Uns metros mais adiante avistamos outros dois, mais pequenos, mas desta vez em movimento. Os animais avançam lentamente, fazendo uso das suas garras para propulsionar o corpo escamado que faz levantar alguma poeira à medida que se arrasta sobre o solo.
A marcha do grupo é então travada a uma distância segura para que, sem riscos, possamos observar os seus comportamento que, talvez pelo constante contacto com os humanos, se mostram pouco interessados na nossa presença. Enquanto alguns participantes se esforçam por eternizar o momento em que estiveram frente a frente com uma criatura mítica, o guia, sempre atento, vai soltando em surdina algumas informações sobre os hábitos de caça e a incrível capacidade de sobrevivência da espécie.
A nossa passagem pelo parque acaba por não se alongar tanto como esperávamos e num derradeiro esforço para valorizar um pouco mais a visita o guia encaminha-nos para áreas menos pisadas por turistas na esperança de um eventual novo avistamento que infelizmente acaba por não acontecer.
Está então na hora de nos despedirmos desta incrível criatura que de forma resiliente não só resistiu mas também se adaptou ás mudanças que o planeta tem vindo a testemunhar. Resta-nos aceitar que este território não nos pertence e que são os grandes dragões da Indonésia as principais figuras desta história que se iniciou há muito tempo.
No caminho de regresso ao porto e quando nada o fazia prever, ainda nos cruzamos com mais um dragão, desta vez deitado junto a um curso de água. Fazem-se mais meia dúzia de fotos e pronto, o tempo da visita esgota-se.
Se a jornada se iniciou com a promessa de um encontro com os lendários dragões gigantes da Indonésia, conhecer a ilha de Komodo acabou por nos proporcionar a realização de uma viagem temporal a um mundo de há mil anos no qual este pedaço de território era dominado por estes lagartos gigantes.
Já no barco, enquanto nos afastamos da ilha, ficamos claramente com a sensação de que havíamos testemunhado algo que vai muito para além de uma simples atração turística. A imagem dos dragões ficará gravada na nossa memória como um valioso testemunho da incrível força da natureza.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
.COMO CHEGÁMOS À ILHA DE KOMODO:
A visita à ilha de Komodo aconteceu enquanto realizávamos a viagem de barco entre as ilhas de Lombok e Flores. Como a passagem por este local fazia parte do programa não tivemos qualquer gasto extra com o acesso ao parque nacional assim como a caminhada pela área protegida. Pode igualmente realizar a visita à ilha de Komodo tendo como ponto de partida a cidade de Labuan Bajo (ilha das Flores) uma vez que saem diariamente deste local dezenas de tours que passam pela zona protegida.
.QUAL A MELHOR ALTURA DO ANO PARA VISITAR A ILHA DE KOMODO:
A melhor altura do ano para visitar não só a ilha de Komodo mas também praticamente todo o território indonésio é entre os meses de Junho e Setembro, altura em que os dias são maioritariamente solarengos e a probabilidade de ocorrência de chuva é relativamente menor. Na Indonésia existem duas estações distintas: a estação das chuvas que ocorre entre Outubro e Abril e a estação seca que acontece entre Junho e Setembro.
Tendo em conta que Yogyakarta se localizada numa região subtropical não é de excluir que, de forma ocasional, possam ocorrer perturbações climáticas que contrariem os padrões meteorológicos normais.
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.COMO ACEDER À INTERNET NA ILHA DE KOMODO E EM TODO O TERRITÓRIO INDONÉSIO:
Se for daquelas pessoas que não faz questão de estar ligado à internet em permanência, então a rede wifi do alojamento assim como dos bares, cafés e restaurantes que frequentar durante a sua estadia será certamente suficiente para as suas necessidades. No entanto, se fizer questão de se manter conectado ao mundo digital de forma frequente poderá fazer como nós e adquirir um prático e funcional eSim. Durante a nossa viagem pelo Sudeste Asiático usámos a Operadora Saily que mostrou estar sempre à altura das nossa exigências, mesmo em algumas regiões mais remotas. Se optar por esta solução utilize os nossos códigos (PAULAE8084 & JOAOEN5015) e consiga 5 USD de desconto na sua primeira compra.
.VISTO E FORMALIDADES FRONTEIRIÇAS PARA A INDONÉSIA:
Para qualquer viagem de cariz turístico, os cidadãos portugueses não necessitam de visto para estadias inferiores a 30 dias. À sua chegada à Indonésia o visitante deverá estar munido de um passaporte com validade de pelo menos seis meses no qual, depois de pagar uma taxa Rp 500.000, será carimbada a devida autorização de entrada no país. Se tal como nós pretender permanecer por um período entre 30 e 60 dias deverá deslocar-se ao consulado da Indonésia ou realizar todo o processo através deste SITE. Este visto poderá ser prolongado duas vezes (por 30 dias cada) até um período máximo de 120 dias.
.CUIDADOS DE SAÚDE:
As ilhas de Komodo e das Flores são por norma destinos que exigem grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do inicio a viagem.
As ilhas de Komodo e das Flores são por norma destinos que exigem grandes preocupações a nível de saúde, contudo sugerimos a realização da consulta do viajante antes do inicio a viagem.
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