segundo a jovem, passa de forma frequente a carreira que nos levará até ao destino pretendido. De facto não esperamos mais de cinco minutos. Depois de nos certificarmos que passa pelos templos de Prambanan, subimos então a bordo daquele velhinho autocarro que em muitos locais do planeta já tinha certamente sido obrigado a aposentar-se. O trajeto não se revela especialmente longo e uma vez chegados ao destino abandonamos o veículo, percorrendo a pé a curta distância que nos separa da entrada da zona arqueológica.
Procuramos as bilheteiras e sem grandes dificuldades adquirimos os ingressos que nos darão acesso ao mais importante conjunto de Templos Hindu do país.
.ONDE DORMIMOS EM YOGYAKARTA:
Por ser um dos principais destinos turísticos da ilha de Java a oferta de alojamento em Yogyakarta é vasta, satisfazendo amplamente todas as preferências e orçamentos. Durante a curta passagem pela cidade ficámos num pequeno hotel situado a dois passos da avenida Malioboro que acabou por não atingir o patamar de qualidade mínimo desejado, como tal não iremos recomendar.
O calor é cada vez mais intenso e a caminhada até à zona central do complexo é realizada sob um sol que já nos causa algum desconforto. É neste ponto que se encontram as imponentes torres trabalhadas, construídas no século X que, segundo as indicações recolhidas, são dedicadas a algumas das mais importantes divindades da religião Hindu.
Com vagar vamos explorando cada uma daquelas construções de aparência exótica erguidas com enormes blocos de pedra que imaginamos terem sido extraídos das vertentes de alguns dos vulcões presentes na região.
A certa altura a tranquilidade que nos acompanhou desde o início da visita acabou por se diluir com o surgimento de um animado grupo de estudantes que uma e outra vez nos vão solicitando para uma fotografia em conjunto.
Para além dos templos relativamente bem conservados impressionamo-nos também com os inúmeros fragmentos empilhados em certas áreas que pela quantidade nos dão a entender que no passado algo mais extenso ocupou estes terrenos. Ainda assim a área que hoje é ocupada pelo complexo de Prambanan é enorme e nas quase três horas que ali permanecemos esforçámo-nos para que nada escapasse à nossa atenção.
Realizamos então o caminho no sentido inverso até ás bilheteiras e quando já nos preparamos para abandonar o parque eis que somos novamente solicitados para mais uma foto, desta vez o retrato faz-se com uma simpática família da região.
Depois da agitação testemunhada na sempre inquieta Jakarta soube-nos bem abrandar o ritmo e travar conhecimento com esta faceta mais provinciana da ilha de Java. Pouco a pouco vamo-nos rendendo aos encantos deste incrível país.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.COMO FOMOS DE YOGYAKARTA PARA O TEMPLO DE PRAMBANAN:
Sabendo da existência de um autocarro urbano (1A) que de forma regular circula entre a área mais central de Yogyakarta e os templos de Prambanan, não deixámos passar a oportunidade de chegar a este complexo religioso fazendo uso desse meio de transporte. Depois de uma viagem de aproximadamente 40 minutos alcançámos o terminal rodoviário de Prambanan, situado a uma curta caminhada dos templos. A tarifa para este trajeto é de 3.500 IDR e o ingresso pode ser adquirido na paragem ou diretamente ao chauffeur.
Se preferir algo mais cómodo e rápido, poderá então recorrer os serviços do táxi ou das plataformas digitais GRAB e GOJEK.
.QUANTO CUSTA O INGRESSO PARA OS TEMPLOS DE PRAMBANAN E ONDE COMPRAR:
O ingresso para visitar o Templo de Prambanan custa 400.000 IND (tarifa para estrangeiros) e para além de poder ser comprado diretamente na bilheteira da área arqueológica também poderá ser adquirido no Site Oficial, assim com nas plataformas digitais Traveloka, Klook. Se optar por realizar a compra antecipada on-line evitará as filas e garante o acesso ao local (mesmo nos períodos de maior movimento).
.ONDE DORMIMOS EM YOGYAKARTA:
Por ser um dos principais destinos turísticos da ilha de Java a oferta de alojamento em Yogyakarta é vasta, satisfazendo amplamente todas as preferências e orçamentos. Durante a curta passagem pela cidade ficámos num pequeno hotel situado a dois passos da avenida Malioboro que acabou por não atingir o patamar de qualidade mínimo desejado, como tal não iremos recomendar.
.COMO ACEDER À INTERNET NA ILHA DE JAVA E EM TODO O TERRITÓRIO INDONÉSIO:
Se for daquelas pessoas que não faz questão de estar ligado à internet em permanência, então a rede wifi do alojamento assim como dos bares, cafés e restaurantes que frequentar durante a sua estadia será certamente suficiente para as suas necessidades. No entanto, se fizer questão de se manter conectado ao mundo digital de forma frequente poderá fazer como nós e adquirir um prático e funcional eSim. Durante a nossa viagem pelo Sudeste Asiático usámos a Operadora Saily que mostrou estar sempre à altura das nossa exigências, mesmo em algumas regiões mais remotas. Se optar por esta solução utilize os nossos códigos (PAULAE8084 & JOAOEN5015) e consiga 5 USD de desconto na sua primeira compra.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR YOGYAKARTA?
A melhor altura do ano para visitar não só a cidade de Yogyakarta mas também praticamente todo o território indonésio é entre os meses de Junho e Setembro, período em que os dias são maioritariamente solarengos e a probabilidade de ocorrência de chuva é relativamente menor. Na Indonésia existem duas estações distintas: a estação das chuvas que ocorre entre Outubro e Abril e a estação seca que acontece entre Junho e Setembro.
Tendo em conta que a ilha de Java se localiza numa região subtropical não é de excluir que, de forma ocasional, possam ocorrer perturbações climáticas que contrariem os padrões meteorológicos normais.
.PARA SABER QUAL É A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR, NÃO SÓ, AS DIVERSAS REGIÕES DA INDONÉSIA MAS TAMBÉM OS RESTANTES PAÍSES DO SUDESTE ASIÁTICO CLIQUE AQUI.
.COMO CHEGAR A YOGYAKARTA:
Chegar a Yogyakarta é relativamente simples, com diversas opções de transporte a servirem a cidade. Qualquer que seja o ponto de partida, orçamento ou estilo de viagem preferido, o visitante não encontrará qualquer dificuldade para viajar não só de outras regiões da indonésia mas também dos países vizinhos.
Chegar a Yogyakarta é relativamente simples, com diversas opções de transporte a servirem a cidade. Qualquer que seja o ponto de partida, orçamento ou estilo de viagem preferido, o visitante não encontrará qualquer dificuldade para viajar não só de outras regiões da indonésia mas também dos países vizinhos.
- POR VIA AÉREA: Esta será certamente a forma mais rápida e prática mas não a mais económica de chegar a Yogyakarta. O Aeroporto Internacional Adisutjipto (JOG) recebe diariamente voos diretos das principais cidades e destinos do país incluindo Jakarta, Bali e Surabaya. Singapura e Kuala Lumpur têm também ligações diretas com Yogyakarta. Do aeroporto para o centro da cidade o visitante pode apanhar um táxi, usar as plataformas digitais GRAB e GOJEK ou apanhar o bus 1A que por 3500 IDR o levará até à avenida Malioboro.
- DE COMBOIO: Se tiver como ponto de partida as cidades de Jakarta, Surabaya ou Bandung o comboio é uma opção a ter em conta, uma vez que a viagem é realizada com algum conforto. A estação ferroviária de Yogyakarta tem uma localização bastante central assim como excelentes ligações de transportes públicos que permitem a chegada às principais áreas da cidade.
- DE BUS: Ainda que na nossa opinião não seja a mais prática e rápida, o autocarro será por ventura a forma mais económica de viajar para Yogyakarta. A cidade tem ligações quotidianas com as principais áreas do país, incluindo Jakarta, Surabaya e até Bali. As maioria das rotas chegam a Yogyakarta nos terminais rodoviários de Giwangan e Jombor.
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS PARA A INDONÉSIA:
Para qualquer viagem de cariz turístico, os cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias inferiores a 30 dias. À sua chegada à Indonésia o visitante deverá estar munido de um passaporte com validade de pelo menos seis meses no qual, depois de pagar uma taxa Rp 500.000, será carimbada a devida autorização de entrada no país. Se tal como nós pretender permanecer por um período entre 30 e 60 dias deverá deslocar-se ao consulado da Indonésia ou realizar todo o processo através deste SITE. Este visto poderá ser prolongado duas vezes (por 30 dias cada) até um período máximo de 120 dias.
.CUIDADOS DE SAÚDE:
A ilha de Java é por norma um destino que não exige grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do início da viagem.
A ilha de Java é por norma um destino que não exige grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do início da viagem.
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